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sexta-feira, 26 de outubro de 2012
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Eclesiastes
Eclesiastes
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CAPÍTULO 1
1 PALAVRAS do
pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém.
CAPÍTULO 1
2 Vaidade de
vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.
CAPÍTULO 1
3 Que proveito tem o
homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol?
CAPÍTULO 1
4 Uma geração vai, e
outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.
CAPÍTULO 1
5 Nasce o sol, e o
sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu.
CAPÍTULO 1
6 O vento vai para o
sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e
volta fazendo os seus circuitos.
CAPÍTULO 1
7 Todos os rios vão
para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão,
para ali tornam eles a correr.
CAPÍTULO 1
8 Todas as coisas
são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver,
nem os ouvidos se enchem de ouvir.
CAPÍTULO 1
9 O que foi, isso é
o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo
debaixo do sol.
CAPÍTULO 1
10 Há alguma coisa de
que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram
antes de nós.
CAPÍTULO 1
11 Já não há
lembrança das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas
não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois.
CAPÍTULO 1
12 Eu, o pregador,
fui rei sobre Israel em Jerusalém.
CAPÍTULO 1
13 E apliquei o meu
coração a esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede
debaixo do céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para
nela os exercitar.
CAPÍTULO 1
14 Atentei para todas
as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de
espírito.
CAPÍTULO 1
15 Aquilo que é torto
não se pode endireitar; aquilo que falta não se pode calcular.
CAPÍTULO 1
16 Falei eu com o meu
coração, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos
os que houve antes de mim em Jerusalém; e o meu coração contemplou
abundantemente a sabedoria e o conhecimento.
CAPÍTULO 1
17 E apliquei o meu
coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras, e vim
a saber que também isto era aflição de espírito.
CAPÍTULO 1
18 Porque na muita
sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento, aumenta em dor.
CAPÍTULO 2
1 DISSE eu no meu
coração: Ora vem, eu te provarei com alegria; portanto goza o prazer; mas eis
que também isso era vaidade.
CAPÍTULO 2
2 Ao riso disse:
Está doido; e da alegria: De que serve esta?
CAPÍTULO 2
3 Busquei no meu
coração como estimular com vinho a minha carne (regendo porém o meu coração
com sabedoria), e entregar-me à loucura, até ver o que seria melhor que os
filhos dos homens fizessem debaixo do céu durante o número dos dias de sua
vida.
CAPÍTULO 2
4 Fiz para mim obras
magníficas; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas.
CAPÍTULO 2
5 Fiz para mim
hortas e jardins, e plantei neles árvores de toda a espécie de fruto.
CAPÍTULO 2
6 Fiz para mim
tanques de águas, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores.
CAPÍTULO 2
7 Adquiri servos e
servas, e tive servos nascidos em casa; também tive grandes possessões de
gados e ovelhas, mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém.
CAPÍTULO 2
8 Amontoei também
para mim prata e ouro, e tesouros dos reis e das províncias; provi-me de
cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens; e de instrumentos
de música de toda a espécie.
CAPÍTULO 2
9 E fui
engrandecido, e aumentei mais do que todos os que houve antes de mim em
Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria.
CAPÍTULO 2
10 E tudo quanto
desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o meu coração de alegria
alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha
porção de todo o meu trabalho.
CAPÍTULO 2
11 E olhei eu para
todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que
eu, trabalhando, tinha feito, e eis que tudo era vaidade e aflição de
espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol.
CAPÍTULO 2
12 Então passei a
contemplar a sabedoria, e a loucura e a estultícia. Pois que fará o homem que
seguir ao rei? O mesmo que outros já fizeram.
CAPÍTULO 2
13 Então vi eu que a
sabedoria é mais excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente
do que as trevas.
CAPÍTULO 2
14 Os olhos do homem
sábio estão na sua cabeça, mas o louco anda em trevas; então também entendi
eu que o mesmo lhes sucede a ambos.
CAPÍTULO 2
15 Assim eu disse no
meu coração: Como acontece ao tolo, assim me sucederá a mim; por que então
busquei eu mais a sabedoria? Então disse no meu coração que também isto era
vaidade.
CAPÍTULO 2
16 Porque nunca
haverá mais lembrança do sábio do que do tolo; porquanto de tudo, nos dias
futuros, total esquecimento haverá. E como morre o sábio, assim morre o tolo!
CAPÍTULO 2
17 Por isso odiei
esta vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é
vaidade e aflição de espírito.
CAPÍTULO 2
18 Também eu odiei
todo o meu trabalho, que realizei debaixo do sol, visto que eu havia de
deixá-lo ao homem que viesse depois de mim.
CAPÍTULO 2
19 E quem sabe se
será sábio ou tolo? Todavia, se assenhoreará de todo o meu trabalho que
realizei e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isto é vaidade.
CAPÍTULO 2
20 Então eu me volvi
e entreguei o meu coração ao desespero no tocante ao trabalho, o qual
realizei debaixo do sol.
CAPÍTULO 2
21 Porque há homem
cujo trabalho é feito com sabedoria, conhecimento, e destreza; contudo
deixará o seu trabalho como porção de quem nele não trabalhou; também isto é
vaidade e grande mal.
CAPÍTULO 2
22 Porque, que mais
tem o homem de todo o seu trabalho, e da aflição do seu coração, em que ele
anda trabalhando debaixo do sol?
CAPÍTULO 2
23 Porque todos os
seus dias são dores, e a sua ocupação é aflição; até de noite não descansa o
seu coração; também isto é vaidade.
CAPÍTULO 2
24 Não há nada melhor
para o homem do que comer e beber, e fazer com que sua alma goze do bem do
seu trabalho. Também vi que isto vem da mão de Deus.
CAPÍTULO 2
25 Pois quem pode
comer, ou quem pode gozar melhor do que eu?
CAPÍTULO 2
26 Porque ao homem
que é bom diante dele, dá Deus sabedoria e conhecimento e alegria; mas ao
pecador dá trabalho, para que ele ajunte, e amontoe, para dá-lo ao que é bom
perante Deus. Também isto é vaidade e aflição de espírito.
CAPÍTULO 3
1 TUDO tem o seu
tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
CAPÍTULO 3
2 Há tempo de
nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se
plantou;
CAPÍTULO 3
3 Tempo de matar, e
tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
CAPÍTULO 3
4 Tempo de chorar, e
tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
CAPÍTULO 3
5 Tempo de espalhar
pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de
abraçar;
CAPÍTULO 3
6 Tempo de buscar, e
tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
CAPÍTULO 3
7 Tempo de rasgar, e
tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
CAPÍTULO 3
8 Tempo de amar, e
tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
CAPÍTULO 3
9 Que proveito tem o
trabalhador naquilo em que trabalha?
CAPÍTULO 3
10 Tenho visto o
trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.
CAPÍTULO 3
11 Tudo fez formoso
em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa
descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.
CAPÍTULO 3
12 Já tenho entendido
que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida;
CAPÍTULO 3
13 E também que todo
o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de
Deus.
CAPÍTULO 3
14 Eu sei que tudo
quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se
lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.
CAPÍTULO 3
15 O que é, já foi; e
o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.
CAPÍTULO 3
16 Vi mais debaixo do
sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar da justiça havia
iniqüidade.
CAPÍTULO 3
17 Eu disse no meu
coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o
propósito e para toda a obra.
CAPÍTULO 3
18 Disse eu no meu
coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para
que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais.
CAPÍTULO 3
19 Porque o que
sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes
sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo
fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos
são vaidade.
CAPÍTULO 3
20 Todos vão para um
lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.
CAPÍTULO 3
21 Quem sabe que o
fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da
terra?
CAPÍTULO 3
22 Assim que tenho
visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras,
porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o que será
depois dele?
CAPÍTULO 4
1 DEPOIS voltei-me,
e atentei para todas as opressões que se fazem debaixo do sol; e eis que vi
as lágrimas dos que foram oprimidos e dos que não têm consolador, e a força
estava do lado dos seus opressores; mas eles não tinham consolador.
CAPÍTULO 4
2 Por isso eu louvei
os que já morreram, mais do que os que vivem ainda.
CAPÍTULO 4
3 E melhor que uns e
outros é aquele que ainda não é; que não viu as más obras que se fazem
debaixo do sol.
CAPÍTULO 4
4 Também vi eu que
todo o trabalho, e toda a destreza em obras, traz ao homem a inveja do seu
próximo. Também isto é vaidade e aflição de espírito.
CAPÍTULO 4
5 O tolo cruza as
suas mãos, e come a sua própria carne.
CAPÍTULO 4
6 Melhor é a mão
cheia com descanso do que ambas as mãos cheias com trabalho, e aflição de
espírito.
CAPÍTULO 4
7 Outra vez me
voltei, e vi vaidade debaixo do sol.
CAPÍTULO 4
8 Há um que é só, e
não tem ninguém, nem tampouco filho nem irmão; e contudo não cessa do seu
trabalho, e também seus olhos não se satisfazem com riqueza; nem diz: Para
quem trabalho eu, privando a minha alma do bem? Também isto é vaidade e
enfadonha ocupação.
CAPÍTULO 4
9 Melhor é serem
dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
CAPÍTULO 4
10 Porque se um cair,
o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo,
não haverá outro que o levante.
CAPÍTULO 4
11 Também, se dois
dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará?
CAPÍTULO 4
12 E, se alguém
prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não
se quebra tão depressa.
CAPÍTULO 4
13 Melhor é a criança
pobre e sábia do que o rei velho e insensato, que não se deixa mais
admoestar.
CAPÍTULO 4
14 Porque um sai do
cárcere para reinar; enquanto outro, que nasceu em seu reino, torna-se pobre.
CAPÍTULO 4
15 Vi a todos os
viventes andarem debaixo do sol com a criança, a sucessora, que ficará no seu
lugar.
CAPÍTULO 4
16 Não tem fim todo o
povo que foi antes dele; tampouco os que lhe sucederem se alegrarão dele. Na
verdade que também isto é vaidade e aflição de espírito.
CAPÍTULO 5
1 GUARDA o teu pé,
quando entrares na casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que
oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal.
CAPÍTULO 5
2 Não te precipites
com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma
diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a terra; assim
sejam poucas as tuas palavras.
CAPÍTULO 5
3 Porque, da muita
ocupação vêm os sonhos, e a voz do tolo da multidão das palavras.
CAPÍTULO 5
4 Quando a Deus
fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; o
que votares, paga-o.
CAPÍTULO 5
5 Melhor é que não
votes do que votares e não cumprires.
CAPÍTULO 5
6 Não consintas que
a tua boca faça pecar a tua carne, nem digas diante do anjo que foi erro; por
que razão se iraria Deus contra a tua voz, e destruiria a obra das tuas mãos?
CAPÍTULO 5
7 Porque, como na
multidão dos sonhos há vaidades, assim também nas muitas palavras; mas tu
teme a Deus.
CAPÍTULO 5
8 Se vires em alguma
província opressão do pobre, e violência do direito e da justiça, não te
admires de tal procedimento; pois quem está altamente colocado tem superior
que o vigia; e há mais altos do que eles.
CAPÍTULO 5
9 O proveito da
terra é para todos; até o rei se serve do campo.
CAPÍTULO 5
10 Quem amar o
dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará da
renda; também isto é vaidade.
CAPÍTULO 5
11 Onde os bens se
multiplicam, ali se multiplicam também os que deles comem; que mais proveito,
pois, têm os seus donos do que os ver com os seus olhos?
CAPÍTULO 5
12 Doce é o sono do
trabalhador, quer coma pouco quer muito; mas a fartura do rico não o deixa
dormir.
CAPÍTULO 5
13 Há um grave mal
que vi debaixo do sol, e atrai enfermidades: as riquezas que os seus donos
guardam para o seu próprio dano;
CAPÍTULO 5
14 Porque as mesmas
riquezas se perdem por qualquer má ventura, e havendo algum filho nada lhe
fica na sua mão.
CAPÍTULO 5
15 Como saiu do
ventre de sua mãe, assim nu tornará, indo-se como veio; e nada tomará do seu
trabalho, que possa levar na sua mão.
CAPÍTULO 5
16 Assim que também
isto é um grave mal que, justamente como veio, assim há de ir; e que proveito
lhe vem de trabalhar para o vento,
CAPÍTULO 5
17 E de haver comido
todos os seus dias nas trevas, e de haver padecido muito enfado, e
enfermidade, e furor?
CAPÍTULO 5
18 Eis aqui o que eu
vi, uma boa e bela coisa: comer e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu
trabalho, em que trabalhou debaixo do sol, todos os dias de vida que Deus lhe
deu, porque esta é a sua porção.
CAPÍTULO 5
19 E a todo o homem,
a quem Deus deu riquezas e bens, e lhe deu poder para delas comer e tomar a
sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus.
CAPÍTULO 5
20 Porque não se
lembrará muito dos dias da sua vida; porquanto Deus lhe enche de alegria o
seu coração.
CAPÍTULO 6
1 HÁ um mal que
tenho visto debaixo do sol, e é mui freqüente entre os homens:
CAPÍTULO 6
2 Um homem a quem
Deus deu riquezas, bens e honra, e nada lhe falta de tudo quanto a sua alma
deseja, e Deus não lhe dá poder para daí comer, antes o estranho lho come;
também isto é vaidade e má enfermidade.
CAPÍTULO 6
3 Se o homem gerar
cem filhos, e viver muitos anos, e os dias dos seus anos forem muitos, e se a
sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura, digo que um
aborto é melhor do que ele.
CAPÍTULO 6
4 Porquanto debalde
veio, e em trevas se vai, e de trevas se cobre o seu nome.
CAPÍTULO 6
5 E ainda que nunca
viu o sol, nem conheceu nada, mais descanso tem este do que aquele.
CAPÍTULO 6
6 E, ainda que
vivesse duas vezes mil anos e não gozasse o bem, não vão todos para um mesmo
lugar?
CAPÍTULO 6
7 Todo o trabalho do
homem é para a sua boca, e contudo nunca se satisfaz o seu espírito.
CAPÍTULO 6
8 Porque, que mais
tem o sábio do que o tolo? E que mais tem o pobre que sabe andar perante os
vivos?
CAPÍTULO 6
9 Melhor é a vista
dos olhos do que o vaguear da cobiça; também isto é vaidade e aflição de
espírito.
CAPÍTULO 6
10 Seja qualquer o
que for, já o seu nome foi nomeado, e sabe-se que é homem, e que não pode
contender com o que é mais forte do que ele.
CAPÍTULO 6
11 Na verdade que há
muitas coisas que multiplicam a vaidade; que mais tem o homem de melhor?
CAPÍTULO 6
12 Pois, quem sabe o
que é bom nesta vida para o homem, por todos os dias da sua vida de vaidade,
os quais gasta como sombra? Quem declarará ao homem o que será depois dele
debaixo do sol?
CAPÍTULO 7
1 MELHOR é a boa
fama do que o melhor ungüento, e o dia da morte do que o dia do nascimento de
alguém.
CAPÍTULO 7
2 Melhor é ir à casa
onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de
todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração.
CAPÍTULO 7
3 Melhor é a mágoa
do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração.
CAPÍTULO 7
4 O coração dos
sábios está na casa do luto, mas o coração dos tolos na casa da alegria.
CAPÍTULO 7
5 Melhor é ouvir a
repreensão do sábio, do que ouvir alguém a canção do tolo.
CAPÍTULO 7
6 Porque qual o
crepitar dos espinhos debaixo de uma panela, tal é o riso do tolo; também
isto é vaidade.
CAPÍTULO 7
7 Verdadeiramente
que a opressão faria endoidecer até ao sábio, e o suborno corrompe o coração.
CAPÍTULO 7
8 Melhor é o fim das
coisas do que o princípio delas; melhor é o paciente de espírito do que o
altivo de espírito.
CAPÍTULO 7
9 Não te apresses no
teu espírito a irar-te, porque a ira repousa no íntimo dos tolos.
CAPÍTULO 7
10 Nunca digas: Por
que foram os dias passados melhores do que estes? Porque não provém da
sabedoria esta pergunta.
CAPÍTULO 7
11 Tão boa é a
sabedoria como a herança, e dela tiram proveito os que vêem o sol.
CAPÍTULO 7
12 Porque a sabedoria
serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência do
conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.
CAPÍTULO 7
13 Atenta para a obra
de Deus; porque quem poderá endireitar o que ele fez torto?
CAPÍTULO 7
14 No dia da
prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque também
Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há
de vir depois dele.
CAPÍTULO 7
15 Tudo isto vi nos
dias da minha vaidade: há justo que perece na sua justiça, e há ímpio que
prolonga os seus dias na sua maldade.
CAPÍTULO 7
16 Não sejas
demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti
mesmo?
CAPÍTULO 7
17 Não sejas
demasiadamente ímpio, nem sejas louco; por que morrerias fora de teu tempo?
CAPÍTULO 7
18 Bom é que retenhas
isto, e também daquilo não retires a tua mão; porque quem teme a Deus escapa
de tudo isso.
CAPÍTULO 7
19 A sabedoria
fortalece ao sábio, mais do que dez poderosos que haja na cidade.
CAPÍTULO 7
20 Na verdade que não
há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque.
CAPÍTULO 7
21 Tampouco apliques
o teu coração a todas as palavras que se disserem, para que não venhas a
ouvir o teu servo amaldiçoar-te.
CAPÍTULO 7
22 Porque o teu
coração também já confessou que muitas vezes tu amaldiçoaste a outros.
CAPÍTULO 7
23 Tudo isto provei-o
pela sabedoria; eu disse: Sabedoria adquirirei; mas ela ainda estava longe de
mim.
CAPÍTULO 7
24 O que já sucedeu é
remoto e profundíssimo; quem o achará?
CAPÍTULO 7
25 Eu apliquei o meu
coração para saber, e inquirir, e buscar a sabedoria e a razão das coisas, e
para conhecer que a impiedade é insensatez e que a estultícia é loucura.
CAPÍTULO 7
26 E eu achei uma
coisa mais amarga do que a morte, a mulher cujo coração são redes e laços, e
cujas mãos são ataduras; quem for bom diante de Deus escapará dela, mas o
pecador virá a ser preso por ela.
CAPÍTULO 7
27 Vedes aqui, isto
achei, diz o pregador, conferindo uma coisa com a outra para achar a razão
delas;
CAPÍTULO 7
28 A qual ainda busca
a minha alma, porém ainda não a achei; um homem entre mil achei eu, mas uma
mulher entre todas estas não achei.
CAPÍTULO 7
29 Eis aqui, o que
tão-somente achei: que Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas
astúcias.
CAPÍTULO 8
1 QUEM é como o
sábio? E quem sabe a interpretação das coisas? A sabedoria do homem faz
brilhar o seu rosto, e a dureza do seu rosto se muda.
CAPÍTULO 8
2 Eu digo: Observa o
mandamento do rei, e isso em consideração ao juramento que fizeste a Deus.
CAPÍTULO 8
3 Não te apresses a
sair da presença dele, nem persistas em alguma coisa má, porque ele faz tudo
o que quer.
CAPÍTULO 8
4 Porque a palavra
do rei tem poder; e quem lhe dirá: Que fazes?
CAPÍTULO 8
5 Quem guardar o
mandamento não experimentará nenhum mal; e o coração do sábio discernirá o
tempo e o juízo.
CAPÍTULO 8
6 Porque para todo o
propósito há seu tempo e juízo; porquanto a miséria do homem pesa sobre ele.
CAPÍTULO 8
7 Porque não sabe o
que há de suceder, e quando há de ser, quem lho dará a entender?
CAPÍTULO 8
8 Nenhum homem há
que tenha domínio sobre o espírito, para o reter; nem tampouco tem ele poder
sobre o dia da morte; como também não há licença nesta peleja; nem tampouco a
impiedade livrará aos ímpios.
CAPÍTULO 8
9 Tudo isto vi
quando apliquei o meu coração a toda a obra que se faz debaixo do sol; tempo
há em que um homem tem domínio sobre outro homem, para desgraça sua.
CAPÍTULO 8
10 Assim também vi os
ímpios, quando os sepultavam; e eles entravam, e saíam do lugar santo; e
foram esquecidos na cidade, em que assim fizeram; também isso é vaidade.
CAPÍTULO 8
11 Porquanto não se
executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos
homens está inteiramente disposto para fazer o mal.
CAPÍTULO 8
12 Ainda que o
pecador faça o mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, contudo eu sei com
certeza, que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temem diante dele.
CAPÍTULO 8
13 Porém o ímpio não
irá bem, e ele não prolongará os seus dias, que são como a sombra; porque ele
não teme diante de Deus.
CAPÍTULO 8
14 Ainda há outra
vaidade que se faz sobre a terra: que há justos a quem sucede segundo as
obras dos ímpios, e há ímpios a quem sucede segundo as obras dos justos. Digo
que também isto é vaidade.
CAPÍTULO 8
15 Então louvei eu a
alegria, porquanto para o homem nada há melhor debaixo do sol do que comer,
beber e alegrar-se; porque isso o acompanhará no seu trabalho nos dias da sua
vida que Deus lhe dá debaixo do sol.
CAPÍTULO 8
16 Aplicando eu o meu
coração a conhecer a sabedoria, e a ver o trabalho que há sobre a terra (que
nem de dia nem de noite vê o homem sono nos seus olhos);
CAPÍTULO 8
17 Então vi toda a
obra de Deus, que o homem não pode perceber, a obra que se faz debaixo do
sol, por mais que trabalhe o homem para a descobrir, não a achará; e, ainda
que diga o sábio que a conhece, nem por isso a poderá compreender.
CAPÍTULO 9
1 DEVERAS todas
estas coisas considerei no meu coração, para declarar tudo isto: que os
justos, e os sábios, e as suas obras, estão nas mãos de Deus, e também o
homem não conhece nem o amor nem o ódio; tudo passa perante ele.
CAPÍTULO 9
2 Tudo sucede
igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro,
como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao
bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento.
CAPÍTULO 9
3 Este é o mal que
há entre tudo quanto se faz debaixo do sol; a todos sucede o mesmo; e que
também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade, e que há
desvarios no seu coração enquanto vivem, e depois se vão aos mortos.
CAPÍTULO 9
4 Ora, para aquele
que está entre os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o
leão morto).
CAPÍTULO 9
5 Porque os vivos
sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco
terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento.
CAPÍTULO 9
6 Também o seu amor,
o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para
sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.
CAPÍTULO 9
7 Vai, pois, come
com alegria o teu pão e bebe com coração contente o teu vinho, pois já Deus
se agrada das tuas obras.
CAPÍTULO 9
8 Em todo o tempo
sejam alvas as tuas roupas, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.
CAPÍTULO 9
9 Goza a vida com a
mulher que amas, todos os dias da tua vida vã, os quais Deus te deu debaixo
do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida,
e no teu trabalho, que tu fizeste debaixo do sol.
CAPÍTULO 9
10 Tudo quanto te
vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura,
para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria
alguma.
CAPÍTULO 9
11 Voltei-me, e vi
debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem dos fortes a batalha,
nem tampouco dos sábios o pão, nem tampouco dos prudentes as riquezas, nem
tampouco dos entendidos o favor, mas que o tempo e a oportunidade ocorrem a
todos.
CAPÍTULO 9
12 Que também o homem
não sabe o seu tempo; assim como os peixes que se pescam com a rede maligna,
e como os passarinhos que se prendem com o laço, assim se enlaçam também os
filhos dos homens no mau tempo, quando cai de repente sobre eles.
CAPÍTULO 9
13 Também vi esta
sabedoria debaixo do sol, que para mim foi grande:
CAPÍTULO 9
14 Houve uma pequena
cidade em que havia poucos homens, e veio contra ela um grande rei, e a
cercou e levantou contra ela grandes baluartes;
CAPÍTULO 9
15 E encontrou-se
nela um sábio pobre, que livrou aquela cidade pela sua sabedoria, e ninguém
se lembrava daquele pobre homem.
CAPÍTULO 9
16 Então disse eu:
Melhor é a sabedoria do que a força, ainda que a sabedoria do pobre foi
desprezada, e as suas palavras não foram ouvidas.
CAPÍTULO 9
17 As palavras dos
sábios devem em silêncio ser ouvidas, mais do que o clamor do que domina
entre os tolos.
CAPÍTULO 9
18 Melhor é a
sabedoria do que as armas de guerra, porém um só pecador destrói muitos bens.
CAPÍTULO 10
1 ASSIM como as
moscas mortas fazem exalar mau cheiro e inutilizar o ungüento do perfumador,
assim é, para o famoso em sabedoria e em honra, um pouco de estultícia.
CAPÍTULO 10
2 O coração do sábio
está à sua direita, mas o coração do tolo está à sua esquerda.
CAPÍTULO 10
3 E, até quando o
tolo vai pelo caminho, falta-lhe o seu entendimento e diz a todos que é tolo.
CAPÍTULO 10
4 Levantando-se
contra ti o espírito do governador, não deixes o teu lugar, porque a
submissão é um remédio que aplaca grandes ofensas.
CAPÍTULO 10
5 Ainda há um mal
que vi debaixo do sol, como o erro que procede do governador.
CAPÍTULO 10
6 A estultícia está
posta em grandes alturas, mas os ricos estão assentados em lugar baixo.
CAPÍTULO 10
7 Vi os servos a
cavalo, e os príncipes andando sobre a terra como servos.
CAPÍTULO 10
8 Quem abrir uma
cova, nela cairá, e quem romper um muro, uma cobra o morderá.
CAPÍTULO 10
9 Aquele que
transporta pedras, será maltratado por elas, e o que rachar lenha expõe-se ao
perigo.
CAPÍTULO 10
10 Se estiver
embotado o ferro, e não se afiar o corte, então se deve redobrar a força; mas
a sabedoria é excelente para dirigir.
CAPÍTULO 10
11 Seguramente a
serpente morderá antes de estar encantada, e o falador não é melhor.
CAPÍTULO 10
12 Nas palavras da
boca do sábio há favor, porém os lábios do tolo o devoram.
CAPÍTULO 10
13 O princípio das
palavras da sua boca é a estultícia, e o fim do seu falar um desvario
péssimo.
CAPÍTULO 10
14 O tolo multiplica
as palavras, porém, o homem não sabe o que será; e quem lhe fará saber o que
será depois dele?
CAPÍTULO 10
15 O trabalho dos
tolos a cada um deles fatiga, porque não sabem como ir à cidade.
CAPÍTULO 10
16 Ai de ti, ó terra,
quando seu rei é uma criança, e cujos príncipes comem de manhã.
CAPÍTULO 10
17 Bem-aventurada tu,
ó terra, quando seu rei é filho dos nobres, e seus príncipes comem a tempo,
para se fortalecerem, e não para bebedice.
CAPÍTULO 10
18 Por muita preguiça
se enfraquece o teto, e pela frouxidão das mãos a casa goteja.
CAPÍTULO 10
19 Para rir se fazem
banquetes, e o vinho produz alegria, e por tudo o dinheiro responde.
CAPÍTULO 10
20 Nem ainda no teu
pensamento amaldiçoes ao rei, nem tampouco no mais interior da tua recâmara
amaldiçoes ao rico; porque as aves dos céus levariam a voz, e os que têm asas
dariam notícia do assunto.
CAPÍTULO 11
1 LANÇA o teu pão
sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.
CAPÍTULO 11
2 Reparte com sete,
e ainda até com oito, porque não sabes que mal haverá sobre a terra.
CAPÍTULO 11
3 Estando as nuvens
cheias, derramam a chuva sobre a terra, e caindo a árvore para o sul, ou para
o norte, no lugar em que a árvore cair ali ficará.
CAPÍTULO 11
4 Quem observa o
vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará.
CAPÍTULO 11
5 Assim como tu não
sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da
mulher grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as
coisas.
CAPÍTULO 11
6 Pela manhã semeia
a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual
prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas.
CAPÍTULO 11
7 Certamente suave é
a luz, e agradável é aos olhos ver o sol.
CAPÍTULO 11
8 Porém, se o homem
viver muitos anos, e em todos eles se alegrar, também se deve lembrar dos
dias das trevas, porque hão de ser muitos. Tudo quanto sucede é vaidade.
CAPÍTULO 11
9 Alegra-te, jovem,
na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda
pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que
por todas estas coisas te trará Deus a juízo.
CAPÍTULO 11
10 Afasta, pois, a
ira do teu coração, e remove da tua carne o mal, porque a adolescência e a
juventude são vaidade.
CAPÍTULO 12
1 LEMBRA-TE também
do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e
cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento;
CAPÍTULO 12
2 Antes que se
escureçam o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens
depois da chuva;
CAPÍTULO 12
3 No dia em que
tremerem os guardas da casa, e se encurvarem os homens fortes, e cessarem os
moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas;
CAPÍTULO 12
4 E as portas da rua
se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e se levantar à voz das
aves, e todas as filhas da música se abaterem.
CAPÍTULO 12
5 Como também quando
temerem o que é alto, e houver espantos no caminho, e florescer a amendoeira,
e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua
casa eterna, e os pranteadores andarão rodeando pela praça;
CAPÍTULO 12
6 Antes que se rompa
o cordão de prata, e se quebre o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto
à fonte, e se quebre a roda junto ao poço,
CAPÍTULO 12
7 E o pó volte à
terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.
CAPÍTULO 12
8 Vaidade de
vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.
CAPÍTULO 12
9 E, quanto mais
sábio foi o pregador, tanto mais ensinou ao povo sabedoria; e atentando, e
esquadrinhando, compôs muitos provérbios.
CAPÍTULO 12
10 Procurou o
pregador achar palavras agradáveis; e escreveu-as com retidão, palavras de
verdade.
CAPÍTULO 12
11 As palavras dos
sábios são como aguilhões, e como pregos, bem fixados pelos mestres das
assembléias, que nos foram dadas pelo único Pastor.
CAPÍTULO 12
12 E, demais disto,
filho meu, atenta: não há limite para fazer livros, e o muito estudar é
enfado da carne.
CAPÍTULO 12
13 De tudo o que se
tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é
o dever de todo o homem.
CAPÍTULO 12
14 Porque Deus há de
trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom,
quer seja mau.
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Texto Bíblico Gerado por: Bíblia Sagrada Versão Digital 5.5
Software By Marcelo Ribeiro de Oliveira.
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