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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Dogmas da Igreja Católica



Dogmas da Igreja Católica - Geral
DOGMAS DA SANTA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA

(Pesquisa e formatação, Maria)

Estes são, em síntese, os Dogmas da Igreja Católica. Qualquer católico que duvidar deles e pregar o contrário está automaticamente excluído da Igreja, ?latae sententiae?, isso é, sem precisar de documento oficial do Papa. Esta pessoa não pode mais participar validamente de qualquer sacramento, pois estará em estado de falta grave por sacrilégio.

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Neste texto passamos de uma forma sintética creio que 100% dos Dogmas da Igreja. Nos textos a parte e que seguem, eles estão explicados e provados um a um, com base nos documentos da Igreja e nas Escrituras.

O termo ?dogma? provém da língua grega, ?dógma?, que significa ?opinião? e ?decisão?. No Novo Testamento, é empregado no sentido de decisão comum sobre uma questão, tomada pelos apóstolos (cf. At 15,28). Os Padres da Igreja, antigos escritores eclesiásticos, usavam a palavra dogma para designar o conjunto dos ensinamentos e das normas de Jesus e também uma decisão da Igreja.

Pouco a pouco, a Igreja, com o auxílio dos teólogos e pensadores cristãos, precisou e esclareceu o sentido de dogma. Na linguagem atual do Magistério e da Teologia, o ?dogma? é uma doutrina na qual a Igreja: quer com um juízo solene, quer mediante o magistério ordinário e universal, propõe de maneira definitiva. É uma verdade revelada, de uma forma que obriga o povo cristão a crer nele, em sua totalidade, de modo que sua negação é repelida como heresia e estigmatizada com anátema. (Marcelo Semeraro, professor de teologia).

Definidos pelo magistério da Igreja de maneira clara e definitiva, os dogmas são verdades de fé, contidas na Bíblia e na Tradição. Não se tratam de invenções novas, ou coisa apenas dos homens.
Na Igreja os dogmas são importantes, porque ajudam os cristãos a se manterem fiéis na fé genuína do cristianismo. ?Os dogmas são como placas que indicam o caminho de nossa fé. Foram criados para ajudar a gente a se manter no rumo do Santuário vivo, que é Jesus? (CNBB. Com Maria, Rumo ao Novo Milênio. pág. 81).
Muitos protestantes combatem os Dogmas da Igreja católica, entretanto não percebem que os dogmas são fundamentos doutrinários que não permitem divergências, e levam a unidade da Igreja. Então é justamente porque eles não têm dogma algum, é que se dividem de uma forma tão brutal.

Para que o ensinamento divino contido nas Sagradas Escrituras seja um dogma são necessárias duas condições:
1) O sentido deve estar suficientemente manifestado.
2) Esta doutrina deve ser proposta pela Igreja como revelada. Quando o texto das Escrituras estiver definido pela igreja como contendo um dogma revelado, com sentido preciso e determinado, é um dever estrito para os católicos aceitá-lo.
\"O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.\" (Mateus, 24, 35)
\"Mas, ainda que alguém - nós ou um anjo baixado do céu - vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema\". (Epístola de São Paulo aos Gálatas, 1, 8)
E é com a autoridade que Jesus outorgou a São Pedro e os demais discípulos que a Igreja define os dogmas. No Catecismo da Igreja Católica encontramos as seguintes definições sobre dogmas:

D.39.1 Definição dos dogmas pela autoridade pela Igreja
§88 O Magistério da Igreja empenha plenamente a autoridade que recebeu de Cristo quando define dogmas, isto é, quando, utilizando uma forma que obriga o povo cristão a uma adesão irrevogável de fé, propõe verdades contidas na Revelação divina ou verdades que com estas têm uma conexão necessária.

D.39.3 Dogmas de fé
§89 Há uma conexão orgânica entre nossa vida espiritual e os dogmas. Os dogmas são luzes no caminho de nossa fé que o iluminam e tornam seguro. Na verdade, se nossa vida for reta, nossa inteligência e nosso coração estarão abertos para acolher a luz dos dogmas da fé.
§90 Os laços mútuos e a coerência dos dogmas podem ser encontrados no conjunto da Revelação do Mistério de Cristo. \"Existe uma ordem ou \'hierarquia\' das verdades da doutrina católica, já que o nexo delas com o fundamento da fé cristã é diferente.\"
A seguinte compilação de todos os Dogmas da Igreja Católica foi obtida do trabalho do Dr. Ludwig Ott, Fundamentos do Dogma Católico , publicado pelo Mercier Press Ltd., Cork, Irlanda, 1955. Este livro tem o Imprimatur do Bispo Cornelius. Reimpresso nos EUA pela Tan Books and Publishers, Rockford, Illinois, 1974.

I. A Unidade e a Trindade de Deus
1. Deus, nosso Criador e Senhor, pode ser conhecido, com absoluta certeza, pela luz natural da razão das coisas criadas.
2. A existência de Deus não é meramente um objeto de conhecimento racional, mas também um objeto da fé sobrenatural.
3. A Natureza de Deus é incompreensível para os homens.
4. Os bem-aventurados no Céu possuem um conhecimento intuitivo imediato da Essência Divina.
5. A visão imediata de Deus transcende a força natural da percepção da alma humana, e é, portanto, sobrenatural.
6. A alma requer a luz da glória para a visão imediata de Deus.
7. A Essência de Deus é igualmente incompreensível para o bem-aventurado no Céu.
8. Os atributos divinos são realmente idênticos entre si e com a Divina Essência.
9. Deus é absolutamente perfeito.
10. Deus é verdadeiramente infinito em toda a perfeição.
11. Deus é absolutamente simples.
12. Há somente um Deus.
13. O Deus único é, no sentido ontológico, o verdadeiro Deus.
14. Deus possui um poder infinito de percepção.
15. Deus é verdade absoluta.
16. Deus é absolutamente fiel.
17. Deus é absoluta bondade ontológica Nele mesmo e em relação aos outros.
18. Deus é absoluta bondade moral ou santidade.
19. Deus é absoluta benignidade.
20. Deus é absolutamente imutável.
21. Deus é eterno.
22. Deus é imenso ou absolutamente imensurável.
23. Deus está presente em todo o lugar no espaço criado.
24. O conhecimento de Deus é infinito.
25. O conhecimento de Deus é pura e simplesmente atual e verdadeiro.
26. O conhecimento de Deus é subsistente.
27. Deus conhece tudo que é meramente possível pelo conhecimento da inteligência simples.
28. Deus conhece todas as coisas reais do passado, presente e futuro.
29. Pelo conhecimento da visão, Deus também prevê as futuras ações livres das criaturas racionais com a certeza infalível.
30. A Vontade Divina de Deus é infinita.
31. Deus Se ama pela necessidade, mas ama e deseja a criação de coisas extra-divinas, por sua vez, com liberdade.
32. Deus é Todo-Poderoso.
33. Deus é o Senhor dos céus e da terra.
34. Deus é infinitamente justo.
35. Deus é infinitamente misericordioso.
36. Em Deus há três Pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Cada uma das três Pessoas possui uma Divina Essência (numérica).
37. Em Deus há duas procissões divinas internas.
38. As Pessoas Divinas, não a Divina Natureza, são os sujeitos das procissões divinas internas (no sentido ativo e passivo).
39. A Segunda Pessoa Divina procede da Primeira Pessoa Divina pela geração, portanto é relacionada a Ele como Filho para o Pai.
40. O Espírito Santo procede do Pai e do Filho como de um único princípio através de uma única inspiração.
41. O Espírito Santo não procede através da geração, mas através da inspiração.
42. As relações em Deus são realmente idênticas com a Natureza Divina.
43. As Três Pessoas Divinas estão um em outro.
44. Todas as atividades ad extra de Deus são comuns para as Três Pessoas.

II. Deus o Criador
1. Tudo que existe fora de Deus foi, na sua total substância, produzido do nada por Deus.
2. Deus, ao criar o mundo foi movido pela Sua bondade.
3. O Universo foi criado para a glorificação de Deus.
4. As Três Pessoas Divinas são o único, princípio comum da criação.
5. Deus criou nosso mundo livre da compulsão exterior e necessidade interior.
6. Deus criou um mundo bom.
7. O mundo teve um começo no tempo.
8. Só Deus criou o mundo.
9. Deus mantém todas as coisas criadas na existência.
10. Deus, através da Sua Providência, protege e guia tudo que Ele criou.
11. O primeiro homem foi criado por Deus.
12. O homem consiste de duas partes essenciais - o corpo material e a alma espiritual.
13. A alma racional de per si é a forma essencial do corpo.
14. Cada ser humano possui uma alma individual.
15. Deus confere ao homem um destino sobrenatural.
16. Os nossos primeiros pais, antes da queda, eram dotados da graça santificante.
17. Em acréscimo ? graça santificante, os nossos primeiros pais eram dotados com o dom preternatural da imortalidade corporal.
18. Os nossos primeiros pais no Paraíso pecaram gravemente através da transgressão do mandamento probatório Divino.
19. Através do pecado os nossos primeiros pais perderam a graça santificante e provocaram a ira e a indignação de Deus.
20. Os nossos primeiros pais tornaram-se sujeitos ? morte e ? dominação do mal.
21. O pecado de Adão é transmitido ? sua posteridade, não pela imitação, mas pela descendência.
22. O pecado original é transmitido pela geração natural.
23. No estado de pecado original o homem é desprovido da graça santificante e tudo que isto implica, assim como os dons sobrenaturais da integridade.
24. As almas que partem desta vida no estado de pecado original são excluídas da Visão Beatífica de Deus.
25. No começo do tempo Deus criou as essências espirituais (anjos) do nada.
26. A natureza dos anjos é espiritual.
27. Os espíritos maus (demônios) foram criados bons por Deus; eles se tornaram perversos através das suas próprias faltas.
28. A tarefa secundária dos bons anjos é a proteção dos homens e o cuidado da sua salvação.
29. O mal possui certo domínio sobre a humanidade por causa do pecado do Adão.

III. Deus o Redentor
1. Jesus Cristo é verdadeiro Deus, e é verdadeiro Filho de Deus.
2. Cristo assumiu um corpo real, e não um corpo aparente.
3. Cristo assumiu não apenas um corpo, mas também uma alma racional.
4. Cristo foi verdadeiramente gerado e nascido de uma filha do Adão, a Virgem Maria.
5. As naturezas, humana e Divina estão unidas hipostaticamente (União mística) em Cristo, isto é, unida uma a outra numa Pessoa.
6. Na união hipostática cada uma das duas naturezas de Cristo continua intacta, imutável e independente uma para com a outra.
7. Cada uma das duas naturezas em Cristo possui sua vontade natural e seu próprio modo de operação.
8. A união hipostática da natureza humana de Cristo com o Logos Divino teve lugar no momento da concepção.
9. A união hipostática se efetuou com as Três Pessoas Divinas agindo em comum.
10. Apenas a segunda Pessoa Divina tornou-se Homem.
11. Não apenas como Deus, mas também como homem Jesus Cristo é o Filho natural de Deus.
12. O Deus-Homem Jesus Cristo deve ser venerado com um único modo de adoração, a adoração absoluta de latria que é devida somente a Deus.
13. As características e atividades Divina e humana de Cristo devem ser predicadas do único Verbo Encarnado.
14. Cristo era livre de todo o pecado, tanto do pecado original quanto do pecado pessoal.
15. A natureza humana de Cristo era passável.
16. O Filho de Deus se tornou homem para redimir os homens.
17. O homem caído não pode se redimir.
18. O Deus-Homem Jesus Cristo é um sacerdote régio.
19. Cristo Se ofereceu sobre a Cruz como um verdadeiro e distinto sacrifício.
20. Cristo pelo Seu sacrifício sobre a Cruz redimiu-nos e reconciliou-nos com Deus.
21. Cristo através da Sua paixão e morte mereceu a recompensa de Deus.
22. Após a Sua morte, a Alma de Cristo, que foi separada do Seu Corpo, desceu ? mansão dos mortos.
23. No terceiro dia após a Sua morte, Cristo ressuscitou gloriosamente dos mortos.
24. Cristo ascendeu em corpo e alma para o Céu e está sentado ? direita do Pai.

IV. A Mãe do Redentor
1. Maria é verdadeiramente a Mãe de Deus.
2. Maria foi concebida sem nenhuma mancha do pecado original. Maria concebeu pelo Espírito Santo sem a cooperação do homem.
3. Maria deu ? luz o seu Filho sem qualquer violação da sua integridade virginal. Após o nascimento de Jesus, Maria permaneceu Virgem.
4. Maria foi assunta em corpo e alma ao Céu.

V. Deus o Santificador
1. Há uma intervenção sobrenatural de Deus nas faculdades da alma, da qual precede a ação livre da vontade.
2. Há uma influência sobrenatural de Deus nas faculdades da alma que coincide no tempo com a ação livre da vontade do homem.
3. Para toda a ação salutar, é absolutamente necessária a graça sobrenatural interna de Deus (gratia elevans).
4. A graça sobrenatural interna é absolutamente necessária para o início da fé e salvação.
5. Sem o auxílio especial de Deus, o justificado não pode perseverar até o fim na justificação.
6. A pessoa justificada não é capaz na sua vida de evitar pecados, mesmo que sejam pecados veniais, sem o privilégio especial da graça de Deus.
7. Mesmo no estado de caído, o homem pode por sua natural força intelectual, saber as verdades religiosas e a moral.
8. Para o desempenho de ações moralmente boas, não se requer graça santificante.
9. No estado da natureza caída, é moralmente impossível ao homem sem a Revelação sobrenatural, saber facilmente, com absoluta certeza, e sem uma mescla de erro, toda verdade religiosa e moral da ordem natural.
10. A graça não pode ser merecida por obras naturais mesmo de condigno ou de côngrua. (Côngrua: pensão concedida aos párocos! Sinal de que o mérito da graça se obtém apenas pelas obras da fé. Não é doação do bem em si que trás o mérito da graça, e sim o desejo de fazer o bem a um irmão, o amor que se emprega na ação, porque Deus assim o deseja e pede.)
11. Deus dá toda a graça suficiente para a observação dos mandamentos divinos. (ninguém pode alegar que é tentado além de suas forças)
12. Deus, pela Sua eterna resolução da Vontade, tem determinado certos homens para bem-aventurança eterna. (Deus, ao criá-los, já sabe que livremente se salvarão)
13. Deus, por uma resolução eterna da Sua Vontade, predestina certos homens, por conta dos seus pecados previstos, para a rejeição eterna. (Deus, ao criá-los, já sabe que livremente irão se perder no inferno. Deus não interfere no seu livre desejo, como não interferiu com os anjos caídos. Estes homens recebem, como todos os outros, infinitas chances de salvação e rejeitam todas, por absoluta teimosia. Ao invés de amarem a Deus, eles decidem amar ao pecado, e morrem nele).
14. A vontade humana permanece livre sob a influência da graça eficaz, que não é irresistível.(Se fosse irresistível todos se salvariam, e então não haveria liberdade)
15. Há graça que é verdadeiramente suficiente e mesmo assim permanece ineficaz.(A graça da salvação é suficientemente dada também aos que se perdem, mas estes a rejeitam livremente).
16. As causas da Justificação (Definidas pelo Concílio de Trento):
1. A causa final é a honra de Deus e de Cristo e a vida eterna dos homens.
2. A causa eficiente é a misericórdia de Deus.
3. A causa meritória é Jesus Cristo, que como mediador entre Deus e os homens, se reconciliou por nós e mereceu-nos a graça pela qual nós somos justificados.
4. A causa instrumental da primeira justificação é o Sacramento do Batismo. Assim ela define que Fé é precondição necessária para justificação (dos adultos).
5. A causa formal é a Justiça de Deus, não pela qual Ele por Si é justo, mas a qual Ele nos faz justos, isto é, a Graça Santificante.
17. O pecador pode e deve preparar-se pelo auxílio da graça atual para o recebimento da graça pela qual ele é justificado.
18. A justificação de um adulto não é possível sem fé.
19. Além da fé, as ações futuras de disposição devem estar presentes. ( A pessoa deve desejar a sua salvação e lutar bravamente por ela, senão não haveria mérito pessoal. Não basta dizer que se aceitou Jesus, e dispensar os sacramentos que eles nos deixou)
20. A graça santificante santifica a alma.
21. A graça santificante torna o homem justo amigo de Deus.
22. A graça santificante torna o homem justo um filho de Deus e dá-lhe um clamor para a herança do céu.
23. As três virtudes Divinas ou teológicas da fé, esperança e caridade são infundidas com a graça santificante.
24. Sem a Revelação Divina especial ninguém pode conhecer a certeza da fé, se ele está em estado de graça.
25. O grau da graça justificante não é idêntico em todos os justos.
26. A graça pode ser aumentada com boas obras.
27. A graça pela qual nós somos justificados pode se perder, e é perdida por todo pecado grave.
28. Por suas boas obras, o homem justificado realmente adquire um clamor para a recompensa sobrenatural de Deus.
29. Um homem justo merece a si através de cada boa obra um aumento da graça santificante, vida eterna (se a morte encontra-o no estado de graça) e um aumento na glória celeste.

IV. A Igreja Católica
1. A Igreja Católica foi fundada por Deus-Homem Jesus Cristo.
2. Cristo fundou a Igreja Católica a fim de continuar a Sua obra da redenção por todo o tempo.
3. Cristo deu ? Sua Igreja uma constituição hierárquica.
4. Os poderes conferidos sobre os Apóstolos descendem para os Bispos.
5. Cristo nomeou o Apóstolo Pedro para ser o primeiro de todos os Apóstolos e ser a Cabeça visível de toda a Igreja Católica, pela sua nomeação imediata e pessoalmente para a primazia da jurisdição.
6. De acordo com o decreto de Cristo, Pedro terá sucessores na sua Primazia sobre toda a Igreja Católica e para todo o tempo.
7. Os sucessores de Pedro na Primazia são os Bispos de Roma.
8. O Papa possui poder de jurisdição completo e supremo sobre toda a Igreja Católica, não meramente nas matérias da fé e moral, mas também na disciplina e no governo da Igreja.
9. O Papa é infalível quando ele fala ex cathedra.
10. Pela virtude do direito Divino, os Bispos possuem um poder ordinário de governo sobre suas dioceses.
11. Cristo fundou a Igreja Católica.
12. Cristo é a Cabeça da Igreja Católica.
13. Na decisão final sobre doutrinas concernentes ? fé e moral, a Igreja Católica é infalível.
14. O objeto primário da Infalibilidade são as verdades formalmente reveladas da Doutrina Cristã concernentes ? fé e moral.
15. A totalidade dos Bispos é infalível, quando eles, ou reunidos em conselho geral ou espalhados sobre a terra propõem um ensinamento de fé ou moral como aquele que deve ser guardado por todos os fiéis.
16. A Igreja fundada por Cristo é única e una.
17. A Igreja fundada por Cristo é santa.
18. A Igreja fundada por Cristo é católica.
19. A Igreja fundada por Cristo é apostólica.
20. Tornar-se membros da Igreja Católica é necessário a todo o homem para a salvação.

VII. A Comunhão dos Santos
1. É admissível e benéfico venerar os Santos do Céu, e invocar a sua intercessão.
2. É admissível e benéfico venerar as relíquias dos Santos.
3. É admissível e benéfico venerar as imagens de Santos.
4. Os fiéis vivos podem recorrer ao auxílio das almas do Purgatório por suas intercessões.

VIII. Os Sacramentos
1. Os Sacramentos da Nova Aliança contêm a graça a qual eles significam, e conferem-na sobre aqueles que não a impedem.
2. Os Sacramentos trabalham ex opere operato, isto é, os sacramentos operam pelo poder do rito sacramental completo.
3. Todos os Sacramentos da Nova Aliança conferem graça santificante sobre os receptores.
4. Os três Sacramentos, Batismo, Confirmação, e Santas Ordens, imprimem um caráter, que é uma marca espiritual indelével, e, por esta razão, não podem ser repetidos.
5. O caráter sacramental é uma marca espiritual impressa na alma.
6. O caráter sacramental continua pelo menos até a morte daquele que o carrega.
7. Todos os Sacramentos da Nova Aliança foram instituídos por Jesus Cristo.
8. Há sete Sacramentos da Nova Lei.
9. Os Sacramentos da Nova Aliança são necessários para a salvação da humanidade.
10. A validade e a eficácia do Sacramento é independente da ortodoxia do ministro e estado da graça.
11. Para a válida administração do Sacramento é necessário que o ministro realize o sinal Sacramental de uma maneira correta.
12. O ministro deve ter a intenção de pelo menos fazer o que a Igreja faz.
13. No caso de receptores adultos é necessário o merecimento moral para recepção merecida ou frutífera dos Sacramentos.

IX. Batismo
1. Batismo é um verdadeiro Sacramento instituído por Jesus Cristo.
2. A matéria remota do Sacramento do Batismo é a verdade e a água natural.
3. O Batismo confere a graça da justificação.
4. O Batismo efetiva a remissão de todos os castigos do pecado, tanto eterno quanto temporal.
5. Mesmo recebido imerecidamente, o Batismo válido imprime na alma do receptor uma marca espiritual indelével, o Caráter Batismal, e por esta razão, o Sacramento não pode ser repetido.
6. O Batismo pela água (Baptismus fluminis) é, desde a promulgação do Evangelho, necessário para todo o homem sem exceção para salvação.
7. O Batismo pode ser validamente administrado por qualquer pessoa.
8. O Batismo pode ser recebido por qualquer pessoa durante o perigo de vida e que ainda não esteja batizada.
9. O Batismo de uma criança recém nascida é válido e lícito.

X. Confirmação
1. A Confirmação é um verdadeiro Sacramento propriamente assim chamado.
2. A Confirmação imprime sobre a alma uma marca espiritual indelével, e por esta razão, não pode ser repetida.
3. O ministro ordinário da Confirmação é somente o Bispo. (Em casos de força maior, também um padre pode ser nomeado pelo Bispo a fim de administrar este Sacramento)
XI. Santa Eucaristia (Definido em grande parte no Concílio de Trento)
1. O Corpo e o Sangue de Jesus Cristo estão verdadeiramente, realmente, e substancialmente presente na Eucaristia.
2. Cristo torna-se presente no Sacramento do Altar pela transformação de toda a substância do pão em Seu Corpo e de toda a substância do vinho em Seu Sangue.
3. Os acidentes do pão e vinho continuam após a transformação da substância.
4. O Corpo e Sangue de Cristo juntos com Sua Alma e Divindade e, portanto, todo Cristo, estão verdadeiramente presentes na Eucaristia.
5. O Cristo Completo está presente sob cada uma das duas Espécies.
6. Quando qualquer Espécie consagrada é dividida, o Cristo Completo está presente em cada parte das Espécies.
7. Após o término da Consagração o Corpo e Sangue estão permanentemente presente na Eucaristia.
8. O Culto da Adoração (latria) deve ser dado ao Cristo presente na Eucaristia.
9. A Eucaristia é um verdadeiro Sacramento instituído por Jesus Cristo.
10. A matéria para a consumação da Eucaristia é o pão e o vinho.
11. Para a criança antes da idade da razão, a recepção da Eucaristia não é necessária para a salvação.
12. Comunhão sob duas espécies não é necessária para qualquer membro individual dos Fiéis, quer pela razão do preceito Divino quer como meio da salvação.
13. O poder da consagração reside apenas nos sacerdotes consagrados validamente.
14. O Sacramento da Eucaristia pode ser validamente recebido por todas as pessoas batizadas em perigo de vida, incluindo crianças jovens.
15. Para a recepção válida da Eucaristia, são necessários o estado de graça e a disposição apropriada e devota.
16. A Santa Missa é um Sacrifício verdadeiro e distinto.
17. No Sacrifício da Missa, o Sacrifício de Cristo na Cruz é feito presente, a sua memória celebrada, e o seu poder salvífico empregado.
18. No Sacrifício da Missa e no Sacrifício da Cruz o Dom Sacrifical e o Sacerdote Sacrificante Primário são idênticos; apenas a natureza e o modo de oferecimento são diferentes.
19. O Sacrifício da Missa não é meramente um sacrifício de louvor e ação de graças, mas também um sacrifício da expiação e impetração.

XII. Penitência
1. A Igreja recebeu do Cristo o poder de remir os pecados cometidos após o Batismo. (Portanto, não existe confissão direta com Céus como alegam as seitas)
2. Pela Absolvição da Igreja os pecados são verdadeiramente e imediatamente remidos. (sem a confissão e a absolvição dos pecados por um sacerdote católico, também Deus não perdoa)
3. O poder da Igreja de perdoar os pecados estende-se a todos os pecados sem exceção. (Não existe pecado confessado e arrependido que não tenha perdão. Duvidar disso é pecar contra o Espírito Santo, pois é duvidar da Misericórdia de Deus.)
4. O exercício do poder da Igreja para perdoar os pecados é um ato judicial.
5. O perdão de pecados que tem lugar no Tribunal da Penitência é um Sacramento verdadeiro e válido, que é distinto do Sacramento do Batismo.
6. A Justificação extra-sacramental é efetivada pelo perfeito arrependimento apenas quando ele é associado com o desejo para o Sacramento (votum sacramenti).
7. A Contrição emergindo por motivo de temor é moralmente boa e ação sobrenatural. (Quer dizer que a pessoa se arrepende, mesmo que por temor do castigo eterno)
8. A confissão Sacramental do pecado é ordenado por Deus e é necessária para a salvação. (Quer dizer que sem confissão não se chega direto ao Céu)
9. Pela virtude da Divina ordenança, todos os pecados graves de acordo com espécie e número, assim como aquelas circunstâncias que alteram a sua natureza, são objetos da obrigação da confissão.
10. A confissão de pecados veniais não é necessária, mas é permitida e é útil. (Do acúmulo de muitos pecados, leves, facilmente se parte para os mortais)
11. Nem todos os castigos temporais para o pecado são sempre remidos por Deus da culpa do pecado e o castigo eterno.
12. O sacerdote tem o direito e o dever, de acordo com a natureza dos pecados e a possibilidade do penitente, de impor obras salutares e apropriadas para a satisfação. (Caso a pessoa cumpra com toda fidelidade e amor a penitência imposta pelo confessor, pode com isso remir as penas devidas por tais pecados, quanto a Justiça divina)
13. As obras penitenciais extra-sacramentais, tais como desempenhar práticas penitenciais voluntárias e suportar pacientemente as provações mandadas por Deus, possuem valor satisfatório.
14. A forma do Sacramento da Penitência consiste nas palavras da Absolvição.
15. A absolvição, em associação com os atos do penitente, efetiva o perdão dos pecados.
16. O efeito principal do Sacramento da Penitência é a reconciliação do pecador com Deus.
17. O Sacramento da Penitência é necessário para a salvação daqueles que, após o Batismo, caem em pecado grave. (Note-se que o batismo adulto, quando recebido em estado consciente e não contrito de pecado grave, é sacramento inválido, porque sacrílego de quem o recebe. O Batismo só perdoa os pecados de quem se arrepende deles).
18. Os únicos proprietários do Poder de Absolvição da Igreja são os Bispos e os sacerdotes.
19. A absolvição dada por diáconos, clérigos ou ordem inferior, e leigos não é Absolvição Sacramental.
20. O Sacramento da Penitência pode ser recebido por qualquer pessoa batizada que, após o Batismo, cometeu um pecado grave ou venial.
21. O uso das Indulgências é útil e salutar para o Fiel.(Todas as indulgências concedidas pela Igreja continuam válidas, mesmo as mais antigas)

XIII. Santas Ordens
1. Santa Ordem é um Sacramento verdadeiro e distinto que foi instituído por Jesus Cristo.
2. A consagração dos sacerdotes é um Sacramento.
3. Bispos são superiores aos sacerdotes. O Bispo de Roma ? o Papa ? é o chefe de todos.
4. O Sacramento da Ordem confere graça santificante sobre o receptor.
5. O Sacramento da Ordem imprime um caráter sobre o receptor.
6. O Sacramento da Ordem confere um poder espiritual permanente sobre o receptor.
7. O dispensador ordinário de todos os graus da Ordem, tanto sacramental e não-sacramental, é apenas o Bispo validamente consagrado.

XIV. Matrimônio
1. O casamento é um Sacramento verdadeiro e distinto instituído por Deus.
2. Do contrato sacramental do casamento emerge a Aliança do Casamento, que liga ambos os parceiros do casamento para uma comunidade de vida indivisível até o fim da vida.
3. O Sacramento do Matrimônio confere graça santificante sobre as partes contratantes.

XV. Unção dos Enfermos
1. A extrema Unção é um Sacramento verdadeiro e distinto instituído por Jesus Cristo.
2. A matéria remota da Unção dos Enfermos é óleo.
3. A forma consiste na oração do sacerdote para a pessoa doente a quem realiza a unção.
4. A Unção dos Enfermos dá a pessoa doente graça santificante a fim de animar e fortalecê-la.
5. A Unção dos Enfermos efetiva a remissão de pecados graves ainda remanescentes e os pecados veniais. (Note-se que, isso se dá apenas no caso da contrição e do arrependimento sincero de todos os pecados, caso contrário é sacramento sacrílego e inválido de quem recebe)
6. A Unção dos Enfermos efetiva algumas vezes a restauração da saúde corpórea, se isso resulta numa vantagem espiritual.
7. Apenas os Bispos e os sacerdotes podem administrar validamente a Unção dos Enfermos.
8. A Unção dos Enfermos pode ser recebida apenas pelos Fiéis que estão seriamente doentes.

XVI. As Novíssimas
1. Na presente ordem da salvação, a morte é um castigo para o pecado.
2. Todo o ser humano sujeito ao pecado original é sujeito ? lei da morte.( A única exceção foi Maria, que nasceu sem a culpa original. Mesmo assim, para não ser diferente de seu Filho, também ela desejou passar pela morte, embora tenha sido levada aos céu de corpo e alma)
3. As almas dos justos que no momento da morte estão livres de toda a culpa do pecado e castigo do pecado entram no Céu.
4. A felicidade do Céu dura por toda a eternidade.
5. O grau da perfeição da Visão Beatífica concedida para o justo é proporcional ao mérito de cada um. (Este mérito se conquista pelas graças alcançadas em vida)
6. As almas daqueles que morrem na condição de grave pecado pessoal entram para o Inferno. (Deve-se sempre ter em mente, que como disse São Bernardo, ?entre o momento da morte e a eternidade, existe ainda um abismo de misericórdia?. Ou seja: milhões de pessoas morrem hoje em estado de pecado grave e sem confissão e unção dos enfermos. Mas diante de Deus, do Juiz, elas aceitam que pecaram, se arrependem o vão ao Purgatório expiar suas faltas. Somente as que não aceitam que pecaram se perdem).
7. O castigo do Inferno dura por toda a eternidade.
8. As almas dos justos que, no momento da morte, estão carregadas de pecados veniais ou castigos temporais devido aos pecados, entram no purgatório. (Note-se que o Purgatório é temporário)
9. No fim do mundo Cristo voltará novamente na glória para pronunciar o julgamento.
10. Todos os mortos se levantarão novamente no último dia com os seus corpos.
11. Todo o morto se levantará novamente com o mesmo corpo que ele teve sobre a terra.
12. O Cristo, na sua segunda vinda, julgará todos os homens.








Adaptado do Magistério da Igreja, © Our Lady of Victory Publications, 1988.


Dogmas sobre os sacramentos

1. O BATISMO É VERDADEIRO SACRAMENTO INSTITUÍDO POR JESUS CRISTO

O Concílio de Trento (1545-1563), sob Paulo III (1534-1549), afirma:
· \"Se alguém disser que os Sacramentos da Nova Lei não foram instituídos por Jesus Cristo, a saber: Batismo, Confirmação... e que algum destes não é verdadeira e propriamente Sacramento, seja excomungado.\"

Sagradas Escrituras:
· Cristo explica a Nicodemos a essência e necessidade do Batismo, em Jo 3,5: \"Aquele que não nascer pela água e pelo Espírito não entrará no Reino de Deus\".
· Antes de subir aos céus, ordenou a Seus Apóstolos que batizassem a todas as pessoas, cf. Mt 28,19: \"Me foi dado todo poder no céu e na terra; ide então e ensinai todas as pessoas, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo\".

Escreve São Boaventura:
· \"O Batismo foi instituído, quanto a sua matéria, quando Cristo se fez batizar, e quanto ? sua forma quando o Senhor ressuscitou e nos deu essa forma (cf. Mt. 28,19); quanto a seu efeito: quando Jesus padeceu, pela paixão, o Batismo recebe toda sua virtude, e a seu fim, quando predisse sua necessidade e suas vantagens: \'Respondeu Jesus: -Em verdade, em verdade vos digo, aquele que não nascer da água e do Espírito não entrará no Reino de Deus\' (cf. Jo 3,5).\"

O Batismo pela água pode ser substituído, em caso legítimo, pelo Batismo de Sangue.



2. A CONFIRMAÇÃO É VERDADEIRO E PRÓPRIO SACRAMENTO

O Concílio de Trento (1545-1563), sob Paulo III (1534-1549), diz:
· \"Se alguém disser que a Confirmação dos batizados é cerimônia ociosa, e não um verdadeiro e próprio Sacramento..., seja excomungado.\" (Dz. 871).
Diz São Tomás de Aquino:
· \"Este Sacramento concede aos batizados a fortaleza do Espírito Santo para que se consolidem interiormente em sua vida sobrenatural e confessem exteriormente com valentia sua fé em Jesus Cristo.\"

Sagradas Escrituras:
· Jesus promete enviar o Espírito e se cumpre no dia de Pentecostes: \"Ficaram todos cheios do Espírito Santo\" (At 2,4).
· \"Pedro e João são enviados ? Samaria, para que recebam ao Espírito Santo, pois ainda não havia vindo sobre nenhum deles\" (At 8,14).
· \"E impondo-lhes Paulo suas mãos, desceu sobre eles o Espírito Santo\" (At 19,6).

Os Apóstolos eram conscientes que efetuavam um rito sacramental, consistente na imposição das mãos e a oração que tinha como efeito a comunicação do Espírito Santo.


3. A IGREJA RECEBEU DE CRISTO O PODER DE PERDOAR OS PECADOS COMETIDOS APÓS O BATISMO

Define o Concílio de Trento (1545-1563), sob Júlio III (1550-1565):
· \"...foi comunicada aos Apóstolos e a seus legítimos sucessores o poder de perdoar e de reter os pecados para reconciliar aos fiéis caídos depois do Batismo.\" (Com. 3; Dz. 894.).

Sagradas Escrituras:
· Mt 16,19: \"Eu te darei as chaves do reino de os céus.\" - O possuidor das chaves do Reino dos céus tem a plena potestade para admitir ou excluir qualquer pessoa deste Reino.
· Jo 20,21: \"... a quem perdoares os pecados, lhes serão perdoados, a quem não perdoares, lhes serão retidos...\".
Assim como Jesus tinha perdoado os pecados durante sua vida terrena (cf. Mt 9,2; Mc 2,5; Lc 5,20), assim também agora participa a seus Apóstolos esse poder de perdoar. As palavras de Jesus Cristo se referem ao perdão real dos pecados pelo Sacramento da Penitência (Dz. 913).

O poder de perdoar não foi concedido aos Apóstolos como carisma pessoal, mas sim ? Igreja como instituição permanente para passá-lo aos sucessores dos Apóstolos.


4. A CONFISSÃO SACRAMENTAL DOS PECADOS ESTÁ PRESCRITA POR DIREITO DIVINO E É NECESSÁRIA PARA A SALVAÇÃO

Diz o Concílio de Trento (1545-1563), sob Júlio III (1550-1555):
· \"Se alguém disser que a Confissão Sacramental não foi instituída ou não é necessária para a salvação, por direito divino, ou disser que o modo de confessar secretamente apenas com o sacerdote, como a Igreja Católica sempre observou desde o princípio e segue observando, é alheio ? instituição e mandato de Cristo e é uma intervenção humana, seja excomungado.\" (Dz. 916).
Os reformadores, negaram que a Confissão particular dos pecados fosse de instituição Divina e necessária para a salvação.

Sagradas Escrituras: · Não se expressa diretamente a instituição Divina da Confissão particular mas se deduz: o poder para reter ou perdoar não se pode exercer devidamente se aquele que possui tal poder não conhece a culpa da disposição do penitente. Para ele é necessário que o penitente se acuse.
O Papa Leão Magno, contra os abusos da confissão pública declarou: \"basta indicar a culpa da consciência apenas aos sacerdotes mediante confissão secreta.\" (Dz. 145).


5. A EUCARISTIA É VERDADEIRO SACRAMENTO INSTITUÍDO POR CRISTO

O Concílio de Trento (1545-1563), sob Paulo III (1534-1549), expressa: · \"Se alguém disser que os Sacramentos da nova Lei não foram instituídos todos por Jesus Cristo, e que são sete: Batismo, Eucaristia... e que algum destes não é verdadeiro e propriamente Sacramento, seja excomungado.\"

Sagradas Escrituras:
· O feito de que Cristo instituiu a Eucaristia se vê em suas palavras: \"Fazei isto em memória de Mim...\" (Lc 22,19). Nelas se cumprem todas as notas essenciais da definição do Sacramento:
· A matéria: o pão e vinho.
· A forma: as palavras da consagração.
· A graça interna: indicada e produzida pelo signo é a união com Cristo e a vida eterna:
1. \"Quem come Minha Carne e bebe Meu Sangue permanece em Mim e Eu nele\" (Jo 6,56).
2. \"Aquele que come Minha Carne e bebe Meu Sangue tem a vida eterna.\" (Jo 6,54).


6. CRISTO ESTÁ PRESENTE NO SACRAMENTO DO ALTAR PELA TRANSUBSTANCIAÇÃO DE TODA A SUBSTÂNCIA DO PÃO EM SEU CORPO E TODA SUBSTÂNCIA DO VINHO EM SEU SANGUE

O Concílio de Trento (1545-1563), sob Júlio III (1550-1555), declara:
· \"Se alguém disser que no sacrossanto Sacramento da Eucaristia permanece as substâncias do pão e do vinho, juntamente com o Corpo e o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, e negar aquela maravilhosa e singular conversão de toda a substância do pão e do vinho em Corpo e Sangue, permanecendo apenas as espécies de pão e vinho, conversão essa que a Igreja muito corretamente chama \'Transubstanciação\', seja excomungado.\" (Dz. 884-877).
\"Transubstanciação\" é uma conversão no sentido passivo; é o trânsito de uma coisa a outra. Cessam as substâncias de Pão e Vinho, pois sucedem em seus lugares o Corpo e o Sangue de Cristo. A Transubstanciação é uma conversão milagrosa e singular diferente das conversões naturais, porque não apenas a matéria como também a forma do pão e do vinho são convertidas; apenas os acidentes permanecem sem mudar: continuamos vendo o pão e o vinho, mas substancialmente já não o são, porque neles está realmente o Corpo, o Sangue, Alma e Divindade de Cristo.

Sagradas Escrituras:
· Mc 14,22: \"Tomai, este é Meu Corpo...\".
· Lc 22,19: \"Tomou o pão, e dando graças o deu a seus discípulos dizendo: Este é Meu Corpo...\".


7. A UNÇÃO DOS ENFERMOS É VERDADEIRO E PRÓPRIO SACRAMENTO INSTITUÍDO POR CRISTO

O Concílio de Trento (1545-1563), sob Júlio III (1550-1555), declara:
· \"Se alguém disser que a Extrema Unção não é verdadeira e propriamente um Sacramento instituído por Cristo, nosso Senhor, e promulgado pelo bem-aventurado São Tiago Apóstolo, mas apenas um rito aceito pelos Padres ou uma invenção humana, seja excomungado.\" (Dz. 926).
Pio X condenou a sentença modernista que pretende que o Apóstolo São Tiago tenha, em sua carta, apenas recomendado uma prática piedosa (Dz. 2048).

Sagradas Escrituras:
· Mc 6,13: \"Expulsavam muitos demônios e ungiam com azeite a muitos enfermos e os curavam\".
· Tg 5,14: \"Existe algum enfermo entre nós? Façamos a unção do mesmo em nome do Senhor...\"
Esta última passagem expressa as notas essenciais do Sacramento:
1. Sinal exterior da graça: óleo.
2. Matéria e forma: oração dos presbíteros.
3. Efeito interior da graça expresso no perdão dos pecados.
4. A instituição por Cristo: \"no nome do Senhor\", \"por encargo e autoridade do Senhor.\" cf. Tg 5,10.


8. A ORDEM É VERDADEIRO E PRÓPRIO SACRAMENTO INSTITUÍDO POR CRISTO

O Concílio de Trento 1545-1563, sob Pio IV (1559-1565), afirma:
· \"Se alguém disser que no Novo Testamento não existe um sacerdócio visível e externo, ou que não se dá poder algum de consagrar e oferecer o verdadeiro Corpo e Sangue do Senhor e de perdoar os pecados, mas sim, apenas o dever e mero ministério de pregar o Evangelho...seja excomungado.\" (Dz. 961).
Como se vê, existe na Igreja um sacerdócio visível e externo: \"Se alguém disser que na Igreja católica não existe uma hierarquia instituída por ordenação Divina, que consta de Bispos, Presbíteros e Ministros, seja excomungado.\" (Dz. 966). E é uma hierarquia instituída por ordenação divina.

Sagradas Escrituras:
· At 6,6: \"Os quais (7 varões) foram apresentados aos Apóstolos, os quais, orando, lhes impuseram as mãos\" - Instituição dos diáconos.
· At 14,22: \"Os constituíram presbíteros pela imposição das mãos\".


8. O MATRIMÔNIO É VERDADEIRO E PRÓPRIO SACRAMENTO INSTITUÍDO POR CRISTO

O Concílio de Trento (1545-1563), sob Pio IV (1559-1565), declara:
· \"Se alguém disser que o matrimônio não é verdadeiro e propriamente um dos sete Sacramentos da Lei do Evangelho, e instituído por Cristo Senhor, mas sim inventado pelos homens da Igreja, e que não confere a graça, seja excomungado\" (Dz. 971).

Sagradas Escrituras:
· Mt 19,6: \"Assim, pois, já não são dois, mas apenas uma só carne\".
· Gn 2,23: \"Pelo qual, abandonará o homem a seu pai e a sua mãe, e se juntará a sua mulher, e serão dois em uma só carne\".
· Mc 10,9: \"O que Deus uniu o homem não o separe\".
· Ef 5,32: \"Este Sacramento é grande mas em Cristo e na Igreja\".

O Matrimônio, como instituição natural, é de origem divina. Deus criou os seres humanos varão e fêmea (cf. Gn. 1,27) e depositou na mesma natureza humana o instinto de procriação. Deus abençoou o primeiro casal e lhes ordenou que se multiplicassem: \"crescei e multiplicai, e povoai a terra\" (Gn 1,28).
Cristo restaurou o matrimônio instituído e bendito por Deus, fazendo que recobrasse seu primitivo ideal da unidade e indissolubilidade e elevando-o a dignidade de Sacramento.




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Dogmas sobre o homem
DOGMAS SOBRE O HOMEM

Matéria compilada por Dercio Antonio Paganini
(Formatação, e pesquisa Maria)

1 - O HOMEM É FORMADO POR CORPO MATERIAL E ALMA ESPIRITUAL

Afirma o IV Concílio de Latrão (1215), sob Inocêncio III (1198-1216):
· \"... a humana, composta de espírito e corpo...\" (Dz. 428).
E o Concílio Vaticano I (1869-70), sob Pio IX (1846-78):
· \"...a humana como comum constituída de corpo e alma...\" (Dz. 1783).

Segundo a doutrina da Igreja, o corpo é parte essencialmente constituinte da natureza humana, e não carga e estorvo como disseram alguns (Platão e outros Originalistas). Igualmente, para defender o dogma católico contra os que dizem que consta de três partes essenciais: o corpo, a alma animal e a alma espiritual, o Concílio de Constantinopla declarou:
· \"... que o homem tem apenas uma alma racional e intelectual...\" (Dz. 338).
A alma espiritual é o princípio da vida espiritual e ao mesmo tempo o é da vida animal (vegetativa e sensitiva) (Dz. 1655).
Sagradas Escrituras:
· \"O Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em seu rosto o alento da vida...\" (Gn 2,7).
· \"...antes que o pó volte ? terra de onde saiu, e o espírito retorne a Deus...\" (Ecl 12,7).
· \"Não tenhais medo dos que matam o corpo, e ? alma não podem matar; temeis muito mais ? aquele que pode destruir o corpo e a alma na geena...\" (Mt 10,28).
Se prova especulativamente a unicidade da alma no homem por testemunho da própria consciência, pela qual somos conscientes de que o mesmo Eu, que é o princípio da atividade espiritual, é o mesmo que gere a sensibilidade e a vida vegetativa.

2. O PECADO DE ADÃO SE PROPAGA A TODOS SEUS DESCENDENTES POR GERAÇÃO, NÃO POR IMITAÇÃO


O Concílio de Trento (1545-63), sob Paulo III (1534-49) publicou o \"Decreto sobre o pecado original\", a 17 Junho 1546:
· \"Se alguém disser que a prevaricação de Adão o prejudicou somente a ele e não ? sua descendência... Se alguém disser que este pecado de Adão, que é por sua origem apenas um, e transmitido a todos por propagação, não por imitação, é próprio de cada um...\" (Dz. 789-90).
O Concílio de Trento condena a doutrina de que Adão perdeu para si apenas, e não também para nós todos, a justiça e Santidade que havia recebido de Deus. Positivamente ensina que o Pecado, que é morte da alma, se propaga de Adão a todos seus descendentes por geração e não por imitação, e que é inerente a cada indivíduo.
· \"Tal pecado se apaga pelos méritos da Redenção de Cristo, os quais se aplicam ordinariamente tanto aos adultos como ? s crianças por meio do Sacramento do Batismo. Por isso, até as crianças recém-nascidas recebem o Batismo para remissão dos pecados.\" (Dz. 791).
Sagrada Escritura:
· \"Eis que aqui nasci; em culpa e em pecado me concebeu minha mãe...\" (Sl 50,7).
· \"Assim então, por um homem entrou o pecado no mundo... e assim a morte passou a todos os homens... pela obediência de um, muitos serão justiçados...\" (Rm 5,12-21).
O efeito do Batismo, segundo a doutrina do Concílio de Trento, é apagar realmente em nós o pecado e não apenas que não nos impute uma culpa estranha (Dz. 792).

3 - O HOMEM CAÍDO NÃO PODE REDIMIR-SE A SI PRÓPRIO


Assim ensina o Concílio de Trento (1545-1563), sob Paulo III (1534-1549):
· \"[Que os homens caídos] eram de tal forma escravos do pecado que se achavam sob a servidão do demônio e da morte, que nem os gentios poderiam livrar-se nem levantar-se com a força da natureza, nem os judeus poderiam faze-lo com a força da lei mosaica...\" (Dz. 793).
O Concílio Vaticano II no decreto \"Ad Gentes\" nº 8 declara:
· \"Somente um ato livre por parte do amor divino poderia restaurar a ordem sobrenatural, destruída pelo pecado. Se opõe ? doutrina católica o pelagianismo, segundo o qual, o homem tem em sua livre vontade o poder de redimir-se a si mesmo, e é contrário também ao dogma católico o moderno racionalismo com suas diversas teorias de \'auto-redenção\'\".
Sagradas Escrituras:
· Cf. Rm 3,23, como \"todos pecaram, todos estão privados da glória de Deus\" (graça e justificação), e agora são justificados gratuitamente por sua graça, pela Redenção de Jesus Cristo. O pecado, enquanto ação da criatura é finito, mas, enquanto ofensa a Deus é infinito, portanto exige uma satisfação de valor infinito.


Dogmas sobre Maria
DOGMAS SOBRE MARIA

Toda esta matéria que segue é compilada por Dercio Antonio Paganini
(Formatação, Maria)

1. A IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA

O Papa Pio IX, na Bula \"Ineffabilis Deus\", de 8 de Dezembro de l854 definiu solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Maria:
· \"Declaramos, pronunciamos e definimos que a doutrina que sustenta que a Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, foi por singular graça e privilégio de Deus onipotente em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de culpa original, foi revelada por Deus, portanto, deve ser firme e constantemente acreditada por todos os fiéis\" (Dz. 1641).

a. Maria desde o primeiro instante que é constituída como pessoa no seio de sua mãe, o é sem mancha alguma de pecado (=pecado original).
b. Como foi concebida sem pecado:
1. Ausência de toda mancha de pecado.
2. Lema da graça Santificante.
3. Ausência da inclinação o mal.
c. Este privilégio e dom gratuito foi concedido apenas ? Virgem e a ninguém mais, em atenção ? aquela que havia sido predestinada para ser a Mãe de Deus.
d. Em previsão dos méritos de Cristo porque a Maria a Redenção foi aplicada antes da morte do Senhor.
Provas das Escrituras:
· \"Estabeleço hostilidade...\" (Gn 3,15).
· \"Deus te salve, cheia de graça.\" (Lc 1,28).
· \"Bendita tu entre as mulheres...\" (Lc 1,42).

2. MARIA, É A MÃE DE DEUS


O Concilio de Éfeso (431), sob o Papa São Clementino I (422-432), definiu solenemente que:
· \"Se alguém afirmar que o Emanuel (Cristo) não é verdadeiramente Deus, e que portanto, a Santíssima Virgem não é Mãe de Deus, porque deu ? luz segundo a carne ao Verbo de Deus feito carne, seja excomungado.\" (Dz. 113).
Muitos Concílios repetiram e confirmaram esta doutrina:
· Concílio de Calcedônia (Dz. 148).
· Concílio de Constantinopla II (Dz. 218, 256).
· Concílio de Constantinopla III (Dz. 290).
Maria gerara a Cristo segundo a natureza humana, mas quem dela nasce, ou seja, o sujeito nascido, não tem uma natureza humana, mas sim o suposto divino que a sustenta, ou seja, o Verbo. Daí que o Filho de Maria é propriamente o Verbo que subsiste na natureza humana; então Maria é verdadeira Mãe de Deus, posto que o Verbo é Deus. Cristo: Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem.
Provas das Escrituras:
· \"Eis que uma Virgem conceberá...\" (Is 7,14).
· \"Eis que conceberás...\" (Lc 1,31).
· \"O que nascerá de Ti será...\" (Lc 1,35).
· \"Enviou Deus a seu Filho nascido...\" (Gl 4,4).
· \"Cristo, que é Deus...\" (Rm 9, 5).

3. A ASSUNÇÃO DE MARIA


O Papa Pio XII, na Bula \"Munificentissimus Deus\", de 1º de Novembro de 1950, proclamou solenemente o dogma da assunção de Maria ao céu:
· \"Pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus, sempre Virgem Maria, cumprindo o curso de sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma ? gloria celeste\" (Dz. 2333).
A Virgem Maria foi assunta ao céu imediatamente depois que acabou sua vida terrena; seu Corpo não sofreu nenhuma corrupção como sucederá com todos os homens que ressuscitarão até o final dos tempos, passando pela decomposição.
O essencial do dogma é que a Virgem foi levada ao céu em corpo e alma, com todas as qualidades e dotes próprios da alma dos bem-aventurados e igualmente com todas as qualidades próprias dos corpos gloriosos.

Entende-se melhor tudo ao recordar:
1. Maria foi isenta de pecado original e atual.
2. Teve a plenitude da graça.
Fundamentos deste dogma:
Desde os primeiros séculos foi um sentir unânime da fé do povo do Deus, dos cristãos. Os Santos Padres e Doutores manifestaram sua fé nesta verdade:
· São João Damasceno (séc. VII): \"Convinha que aquela que no parto havia conservado a íntegra de sua virgindade, conservasse sem nenhuma corrupção seu Corpo, depois da morte.\"
· São Germano de Constantinopla (séc. VII): \"Assim como um filho busca estar com a própria Mãe, e a Mãe anseia viver com o filho, assim foi justo também que Tu, que amavas com um coração materno a Teu Filho, Deus, voltasses a Ele.\"
Portanto, o fundamento deste dogma se depreende e é conseqüência dos anteriores.


4 ? MARIA É VIRGEM E MÃE, ANTES, DURANTE E DEPOIS DO PARTO

Em sentido próprio é a integridade física dos órgãos reprodutivos. Muitas vezes a virgindade de Maria foi atacada pelos hereges. É verdade da fé católica que Nossa Senhora ficou perfeitamente sempre virgem, antes do parto, no parto e depois do parto.
No Símbolo apostólico se diz: \"Nascido de Maria Virgem\"; nas antigas liturgias é freqüente o titulo de Maria sempre virgem. No Concílio Romano do ano 649 se definiu Maria Imaculada, sempre virgem, que concebeu sem concurso de homem e ficou também intacta depois do parto.
Na Sagrada Escritura temos a famoso trecho de Isaías 7, 14: \"Eis que uma virgem conceberá e dará a luz a um filho e o chamará Deus conosco\". O texto é certamente messiânico e, portanto a Virgem é Maria. No Evangelho cita-se esta profecia (Mt. 1, 18-23) e se conta com exatas palavras o nascimento virginal de Jesus, por obra do Espírito Santo. Os Padres da Igreja, no trecho de Ez. 44,2 veja a virgindade de Maria depois do parto: \"este pórtico ficará fechado. Não se abrirá e ninguém entrara por ele, porque por ele entrara Iahweh, o Deus de Israel, pelo que permanecera fechado\".
Toda a Tradição e concorde em defender a virgindade perpetua de Maria: Santo Agostinho afirma: \"A Virgem concebeu, a Virgem ficou grávida, a Virgem deu a luz, a Virgem é virgem perpetua\". A razão teológica deste dogma é clara e tão simples, ela esta na divindade do Verbo e na maternidade de Maria, ao qual repugnou toda a corrupção.

OBS: Esperamos ansiosamente e para BREVE a promulgação do 5º Dogma de Maria como: a ? Medianeira de todas as graças e advogada nossa; b ? Co-redentora do gênero humano. Quando isso acontecer todo o canal de graças que nos vem da Igreja por Maria, passará a fluir de forma perfeita até Jesus, e dele ao Pai. Estará bem próximo o dia então em que Maria esmagará a cabeça da serpente, pelo triunfo do seu Coração Imaculado, conforme ela previu em Fátima. Então ela será realmente aceita como Mãe, por todos os povos da terra. Mas este triunfo dela virá somente depois do Triunfo da Eucaristia!


DOGMAS SOBRE JESUS CRISTO

Toda esta matéria que segue é compilada por Dercio Antonio Paganini
(Formatação, Maria)


JESUS CRISTO É VERDADEIRO DEUS E FILHO DE DEUS POR ESSÊNCIA

Declara o Símbolo \"Quicumque\" do Concílio de Toledo (400-447):
· \"É necessário para a eterna salvação crer fielmente na encarnação de nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, que é Deus e homem. É Deus engendrado na substância do Pai antes dos séculos...\" (Dz. 40).
O dogma diz que Jesus Cristo possui a infinita natureza divina com todas suas infinitas perfeições, por haver sido engendrado eternamente por Deus.
Provas das Sagradas Escrituras:
· Títulos que aludem ? dignidade Divina do Messias:
· Emanuel, Deus conosco (Is 7,14; 8,8).
· Conselheiro admirável, Varão Forte, Pai do século futuro, Príncipe da Paz (Is 9,6).
· \"Tu és Meu Filho amado, em Ti deposito minha complacência...\" (Batismo no rio Jordão - Mt 23,17).
· \"Este é Meu Filho muito amado, escutai-O ...\" (Monte Tabor - Mt 17,5).
· \"...Não sabias que Eu devo ocupar-me nas coisas que dizem respeito ao serviço de Meu Pai...\" (Lc 2,49).
· \"Todas as coisas foram o Pai quem as colocou em Minhas mãos e ninguém conhece ao Filho senão o Pai, e ninguém conhece ao Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quiser revelá-lo...\" (Mt 11,27).
Jesus equipara seu conhecimento ao conhecimento divino do Pai, porque possui em comum com o Pai a substância Divina. Os milagres são outra prova da divindade de Cristo:
· \"As obras que faço em nome de Meu Pai dão testemunho de Mim...\" (Jo 10,25).


2. JESUS POSSUI DUAS NATUREZAS QUE NÃO SE TRANSFORMAM NEM SE CONFUNDEM

Afirma São Leão I Magno (440-461) em sua epístola dogmática de 13 de Junho de 449:
· \"Ficando então a salvo a propriedade de uma e outra natureza... natureza íntegra e perfeita de verdadeiro homem, nasceu Deus Verdadeiro, inteiro no seu, inteiro no nosso\" (Dz. 143 ss.)
Também diz o Concílio de Calcedônia (451, IV Ecumênico):
· \"...Nosso Senhor Jesus Cristo, Ele mesmo perfeito na divindade e Ele mesmo perfeito na humanidade... que se há de reconhecer em duas naturezas: sem confusão, sem mudanças, sem divisão, sem separação e de modo algum apagada a diferença de natureza por causa da união, conservando cada natureza sua propriedade e concorrendo em uma só pessoa\" (Dz. 148).
Tudo isto indica que Cristo é possuidor de uma íntegra natureza divina e de uma íntegra natureza humana: a prova está nos milagres e no padecimento.
Sagradas Escrituras:
· \"E o Verbo se fez carne...\" (Jo 1,14).
· \"O qual, sendo de condição divina, não reteve avidamente o fato de ser igual a Deus, mas se despojou de si mesmo, tomando a condição de servo, fazendo-se semelhante aos homens e aparecendo em seu porte como homem...\" (Fil 2,6-7).


3. CADA UMA DAS DUAS NATUREZAS EM CRISTO POSSUI UMA PRÓPRIA VONTADE FÍSICA E UMA PRÓPRIA OPERAÇÃO FÍSICA

Declara o III Concílio de Constantinopla (680-681), sob Santo Agatão (678-681):
· \"Proclamamos igualmente, conforme os ensinamentos dos Santos Padres, que não existem também duas vontades físicas e duas operações físicas de modo indivisível, de modo que não seja conversível, de modo inseparável e de modo não confuso. E estas duas vontades físicas não se opõe uma a outra como afirmam os ímpios hereges...\" (Dz. 291 e Dz. 263-288).
Sagradas Escrituras:
· \"Não seja como Eu quero, mas sim como Tu queres...\" (Mt 26,39).
· \"Não seja feita Minha vontade, mas sim a Tua...\" (Lc 22,42).
· \"Desci do céu para fazer não a Minha vontade, mas sim a vontade de Quem Me enviou...\" (Jn. 6,38).
· \"Ninguém Me tira, Eu a doei voluntariamente, tenho o poder para concedê-la e o poder de recobrá-la novamente...\" (Jo 10,18).
Apesar da dualidade física das duas vontades, existiu e existe a unidade moral porque a vontade humana de Cristo se conforma com a livre subordinação, de maneira perfeitíssima ? vontade Divina.


4. JESUS CRISTO, AINDA QUE HOMEM, É FILHO NATURAL DE Deus

Diz o Concílio de Trento (1545-1563), na sessão IV de 13 de Janeiro de 1547 (sob Paulo III; 1534-1549):
· \"...O Pai celestial... quando chegou a plenitude, enviou aos homens seu Filho, Jesus Cristo...\" (Dz. 794, 299, 309).
Sagradas Escrituras:
· \"Deus não perdoou Seu próprio Filho, mas sim O entregou por todos nós...\" (Rm 8,32).
· \"Deus tanto amou o mundo que lhe deu Seu Filho Unigênito...\" (Jo 3,16).
· \"E uma voz que saia dos céus dizia: \'este é Meu Filho amado, em quem me alegro...\" (Mt 3,17).
· \"E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e pudemos contemplar Sua glória, glória que recebe do Pai como Filho Único, cheio de graça e verdade...\" (Jo 1,14).
Os Santos Padres sempre rechaçaram a doutrina da dupla filiação de Cristo. O sentido do dogma é: a pessoa que subsiste na natureza humana (de Cristo) é o filho natural de Deus. A filiação é propriedade da pessoa, não da natureza. Em Cristo não existe mais que uma pessoa que procede do Pai por geração eterna; pelo mesmo motivo, em Cristo não pode haver mais que uma filiação de Deus: a natural.


5. CRISTO IMOLOU-SE A SI MESMO NA CRUZ COMO VERDADEIRO E PRÓPRIO SACRIFÍCIO

Afirma o Concílio de Trento (1545-1563), sob Pio IV (1559-1565), a 17 de Setembro de 1562:
· \"O Sacrossanto Concílio... ensina, declara, ordena, que na Missa está contido e de modo não cruel se imola aquele mesmo Cristo, que apenas uma vez se ofereceu Ele mesmo cruelmente no altar da cruz...\" (Dz. 940-122-951).
Sagradas Escrituras:
· \"Eis aqui o cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo\" (Jo 1,29).
· \"Cristo nos amou e se entregou por nós todos em sacrifício e oblação a Deus...\" (Ef. 5,2).
· \"Porque nosso Cordeiro Pascal, Cristo já foi imolado...\" (Rm 3,25).
· \"Cristo se ofereceu uma vez como sacrifício para tirar os pecados do mundo...\" (Hb 9,28).
O adversário deste dogma é o racionalismo (Dz. 2038). Cristo quando instituiu a Sagrada Eucaristia recordou o sacrifício de Sua morte:
· \"Este é Meu corpo que será entregue por vós...\" (Lc 22,19).
Cristo, por sua natureza humana era ao mesmo tempo sacerdote e oferenda, mas por sua natureza Divina, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, era o que recebia o sacrifício.


6. CRISTO NOS RESGATOU E RECONCILIOU COM DEUS POR MEIO DO SACRIFÍCIO DE SUA MORTE NA CRUZ

Declara o Concílio de Trento (1545-1563), sob Pio IV (1559-1565):
· \"O concilio... por inspiração do Espírito Santo, ensina, declara e manda... Este Deus e Senhor Nosso, Jesus Cristo quis oferecer-se a si mesmo a Deus Pai, como sacrifício apresentado sobre a ara da cruz em sua morte, para conseguir para eles o eterno perdão...\" (Dz. 938). \"... que nos reconciliou com Deus por meio de Seu Sangue fazendo-Se por nós a Justiça, a Santidade e a Redenção...\" (Dz 790).
Sagradas Escrituras:
· \"Preço do resgate por muitos...\" (Mt 20,28).
· \"O qual se deu a Si mesmo em preço do resgate...\" (1Tm 2,6).
· \"São justificados por Sua graça...\" (Rm 3,24).
· \"...Ele se deu a Si mesmo por nós para redimir-nos de toda iniqüidade...\" (1Tm 2,14).
· \"...este é Meu Sangue da Aliança que se derrama sobre muitos para a remissão dos pecados...\" (Mt 26,28).
São Paulo atribui ? morte de Cristo a reconciliação dos pecados com Deus, ou seja, a restauração da antiga relação de filhos e amigos com Deus (cf. Rm 5,10).


7. AO TERCEIRO DIA DEPOIS DE SUA MORTE, CRISTO RESSUSCITOU GLORIOSO DENTRE OS MORTOS

Expõe o XI Concílio de Toledo (675), sob Adeodato (672-676):
· \"...ao terceiro dia, ressuscitado por sua própria virtude, se levantou do sepulcro.\" (Dz. 286)
Sua razão foi a união hipostática. A causa principal da ressurreição foi o lugar comum com o Pai e o Espírito Santo. Foi causa instrumental a parte humana de Cristo, unida hipostaticamente com a divindade, ou seja, o corpo e a Alma. É negada a ressurreição de Cristo em todas as formas de racionalismo antigo e moderno. Tal negação foi condenada por Pio X (Dz. 2036).
Sagradas Escrituras:
· Não deixarás Tu minha alma no inferno, não deixarás que Teu justo experimente a corrupção...\" (Sl 15,10).
· \"[Cristo predisse:] pois da mesma forma que Jonas esteve no ventre da baleia três dias e três noites, assim também o Filho do homem estará no seio da terra três dias e três noites...\" (Mt. 12,40).
· \"Os Apóstolos davam testemunho, com grande poder, da ressurreição do Senhor Jesus...\" (At 4,33).
Do ponto de vista apologético: a ressurreição é o argumento mais decisivo sobre a verdade dos ensinamentos de nosso Senhor:
· \"... e se Cristo não ressuscitou, nossa pregação é vazia e também a vossa fé...\" (1Cor 15,14).


8. CRISTO SUBIU EM CORPO E ALMA AOS CÉUS E ESTÁ SENTADO À DIREITA DE DEUS PAI

Sob Inocêncio III (1198-1216), declarou o IV Concilio de Latrão (1215):
· \"...fielmente cremos e simplesmente confessamos: ressuscitou dentre os mortos e subiu ao céu em Corpo e Alma...\" (Dz. 429).
Todos os símbolos da fé confessam, de acordo com o símbolo apostólico:
· \"...subiu aos céus e está sentado ? direita de Deus Pai...\".
Cristo subiu aos céus por sua própria virtude. O racionalismo é contrário a este dogma. O testemunho claro desta verdade da época apostólica, não deixa tempo suficiente para formação de lendas.
Sagradas Escrituras:
· Cristo havia predito: \"O espírito é aquele que dá a vida; a carne de nada serve. As palavras que lhes disse são espírito e são vida...\" (Jo 6,63; 14,2; 16,28).
· A realizou diante de testemunhas: \"...com isto, o Senhor Jesus, depois de falar-lhes, foi elevado ao céu e se sentou ? direita de Deus...\" (Mc 16,19; Lc 24,51).


Dogmas sobre Deus
DOGMAS SOBRE DEUS

Deus é aquele que É. Deus não tem explicação! Deus não se estuda, a Ele se vive pela fé. Mas ao homem, é certamente dado conhecer com absoluta certeza da existência de Deus, e isso se faz pelas obras visíveis da criação. A razão natural permite ao homem ao menos penetrar na fímbria deste tão grande mistério, ainda aqui nesta terra, porque depois, na eternidade, este conhecimento virá de imediato.

Nós vivemos e acreditamos em Um só Deus, em três Pessoas absolutamente distintas. Este mistério supremo é ininteligível ao homem, e nem adianta raciocinar sobre ele. Tudo o que se conseguirá são apenas confusões e erros. Deus Se revelou nas Escrituras, e isso nos deve bastar para crer nele.

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1. A EXISTÊNCIA DE Deus

Possibilidade de reconhecer a Deus como a única luz da razão natural

- O concilio Vaticano I (1869-1870), sob Pio IX (1846-1870), declarou:
· \"Se alguém disser que Deus vivo e verdadeiro, criador e Senhor nosso, não pode ser reconhecido com certeza pela luz natural da razão humana por meio das coisas que foram feitas, seja excomungado.\" (Dz. 1806). \"A mesma Santa Mãe Igreja sustenta e ensina que Deus, princípio e fim de todas as coisas, pode ser reconhecido com certeza pela luz natural da razão humana partindo das coisas criadas.\" (cf. Dz. 1785).

O Concilio apresenta os seguintes elementos:
a. O objeto de nosso conhecimento é Deus uno e verdadeiro, Criador e Senhor nosso; é portanto um Deus distinto do mundo e pessoal.
b. O princípio subjetivo do reconhecimento é a razão natural em estado de natureza caída.
c. Os meios do reconhecimento são as coisas criadas.
d. Esse reconhecimento é de per si um reconhecimento certo.
e. E é possível, ainda que não constitua o único caminho para chegar a conhecer a Deus.

Provas da Escritura:
· \"Pela grandeza e formosura das criaturas, por racionalidade se chega a conhecer ao Criador delas\" (Sab.13,1-9.15).
· \"Porque desde a criação do mundo, a invisibilidade de Deus, Seu eterno poder e Sua divindade são conhecidos através das criaturas, de modo que são inescusáveis\" (Rm 1,20).

A idéia de Deus não é inata em nós, mas temos a capacidade para conhecê-Lo com facilidade, e de certo modo espontaneamente por meio de Sua obra.


2. A EXISTÊNCIA DE DEUS COMO OBJETO DE FÉ

A existência de Deus não apenas é objeto do conhecimento da razão natural, mas também é objeto da fé sobrenatural

- Segundo o Concílio Vaticano I (1869-1870), sob Pio IX (1846-1878), declarou em 24 de abril de 1870:
· \"A Santa Igreja Católica Apostólica e Romana, crê e confessa que existe um único Deus Verdadeiro\" (Dz. 1782).
Este mesmo Concílio condenou como herética a negação da existência de Deus:
· \"Se alguém negar que apenas Deus é o Verdadeiro Criador e Senhor das coisas visíveis e invisíveis, seja excomungado\" (Dz. 1801).

Provas da Escritura:
A fé na Escritura de Deus é condição indispensável para a salvação:
· \"Sem a fé é impossível agradar a Deus, pois é preciso que quem se acerque de Deus creia que Ele existe e que é remunerador dos que O buscam\" (Hb 11,6)
A revelação sobrenatural da existência de Deus confirma o conhecimento natural de Deus, faz com que todos possam conhecer a existência de Deus com facilidade. Não existe contradição no sentido de que uma pessoa possa temer ao mesmo tempo a ciência e a fé da existência de Deus, já que, em ambos os casos, o objeto formal é diverso:
Evidência Natural X Revelação Divina
Ao primeiro chegamos pela razão natural e, ao segundo, pela razão ilimitada da fé.


3. A UNICIDADE DE Deus

Não existe mais que um único Deus

- O concílio de Latrão (1215), sob Inocêncio III (1198-1216) declarou:
· \"Firmemente cremos e simplesmente confessamos que Deus é apenas Um\" (Dz. 428). \"A santa Igreja Católica Apostólica romana crê e confessa que existe um único Deus Verdadeiro e Vivo\" (Dz. 1782).

Provas das Escrituras:
· \"Ouve Israel, Iaveh é nosso Deus, apenas Iaveh\" (Dt 6,4).
· \"Sabemos que o ídolo não é nada no mundo e que não existe mais que um único Deus.\" (1 Cor. 8,4).
· v. tb. At 14,14; 17,23; Rm 3,39; Ef 4,6; 1Tim 1,17; 2,5.
Os Santos Padres provam a unicidade de Deus por Sua perfeição absoluta e pela unidade da ordem do mundo. Diz Tertuliano:
· \"O Ser Supremo e Excelentíssimo precisa ser único, e não pode haver igual a Ele, porque se não for assim, Ele não seria o Ser Supremo, e como Deus é o Ser Supremo, com razão diz nossa verdade Cristã: Se Deus não é o Único, não há nenhum Deus\"
São Tomás [de Aquino] deduz especulativamente a unicidade de Deus devido ? Sua simplicidade, da infinidade de Suas perdições e da unidade do universo (S.Th. I,11,3).

A história comparada das religiões nos ensina que a evolução religiosa da humanidade não passou do politeísmo ao monoteísmo, mas sim, ao contrário, ou seja, do monoteísmo ao politeísmo (cf. Rm 1,18). Se opõe a este dogma básico do Cristianismo o politeísmo dos pagãos e o dualismo agnóstico-maniqueista que supunha a existência de dois princípios não criados e eternos.


4. DEUS É ETERNO

Deus não tem princípio nem fim

- O Concílio IV de Latrão e o Concílio Vaticano atribuem a Deus a eternidade:
· \"Firmemente cremos e simplesmente confessamos que apenas um é o Verdadeiro Deus eterno...\" (Dz. 428). \"A Santa Igreja Católica, Apostólica Romana crê e confessa que existe um único Deus Verdadeiro, Vivo, Eterno, Imenso, Incompreensível, Infinito em Seu entendimento e vontade e em toda perfeição\" (Dz. 1782).
O Dogma diz que Deus possui o Ser Divino sem princípio nem fim, sem sucessão alguma, em um agora permanente e indivisível.

Provas das Escrituras:
· \"Antes que os montes, a terra e o universo tivessem sido criados, Tu existíeis desde a eternidade até a eternidade\" (Sl 89,2).
· \"Antes que Abraão nascesse, eras Tu\" (Sl 2,7; Jo 8,58).
Especulativamente, a eternidade de Deus se demonstra por sua absoluta imutabilidade; a razão última da eternidade de Deus é a plenitude absoluta de um ser que exclui toda potencialidade e, portanto, toda sucessão (S.Th. I,10,2-3).


5. SANTÍSSIMA TRINDADE

Em Deus há três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo; e cada uma delas possui a essência divina que é numericamente a mesma

- O Concílio de Latrão (1215), sob Inocêncio III (1198-1216) diz:
· \"Firmemente cremos e simplesmente confessamos que apenas um é o Deus Eterno, Verdadeiro, Imenso, Imutável, Incompreensível, Onipotente e Inefável; Pai, Filho e Espírito Santo; três pessoas certamente, mas uma só essência, substância ou natureza absolutamente simples. O Pai não vem de ninguém, O Filho apenas do Pai, e o Espírito Santo de Um e de Outro, sem começo, sempre, e sem fim\" (Dz.428).
O dogma da Trindade é declarado por este Concílio, mas o Concílio de Florença (1438-1445), sob Eugênio IV (1431-1447), apresentou um compêndio desta doutrina que pode ser considerada como a meta final da evolução do dogma:
· \"Por razão desta unidade, o Pai está todo no Filho todo no Espírito Santo; o Filho está todo no Pai e todo no Espírito Santo; o Espírito Santo está todo no Pai e todo no Filho. Nenhum precede ao outro em eternidade, ou o excede em grandeza, ou o sobrepuja em poder...\" (Dz. 704).

Provas das Sagradas Escrituras:
· No Antigo Testamento fica subentendida a alusão ao mistério da Trindade:
· \"Façamos ao homem...\" (Gn 1,26).
· \"Disse-me Iaveh: Tu és Meu Filho hoje Te gerei\" (Sl 2,7).
· No Novo Testamento:
· \"O Espirito Santo virá sobre ti, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com Sua sombra, e por isto, o Filho criado será Santo, será chamado Filho de Deus\" (Lc 1,35) - Espírito Santo, Altíssimo e Filho do Altíssimo.
· \"Viu o Espírito Santo de Deus descer como pomba e vir sobre Ele, enquanto uma voz do céu dizia: \'este é Meu Filho Amado, em Quem tenho Minha complacência\'\" (Mt 3,16ss).
· \"Ide, pois, e ensinai a todas as gentes, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo\" (Mt 28,19).

Onde é revelado claramente o mistério da Trindade é em Mt 28,19. Assim como o homem pode por sua única razão descobrir a um Deus Uno, ao conhecimento de um Deus Trino não poderá chegar senão através da Divina Revelação.
Em Deus, a ação de entender, o mesmo que a de amar, se identificam com sua própria essência divina, pois seu entender e seu querer constituem um mesmo Ser. Por isso, nos dois procedimentos divinos, ou seja, que dá origem ao Filho por via de geração, e a que dá origem ao Espírito Santo por via de amor procedente do Pai e do Filho, não se dá sucessão alguma, nem por prioridade nem por posteridade... são eternas com a mesma eternidade de Deus.
O Pai, com efeito, vendo refletido em sua própria essência a Seu Verbo Divino, que é a Imagem perfeitíssima de Si mesmo, O ama com um amor sem limites. E o Verbo, que é a Luz do Pai, Seu Pensamento eterno, Sua Glória, Sua Formosura, o Esplendor de todas Suas perfeições infinitas, devolve a Seu Pai um amor semelhante, igualmente eterno e infinito. E ao encontrarem-se as correntes do amor que brota do Pai com aquela que vem do Filho, salta, por assim dizer, uma torrente de chamas que é o Espírito Santo, amor único, ainda que é mútuo, vivente e subsistente, abraço inefável, vínculo que completa ao Pai e ao Filho, na unidade do Espírito Santo (v. \"Perfeição Cristã\", de Roe Marin, p. 53).

Dogmas sobre a Igreja
DOGMAS SOBRE A IGREJA

Está em Mateus 16, 15 Disse-lhes Jesus: E vós quem dizeis que eu sou? 16 Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo! 17 Jesus então lhe disse: Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus. 18 E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. 19 Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.

Este texto bem claro do Evangelho de Mateus é incontestável: existe UMA só Igreja fundada por Jesus, e ela foi confiada a Pedro ? e aos seus sucessores ? e a mais ninguém. Todas as outras divisões que se partiram da nossa Igreja, não são Igrejas, mas seitas, como está bem claro nos documentos da Igreja católica. Somente a Igreja Católica salva, porque somente a ela Deus deu a chave de abrir os céus.

Ou seja: todas as outras pessoas que se salvam, chegam a Deus apenas devido a Igreja católica, com seus sete Sacramentos, os meios únicos de chegar ao Pai. Somente a Igreja Católica os vive na integridade, enquanto as outras denominações os vivem como ?sinais?.

Para chegar aos céus o crente de outras denominações, deve passar antes pelo Purgatório ? no qual eles não acreditam ? onde aprenderão imediatamente que viveram no erro. Eles logo entendem os mistérios da Igreja Católica e devem aceitar toda nossa doutrina, nossas imagens de culto, e acima de tudo devem aceitar Maria, como sua Mãe. Sem isso, se persistirem em negar estas verdades da fé não entram no céu, em hipótese alguma.

Toda a matéria que segue foi compilada por: Dercio Antonio Paganini
(Formatação, Maria)


1. A IGREJA FOI FUNDADA PELO DEUS E HOMEM, JESUS CRISTO:

A Constituição Dogmática sobre a Igreja, aprovada pelo Concílio do Vaticano I (1869-1870), sob o papa Pio IX (1846-1878), declara:

· \"Determinamos proclamar e declarar desta cátedra de Pedro... O Pastor eterno e guardião de nossas almas para converter em perene a obra salutar da Redenção decretou edificar a Santa Igreja, na qual, como casa do Deus Vivo, todos os fiéis estejam unidos pelo vínculo da fé e caridade...\".

Pio X, contra os erros modernistas declarou:
· \"A Igreja foi fundada de modo rápido e pessoal por Cristo Verdadeiro e Histórico durante o tempo de sua vida sobre a terra...\" (Dz. 2145). Isto quer dizer que Cristo fundou a Igreja, que Ele estabeleceu os fundamentos substanciais da mesma, no tocante a doutrina, culto e constituição. Os reformadores ensinaram que Cristo havia fundado uma Igreja invisível. A Organização jurídica era pura instrução humana.

Sagradas Escrituras:
· Mt. 4,18: Escolhe a doze para \"que Lhe acompanhem e enviá-los a pregar...\", \"...com poder de expulsar demônios...\" (Lc 16,13).
· Ele os chamou de Apóstolos: enviados, legados; ensinou-lhes a pregar (Mc 4,34; Mt 13, 52).
· Lhes deu o poder de ligar e desligar (Mt 18, 7).
· De celebrar a Eucaristia (Lc 22,19).
· De batizar (Mt 28,19). De perdoar pecados (Jo 20, 23)


2. CRISTO CONSTITUIU O APÓSTOLO SÃO PEDRO COMO PRIMEIRO ENTRE OS APÓSTOLOS E COMO CABEÇA VISÍVEL DE TODA IGREJA, CONFERINDO-LHE IMEDIATA E PESSOALMENTE O PRIMADO DE JURISDIÇÃO

Diz o Concílio de Florença (1438-1445), sob Eugênio IV (1431-1447), pela bula \"Etentur coeli\", de 6 de Julho de 1439:
· \"Definimos que todos os cristãos devem crer e receber esta verdade de fé... que a Sé Apostólica e o Pontífice Romano é o sucessor do bem-aventurado Pedro e tem o primado sobre todo rebanho...\" (Dz. 694). Afirma também o Concílio Vaticano I (1869-1870), na Constituição dogmática sobre a Igreja de Cristo:
· \"Se alguém disser que o bem-aventurado Pedro Apóstolo, não foi constituído por Jesus Cristo nosso Senhor, como príncipe de todos os Apóstolos e cabeça visível de toda a Igreja, seja excomungado.\" (Dz. 1823).

Sagradas Escrituras:
· Mt 16, 17-19: \"Bem-aventurado és tu Simão...e Eu te digo, que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei Minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; Eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo quanto ligares na terra...\".
· Jo 21,15-17: \"Apascenta Meus cordeiros...\".

Depois da Ascensão, Pedro exerceu seu primado, dispondo a eleição de Matias (cf. At 1,15: \"Naqueles dias, Pedro se pôs em pé no meio dos irmãos...\").
Primado significa preeminência e primado de jurisdição; consiste na posse da plena e suprema autoridade legislativa, judicial e punitiva. A Cabeça invisível da Igreja é Cristo, mas o sucessor de Pedro faz as vezes de Cristo no governo exterior da Igreja militante, e é portanto, vigário de Cristo na terra.



3. O PAPA POSSUI O PLENO E SUPREMO PODER DE JURISDIÇÃO SOBRE TODA A IGREJA, NÃO SOMENTE EM COISAS DE FÉ E COSTUMES, MAS TAMBÉM NA DISCIPLINA E GOVERNO DA IGREJA

Ensina o Concílio Vaticano I (1869-1870), sob Pio IX (1846-1878):
· \"Se alguém disser que o Pontífice Romano tem apenas o dever de inspeção e direção, mas não pleno e supremo poder de jurisdição sobre a Igreja universal, não só nas matérias que pertencem ? fé e aos costumes, mas também naquelas de regime e disciplina da Igreja...seja excomungado\" (Dz. 1831 cf. Dz. 1827).

Conforme esta declaração, o poder do Papa é:
1. De Jurisdição: verdadeiro poder de governo que é potestade: legislativa, jurídica (litigiosa) e coercitiva.
2. Universal: se estende a todos os pastores e fiéis da Igreja em matéria de ensinamento e governo.
3. Supremo: nenhum outro sujeito possui o poder igual ou maior. Por isto, nem a coletividade de todos os Bispos não está acima do Papa.
4. Pleno: o Papa pode resolver por si mesmo qualquer assunto que caia dentro da jurisdição eclesiástica sem nada requerer dos Bispos nem de toda a Igreja.
5. Ordinário: é ligado com seu ofício em virtude de uma ordenação divina e não foi delegado por nenhum superior em jurisdição.
6. Episcopal: o Papa é ao mesmo tempo bispo universal de toda a Igreja e da diocese de Roma.
7. Imediato: pode exercer sem instância prévia sobre os Bispos e fiéis. Por este poder do Papa de tratar livremente com todos os bispos e fiéis da Igreja, se condena toda a ordenação do poder civil que subordinam a comunicação oficial com a Santa Sé a um controle civil e fazem depender a obrigatoriedade das disposições pontifícias a uma boa visão das autoridades civis. (Dz. 1829)


4. O PAPA É INFALÍVEL SEMPRE QUE SE PRONUNCIA EX CATEDRA

Ensina o Concílio Vaticano I (1869-1870), sob Pio IX (1846-1878), na Sessão IV de 18 Julho 1870:
· \"...ensinamos e definimos ser dogma divinamente revelado que o Pontífice Romano, quando fala ex catedra, isto é, quando cumprindo seu cargo de pastor e doutor de todos os cristãos, define por sua suprema autoridade apostólica que uma doutrina sobre a fé e costumes deve ser sustentada pela Igreja universal, pela assistência divina que lhe foi prometida na pessoa de Pedro, goza daquela infalibilidade que o Redentor divino quis que estivera provisionada sua Igreja na definição sobre a matéria da fé e costumes, e portanto, as definições do Bispo de Roma são irreformáveis por si mesmas e não por razão do consentimento da Igreja.\" (Dz. 1839; Dz. 466-694).

Para compreender este dogma, convém ter na lembrança:
1. Sujeito da infalibilidade é todo o Papa legítimo, em sua qualidade de sucessor de Pedro e não outras pessoas ou organismos (ex.: congregações pontificais) a quem o Papa confere parte de sua autoridade magistral.
2. Objeto da infalibilidade são as verdades de fé e costumes, reveladas ou em íntima conexão com a revelação divina.
3. Condição da infalibilidade é que o Papa fale ex catedra:
a. Que fale como pastor e mestre de todos os fiéis fazendo uso de sua suprema autoridade.
b. Que tenha a intenção de definir alguma doutrina de fé ou costume para que seja acreditada por todos os fiéis. As encíclicas pontificais não são definições ex catedra.
4. Razão da infalibilidade é a assistência sobrenatural do Espírito Santo, que preserva o supremo mestre da Igreja de todo erro.
5. Conseqüência da infalibilidade é que a definição ex catedra dos Papas sejam por si mesmas irreformáveis, sem a intervenção ulterior de qualquer autoridade.
Sagradas Escrituras:
· \"a ti darei as chaves do Reino...\" (Mt 16,18).
· \"apascenta Minhas ovelhas\" (Jo 21,15-17).
· \"Eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça ... confirma a teus irmãos\" (Lc 22,31).
Para poder cumprir com a função de ordenar eficazmente, é necessário que os Papas gozem de infalibilidade em matéria de fé e costumes.



5. A IGREJA É INFALÍVEL QUANDO FAZ DEFINIÇÃO EM MATÉRIA DE FÉ E COSTUMES


Declara o Concílio Vaticano I (1869-1870), sob Pio IX (1846-1878):
· \"O pontífice Romano quando fala ex catedra... possui aquela infalibilidade que o Divino Salvador quis que estivesse dotada sua Igreja quando definisse algo em matéria de fé e costumes\" (Dz. 1839).
O Concílio Vaticano I, na definição da infalibilidade do Papa, pressupõe a infalibilidade da Igreja. São contrários a este dogma os que, ao rechaçar a hierarquia (Papa), rechaçam também o Magistério da autoridade da Igreja.


Sagradas Escrituras:
· A razão intrínseca da infalibilidade da Igreja se apóia na assistência do Espírito Santo, que Cristo prometeu a Seus Apóstolos para desempenho de sua missão de ensinar em Jo 14,16: \"Eu rezarei ao Pai e os darei outro Advogado que estará convosco para sempre. O Espírito da Verdade.\"
· Cristo exige a obediência absoluta ? fé e faz depender disto a salvação eterna em Mc 16,16: \"Aquele que crer se salvará... e aquele que no crer se condenará.\" e em Lc 10,16: \"Aquele que a vós ouve a Mim ouve; Aquele que a vós deprecia, a Mim deprecia\".
Os Apóstolos e seus sucessores (a Igreja) se acham livres do perigo de errar ao pregar a fé (Dz. 1793-1798).

Estão sujeitos ? infalibilidade:
1. O Papa, quando fala ex cátedra.
2. O episcopado pleno, com o Papa cabeça do episcopado, é infalível quando reunido em concílio universal ou disperso pelo rebanho da terra, ensina e promove uma verdade de fé ou de costumes para que todos os fiéis a sustentem.

· Obs: cada Bispo em particular não é infalível ao anunciar a verdade revelada (ex.: Nestório caiu em erro e heresia). Mas cada bispo em sua diocese, por razão de seu cargo, é mestre autorizado da verdade revelada enquanto esteja em comunhão com a Sé Apostólica e professe a doutrina universal da Igreja.

OBS: Ninguém deve seguir a quem quer que seja que negue estas verdades da nossa fé, que não esteja em comunhão com a Sé Apostólica e seu Papa Verdadeiro, hoje Bento XVI. Se um padre ou bispo não estiverem de acordo ou não obedecerem a Pedro, não devem ser seguidos, não há desculpas. Nestes casos, eles devem ser avisados e se persistirem no erro, devem ser denunciados.

Parte superior do formulário

Dogmas sobre a morte e o além
NOVÍSSIMOS:

Os novíssimos são ligados aos destinos finais do homem: morte, juízo, inferno ou paraíso. É muito importante conhecer a posição da Igreja sobre estes temas, para não confundir, por exemplo, o final dos tempos que estamos agora vivendo, com o fim do mundo que ninguém sabe quando acontecerá.

De fato, no dia do Juízo Final, acontecerá também o final deste mundo em quem vivemos, mundo maus e cheio de corrupção, para dar lugar ao Reino de Jesus, os Novos Céus nova Terra, onde viverão apenas os santos.

E não se trata de outra terra, mas desta que será totalmente renovada, num novo mundo. O planeta terra não será tão logo exterminado por Deus, mas com certeza, até isso um dia acabará. Mas como Jesus falou: o dia só o Pai sabe.

Toda esta matéria que segue é compilada por Dercio Antonio Paganini
(Formatação, e pesquisa Maria)

1. A MORTE E SUA ORIGEM

A morte, na atual ordem de salvação, é conseqüência primitiva do pecado.
O Concílio de Trento (1545-1563), sob Paulo III (1534-1549), ensina:
· \"Se alguém não confessa que o primeiro homem, Adão, ao transgredir o mandamento de Deus no paraíso, perdeu imediatamente a Santidade e Justiça em que havia sido constituído e incorreu por ofensa... na morte com que Deus antes havia amenizado... que toda pessoa de Adão foi mudada para pior, seja excomungado.\"
Ainda que o homem seja mortal por natureza, já que seu ser é composto de partes distintas, por revelação sabemos que Deus dotou o homem, no paraíso, do Dom pré-natural da imortalidade do corpo. Mas por castigo, ao quebrar a ordem Divina, ficou condenado a morrer.
Sagradas Escrituras:
· Gn 2,17: \"Adão havia sido ameaçado: \'O dia que comeres daquele fruto, morrerás...\'\".
· Rm 5,12: \"Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte...\"

2. O CÉU (PARAÍSO)


As almas dos justos que no instante da morte se acham livres de toda culpa e pena de pecado entram no céu. Benedito XII (1334-1342), pela Constituição \"Benedictus Deus\", de 29 de Janeiro de 1336, proclama:
· \"Por esta constituição que há de valer para sempre e por autoridade apostólica definimos... que segundo a ordenação de Deus, as almas completamente purificadas entram no céu e contemplam imediatamente a essência divina, vendo-a face a face, pois a referida Divina essência lhes é manifestada imediata e abertamente, de maneira clara e sem véus, e as almas em virtude dessa visão e esse gozo, são verdadeiramente ditosas e terão vida eterna e eterno descanso\" (Dz. 530).
Também o Símbolo apostólico declara: \"Creio na vida eterna\" (Dz. 6 e 9).
Sagradas Escrituras:
· Jesus representa a felicidade do céu sob a imagem de um banquete de bodas: \"...enquanto iam comprá-lo, chegou o noivo, e as que estavam preparadas entraram com o noivo ao banquete de boda, e a porta foi fechada\" (Mt. 25,10).
· A condição para alcançar a vida eterna é conhecer a Deus e a Cristo: \"Esta é a vida eterna, que te conheçam a Ti, único Deus verdadeiro e a Teu enviado Jesus Cristo.\" (Jo 17,3).
· \"Bem-aventurados os limpos de coração porque eles verão a Deus.\" (Mt 5,8).
· \"Nem o olho viu e nem o ouvido ouviu segundo a inteligência humana, o que Deus preparou para os que Lhe amam.\" (1Cor 2,9).
· A vida eterna consiste na visão de Deus: \"Seremos semelhantes a Ele porque O veremos tal qual é...\" (Jo 5,13).
Os atos que integram a felicidade celestial são de entendimento, e este por um Dom sobrenatural \"lumen gloriae\" é capacitado para o ato da visão de Deus (Sl 35,10; Ap 22,5) de amor e gozo.

3. O INFERNO


As almas dos que morrem em estado de pecado mortal vão ao inferno. Benedito XII (1334-1342), na Constituição \"Benedictus Deus\", de 29.01.1336, declara:
· \"Segundo a comum ordenação de Deus, as almas dos que morrem em pecado mortal, imediatamente depois da morte, baixam ao inferno, onde são atormentadas com suplícios infernais.\" (Dz. 531).
O inferno é um lugar de eterno sofrimento onde se acham as almas dos réprobos. Negam a existência do inferno aqueles que não acreditam na imortalidade pessoal (materialismo).
Sagradas Escrituras:
· Jesus ameaça com o castigo do inferno: \"Se teu olho direito é causa de pecado, retira-o e afasta-o de ti; muito mais te convém que percas um de teus membros do que tenhas todo o corpo jogado na geena...\" (Mt 5,29).
· \"E não temais aos que matam o corpo e não podem atingir a alma; temais bem mais ? quele que pode levar a alma e o corpo ? perdição, destinando-os ? geena...\" (Mt 10,28).
· \"Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que percorreis mar e terra para fazer um prosélito, e quando chegais a fazê-lo, o fazeis filho da condenação ao dobro de vós mesmos!\" (Mt 23,15).
· Trata-se de fogo eterno: \"Então dirá também aos de sua esquerda: \'Afastai-vos de mim, malditos, ao fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos...\'\" (Mt 25,41).
· E de suplicio eterno: \"E irão estes a um castigo eterno, e os justos a uma vida eterna.\" (Mt 25,46).
· São Paulo, em 2Ts 1,9, afirma: \"Serão castigados ? eterna ruína, longe da face do Senhor e da glória de Seu poder...\"
São Justino, funda o castigo do inferno na idéia da Justiça Divina, a qual não pode deixar impune aos transgressores da Lei.

4. O PURGATÓRIO


As almas dos justos que no instante da morte estão agravadas por pecados veniais ou por penas temporais devidas pelo pecado vão ao purgatório. O purgatório é estado de purificação. O II Concílio de Leão (1274), sob Gregório X (1271-1276), afirma:
· \"As almas que partiram deste mundo em caridade com Deus, com verdadeiro arrependimento de seus pecados, antes de ter satisfeito com verdadeiros frutos de penitência por seus pecados de atos e omissão, são purificadas depois da morte com as penas do purgatório...\" (Dz. 464).
Sagradas Escrituras:
Ensinam indiretamente a existência do purgatório concedendo a possibilidade da purificação na vida futura.
· Os judeus oraram pelos caídos, aos quais se haviam encontrado objetos consagrados aos ídolos, afim de que o Senhor perdoasse seus pecados: \"Por isso mandou fazer este sacrifício expiatório em favor dos mortos para que ficassem liberados do pecado...\" (2Mc 12,46).
· \"Quem falar contra o Espirito Santo não será perdoado nem neste tempo nem no vindouro...\".
Para São Gregório Magno, esta última frase indica que as culpas podem ser perdoadas neste mundo e também no futuro. A existência do Purgatório se prova especulativamente pela Santidade e Justiça de Deus. Esta exige que apenas as almas completamente purificada sejam exibidas no céu; Sua Justiça reclama que sejam pagos os restos de penas pendentes, e por outro lado, proíbe que as almas unidas em caridade com Deus, sejam atiradas ao inferno. Por isso se admite um estado intermediário que purifique e de duração limitada.

5. O FIM DO MUNDO E A SEGUNDA VINDA DE CRISTO


No fim do mundo, Cristo, rodeado de majestade, virá de novo para julgar os homens. O Símbolo Niceno-Constantinopolitano, aprovado pelo I Concílio de Constantinopla (381), sob São Dâmaso (366-384), declara:
· \"...e outra vez deverá vir com glória para julgar aos vivos e aos mortos... \" (Dz. 86).
Sagradas Escrituras:
· Jesus predisse muitas vezes sua segunda vinda: \"porque o Filho do homem há de vir na glória de Seu Pai, com seus anjos, e então cada um pagará segundo sua conduta...\" (Mt 16,27).
· \"Porque quem se envergonhar de Mim e de Minhas palavras nesta geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem dele se envergonhará quando vier na glória de Seu Pai com os Santos Anjos...\" (Mc 8,38; Lc. 9,26).
· \"O Filho do homem há de vir na glória de Seu Pai com Seus anjos, e então julgará a cada um segundo suas obras...\" (Mt 24,30; cf. Dn 7,13).
· \"A finalidade da Segunda vinda será ressuscitar os mortos e dar a cada um o que merece...\" (2Ts 1,8).
· \"Por isso devemos ser encontrados \'irrepreensíveis\'...\" (1Cor 1,8; 1Ts 3,13).
Sinais precursores da segunda vinda:
1. Pregação do Evangelho por todo o mundo: \"Esta Boa Nova do Reino deverá ser proclamada no mundo inteiro, para dar testemunho a todas as nações. E então, virá o fim...\" (Mt 21,14). \"E é preciso que antes seja proclamada a Boa Nova a todas as nações...\" (Mc 13,10).
2. A conversão dos judeus: \"Então não quero que ignoreis, irmãos, este mistério, que não ocorra que vos presumais de sábios, o amadurecimento parcial que sobreveio a Israel, perdurará até entre a totalidade dos gentios, e assim todo Israel será salvo, como diz a Escritura: Virá de Sion o Libertador, afastará de Jacó as impiedades. E esta será Minha Aliança com eles quando tenham apagado seus pecados... \" (Rm 11,25-27; totalidade moral).
3. A apostasia da fé: \"Jesus lhes respondeu: Olhai para que ninguém vos engane, porque virão muitos usurpando Meu nome e dizendo \'Eu sou o Cristo\', e enganarão a muitos...\" (Mt 24,4; falsos profetas). \"Que ninguém os engane de nenhuma maneira. Primeiro deverá vir a apostasia e manifestar-se o homem ímpio, o filho de perdição, o adversário que se eleva sobre tudo o que leva o nome de Deus, ou é objeto de culto, até o extremo de sentar-se ele mesmo no Santuário de Deus e proclamar que ele mesmo é Deus...\" (2Ts 2,3; apostasia da fé Cristã).
4. Antes da apostasia, manifestar-se-á o Anticristo: \"Antes da apostasia, se manifestará o homem com iniquidade...\" (2Ts 2,3; pessoa determinada a ser o instrumento de Satã).
5. Grandes calamidades: enchentes, calamidades ou catástrofes naturais serão o prelúdio da vinda do Senhor: \"Imediatamente depois da tribulação daqueles dias, o sol se escurecerá, a lua não dará seu resplendor, as estrelas cairão do céu e as forças dos céus serão sacudidas...\" (Mt 24,29, cf. Is 13,10: \"Quando as estrelas do céu e a constelação de Orion já não iluminarem, e o sol estiver obscurecido, e não brilhe a luz da lua...\").

6. A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS NO ÚLTIMO DIA


É declarado pelo Símbolo \"Quicumque\" (chamado também \"Atanasiano\"). De fato, este símbolo alcançou tanta autoridade na Igreja, ocidental como oriental, que entrou no uso litúrgico e deve ser tida por verdadeira a definição de fé:
· \"...É pois, a fé certa que cremos e confessamos que ... e ? Sua vinda, todos os homens deverão ressuscitar com seus corpos...\" (Dz. 40).
Também o Símbolo Apostólico confessa: \"creio ... na ressurreição da carne...\"
Sagradas Escrituras:
· Jesus contesta aos saduceus: \"na ressurreição nem se casarão nem se darão em casamento, pois serão como anjos...\" (Mt 22,29).
· \"E sairão, os que tiveram bons trabalhos, para a ressurreição da vida, e os que trabalharam mal, para a ressurreição do juízo...\" (Mt 22,29).
· \"Aos que crêem em Jesus e comem de Seu corpo e bebem de Seu sangue, Ele lhes promete a ressurreição...\" (Jo 6,39).
· \"Eu sou a ressurreição e a vida...\" (Jo 11,25).
A razão iluminada pela fé prova a conveniência da ressurreição:
1. Pela perfeição da Redenção obrada por Cristo.
2. Pela semelhança que tem com Cristo os membros de seu Corpo místico.
3. O Corpo humano Santificado pela Graça, especialmente pela Eucaristia.

7. O JUÍZO UNIVERSAL


Cristo, depois de seu retorno, julgará a todos os homens. É o que expressa o Símbolo \"Quicumque\":
· É, pois a fé certa que cremos e confessamos que ... dali haverá de vir a julgar os vivos e os mortos...\"
Sagradas Escrituras:
· Jesus toma a miúdo como motivo de sua pregação o dia do juízo: \"por isso vos digo que no dia do Juízo haverá menos rigor para Tiro e Sidon que para vós...\" (Mt 11, 22).
· \"O Filho do homem há de vir em toda glória de seu Pai, com seus anjos, e então julgará a cada uno segundo suas obras.\" (Mt 16,27).
· \"Jesus Cristo foi instituído por Deus como juiz dos vivos e dos mortos.\" (At 10,42).

Observação de Arnaldo:

Há uma grande controvérsia relacionada ao 2º Advento, o fim dos tempos e o Juízo Universal. Discorrer sobre esta matéria é entrar em um caminho espinhoso, que tem milhares de intérpretes, de posições inarredáveis, e por isso de imensas confusões.

É que algumas pessoas dizem que depois do Juízo final virá o fim da terra, o que não pode ser correto, pois onde ficaria a promessa de Deus dos ?Novos Céus e Nova terra? (Is 65)? Deus teria falhado redondamente em seu projeto para o homem, se não lhe desse a chance de reconquistar o paraíso, também aqui na terra.

Todo nosso trabalho voltado para as almas e a salvação eterna, tem sido agraciado com um número muito grande revelações e baseado nelas, nós podemos afirmar com bastante precisão e segurança:

1 ? Haverá proximamente esta Segunda Vinda de Jesus agora na glória;
2 ? Jesus virá como Juiz, para o Juízo Universal e final, de todas as pessoas, vivas e falecidas. Então acontecerá assim:
A ? Todas as pessoas já falecidas irão receber seus corpos, estejam onde estiverem, no céu ou no inferno.
A1 > Os bons receberão corpos glorificados e esplendorosos, de acordo com a sua graça.
A2 > Os que estão no inferno receberão corpos putrefatos, de acordo com seu pecado. Ambos já tinham o seu destino traçado, eterno, e não haverá mais mudança de condição. Disso se deduz que ambos estavam já nos locais eternos, mas sem seus corpos, somente em espírito, embora no céu já tenhamos muitos glorificados, com seus corpos.

B ? Entre os vivos naquele dia, haverá duas condições distintas:
B1 ? Os que estiverem em estado de graça, receberão naquele momento seu corpo de carne espiritualizada, para iniciarem, felizes, Os Novos Céus, Nova terra.
B2 ? Os que ainda estiverem em pecado, não receberão imediatamente seu corpo perfeito, mas deverão pagar ainda na terra, pelas suas faltas, e somente depois de purificados, também eles receberão seus corpos glorificados, para viverem a felicidade ainda aqui.

Naturalmente que o Purgatório será extinto naquele dia do Juízo, e não haverá mais outro juízo adiante, porque as pessoas que habitarem a terra, como seus corpos santos e puros, não mais pecarão gravemente ? só pequenas imperfeições ? imediatamente corrigidas. Não há lógica então em novo julgamento, nem mesmo particular, porque serão santos perfeitos e a não haverá mais morte, apenas passagem desta para outra vida.

Deixamos para meditar o texto de São Paulo aos Coríntios, em 1 Cor15:

50 O que afirmo, irmãos, é que nem a carne nem o sangue podem participar do Reino de Deus; e que a corrupção não participará da incorruptibilidade. 51 Eis que vos revelo um mistério: nem todos morreremos, mas todos seremos transformados, 52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta (porque a trombeta soará). Os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. 53 É necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que este corpo mortal se revista da imortalidade. 54 Quando este corpo corruptível estiver revestido da incorruptibilidade, e quando este corpo mortal estiver revestido da imortalidade, então se cumprirá a palavra da Escritura: 55 A morte foi tragada pela vitória (Is 25,8). Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão (Os 13,14)? 56 Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.



Dogmas sobre a criação do mundo
DOGMAS SOBRE A CRIAÇÃO DO MUNDO


1. TUDO O QUE EXISTE FOI CRIADO POR DEUS A PARTIR DO NADA

Afirma o Concílio Vaticano I (1869-1870), sob Pio IX (1846-1877):
· \"Proclamamos e declaramos desta cátedra de Pedro... que unicamente este Verdadeiro Deus... criou do nada uma e outra criatura, a espiritual e a corporal, isto é, a angélica e a mundana, e logo a humana, como comum, constituída de espírito e corpo\" (Dz. 1783).
Também o Concílio de Latrão, em 1215:
· \"...Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis, espirituais e corporais, que por Sua onipotente virtude, existente desde o princípio dos tempos, criou do nada a uma e outra criatura...\" (Dz. 428).
Provas da Sagrada Escritura:
· \"No princípio Deus criou o céu e a terra...\" (Gn. 1,1).
· \"Te suplico meu filho, que olhes o céu e a terra, e vejas o quanto existem neles, e entendas que do nada Deus fez tudo isso\" (2Mc 7,28).
· \"Pela fé conhecemos que os mundos foram dispostos pela palavra de Deus de modo que do invisível teve origem o visível\" (Hb 11,3).
A criação do mundo do nada, não apenas é uma verdade fundamental da revelação cristã, mas também que ao mesmo tempo chega a alcançá-la a razão com apenas suas forças naturais, baseando-se nos argumentos cosmológicos e sobretudo na argumento da contingência.


2. CARÁTER TEMPORAL DO MUNDO

O mundo teve princípio no tempo - O Concílio Vaticano I (1869-1870), sob Pio IX (1846-1878), afirma:
· \"Determinamos declarar desta cátedra de São Pedro... desde o princípio do tempo, criou do nada...\" (Dz. 1783). \"...Criador de todas as coisas...\" (Dz. 428).
Provas das Escrituras:
· \"Agora, Tu, Pai, glorifica-me próximo a Ti mesmo, com a glória que tive perto de Ti antes que o mundo existisse...\" (Jo 17,5).
· \"Nos escolheu antes da constituição do mundo...\" (Ef 1,4).
· \"Desde o princípio fundaste Tu a terra...\" (Sl 101,26).
A doutrina da eternidade do mundo foi condenada (cf. Dz. 501-503). Contra a filosofia pagã e o materialismo moderno que suponha a eternidade do mundo, ou melhor dizendo, da matéria cósmica, a Igreja ensina que o mundo não existe desde toda a eternidade, mas teve um princípio no tempo. O progresso da física atômica permite inferir, pelo processo de desintegração dos elementos radiativos, qual seja a idade da terra e do universo, provando positivamente o princípio do mundo no tempo (Discurso de Pio XII, 22 Novembro 1951: Sobre a demonstração da existência de Deus ? luz das modernas ciências naturais).

3. CONSERVAÇÃO DO MUNDO

Deus conserva na existência a todas as coisas criadas - Diz o Concílio Vaticano I (1869-1870), sob Pio IX (1846-1877), a 24 de Abril de 1870:
· \"A Igreja Católica declara a partir desta cátedra... Tudo o que Deus criou, com sua providência o conserva e governa...\" (Dz. 1784).
Provas da Sagrada Escritura:
· \"E como poderia subsistir nada se Tu no quiseras ou como poderia conservar-se sem Ti?\" (Sb 11,26).
· \"Meu Pai segue trabalhando ainda e eu também trabalho\" (Jo 5,17).
· \"E tudo Nele subsiste\" (Col 1,17).
A ação conservadora de Deus é um constante influxo causal pelo que mantém as coisas na existência. São Tomas de Aquino define a conservação do mundo como continuação da ação criadora de Deus. É condizente ? sabedoria e bondade de Deus conservar na existência as criaturas que são vestígios das perfeições divinas e servem, portanto, para dar glória a Deus

OBSERVAÇÃO (Arnaldo)

Em síntese: Deus é o Único Criador de todas as coisas que existe, animadas e sem vida. Não existe um só grão de pó de toda a matéria que compõe o Universo que não tenha origem em Deus. Ele criou TUDO a partir do nada, pois do nada, nada se cria. Também não existe um só ser vivente, que não tenha sido criado por Deus, conforme a sua espécie e característica, para povoar o ambiente propício e a ele perfeitamente adaptado.

Todas as teorias, pois, que tratam da ?evolução?, são meras fantasias da mente humana, que esbarram sempre em proposições inexplicáveis. Não somente isso, como ainda Deus mesmo mantém em funcionamento perfeito, permanente, diuturno e eterno, tudo o que existe. E isso tanto em relação ? matéria inanimada como a vida. Tanto aos infinitos astros que compõem o Universo, quanto aos seres que povoam a terra.

Assim as adaptações das criaturas ao meio em que vivem, não são resultado de alguma ?evolução?, mas sim da permanente vigilância de Deus, que opera nelas através de suas infinitas perfeições, mesmo que invisíveis aos olhos humanos, todas indecifráveis pela nossa insipiente inteligência.

Não existe EVOLUÇÃO > Existe apenas: CRIAÇÃO DIVINA!


SÔBRE OS DOGMAS
Quando o Magistério da Igreja nos obriga a acreditar em algum acontecimento ou situações vindas de Deus, chamamos isso de Dogma de Fé. Quando isso acontece o fato é verdade e está no Depósito da Fé.

Dogmas são verdades que Deus revelou e que a Igreja confirma como reveladas, são verdades inquestionáveis. Na crise de fé em que vive a humanidade atualmente é preciso um apego muito grande ? s coisas de Deus, o alimento dos Sacramentos e o estudo da fé e dos Dogmas para entendermos realmente o sentido do nosso trabalho na Igreja. ?A Igreja não cria Dogmas, ela confirma a existência de Dogmas?.

Por exemplo, é Dogma de fé a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a sua Assunção ao Céu e outros fatos que não estão diretamente inscritos na Bíblia. Jesus delegou a Pedro a autoridade de ligar e desligar a terra ao Céu, por isso a Igreja é fortemente iluminada para discernir o que é Dogma e o que não é.


 

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No Catolicismo, o dogma é uma verdade revelada por Deus. Com isto o Dogma é imutável e definitivo (não pode ser revogado). Para que um ensinamento da Igreja seja considerado um dogma são necessárias duas condições:
1. O Sentido deve estar suficientemente manifestado;[carece de fontes?]
2. Esta doutrina deve ser definida pela Igreja como revelada.[carece de fontes?]
  Lista dos dogmas proclamados pela Igreja Católica
A Igreja Católica proclama a existência de 43 Dogmas
1- A Existência de Deus
"A idéia de Deus não é inata em nós, mas temos a capacidade para conhecê-Lo com facilidade, e de certo modo espontaneamente por meio de Sua obra"
2- A Existência de Deus como Objeto de Fé
"A existência de Deus não é apenas objeto do conhecimento da razão natural, mas também é objeto da sobrenatural "
3- A Unidade de Deus
"Não existe mais que um único Deus "
4- Deus é Eterno
"Deus não tem princípio nem fim"
"Em Deus há três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo; e cada uma delas possui a essência divina que é numericamente a mesma "
6- Jesus Cristo é verdadeiro Deus e filho de Deus por essência
"O dogma diz que Jesus Cristo possui a infinita natureza divina com todas suas infinitas perfeições, por haver sido engendrado eternamente por Deus."
7- Jesus possui duas naturezas que não se transformam nem se misturam
"Cristo é possuidor de uma íntegra natureza divina e de uma íntegra natureza humana: a prova está nos milagres e no padecimento"
8- Cada uma das naturezas em Cristo possui uma própria vontade física e uma própria operação física
"Existem também duas vontades físicas e duas operações físicas de modo indivisível, de modo que não seja conversível, de modo inseparável e de modo não confuso"
9- Jesus Cristo, ainda que homem, é Filho natural de Deus
"O Pai celestial quando chegou a plenitude, enviou aos homens seu Filho, Jesus Cristo"
10- Cristo imolou-se a si mesmo na cruz como verdadeiro e próprio sacrifício
"Cristo, por sua natureza humana, era ao mesmo tempo sacerdote e oferenda, mas por sua natureza Divina, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, era o que recebia o sacrifício."
11- Cristo nos resgatou e reconciliou com Deus por meio do sacrifício de sua morte na cruz
"Jesus Cristo quis oferecer-se a si mesmo a Deus Pai, como sacrifício apresentado sobre a ara da cruz em sua morte, para conseguir para eles o eterno perdão"
12- Ao terceiro dia depos de sua morte, Cristo ressuscitou glorioso dentre os mortos
"ao terceiro dia, ressuscitado por sua própria virtude, se levantou do sepulcro"
13- Cristo subiu em corpo e alma aos céus e está sentado à direta de Deus Pai
"ressuscitou dentre os mortos e subiu ao céu em Corpo e Alma"
14- Tudo o que existe foi criado por Deus a partir do Nada
"A criação do mundo do nada, não apenas é uma verdade fundamental da revelação cristã, mas também que ao mesmo tempo chega a alcançá-la a razão com apenas suas forças naturais, baseando-se nos argumentos cosmológicos e sobretudo na argumento da contingência."
15- Caráter temporal do mundo
"O mundo teve princípio no tempo "
16- Conservação do mundo
"Deus conserva na existência a todas as coisas criadas "
17- O homem é formado por corpo material e alma espiritual
"a humana como comum constituída de corpo e alma"
18- O pecado de Adão se propaga a todos seus descendentes por geração, não por imitação
"Pecado, que é morte da alma, se propaga de Adão a todos seus descendentes por geração e não por imitação, e que é inerente a cada indivíduo"
19- O homem caído não pode redimir-se a si próprio
"Somente um ato livre por parte do amor divino poderia restaurar a ordem sobrenatural, destruída pelo pecado"
20- A Imaculada Conceição de Maria
"A Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, foi por singular graça e privilégio de Deus omnipotente em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de culpa original"
21- Maria, Mãe de Deus
"Maria gerara a Cristo segundo a natureza humana, mas quem dela nasce, ou seja, o sujeito nascido não tem uma natureza humana, mas sim o suposto divino que a sustenta, ou seja, o Verbo. Daí que o Filho de Maria é propriamente o Verbo que subsiste na natureza humana; então Maria é verdadeira Mãe de Deus, posto que o Verbo é Deus. Cristo: Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem"
"A Virgem Maria foi assumpta ao céu imediatamente depois que acabou sua vida terrena; seu Corpo não sofreu nenhuma corrupção como sucederá com todos os homens que ressuscitarão até o final dos tempos, passando pela descomposição."
23-A Igreja foi fundada pelo Deus e Homem, Jesus Cristo
"Cristo fundou a Igreja, que Ele estabeleceu os fundamentos substanciais da mesma, no tocante a doutrina, culto e constituição"
24- Cristo constituiu o Apóstolo São Pedro como primeiro entre os Apóstolos e como cabeça visível de toda Igreja, conferindo-lhe imediata e pessoalmente o primado da jurisdição
"O Romano Pontífice é o sucessor do bem-aventurado Pedro e tem o primado sobre todo rebanho"
25- O Papa possui o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda Igreja, não somente em coisas de fé e costumes, mas também na disciplina e governo da Igreja
"Conforme esta declaração, o poder do Papa é: de jurisdição, universal, supremo, pleno,
ordinário, episcopal, imediato"
26- O Papa é infalível sempre que se pronuncia ex catedra
"Para compreender este dogma, convém ter na lembrança:
Sujeito da infalibilidade papal é todo o Papa legítimo, em sua qualidade de sucessor de Pedro e não outras pessoas ou organismos (ex.: congregações pontificais) a quem o Papa confere parte de sua autoridade magistral.
O objeto da infalibilidade são as verdades de fé e costumes, reveladas ou em íntima conexão com a revelação divina.
A condição da infalibilidade é que o Papa fale ex catedra:
- Que fale como pastor e mestre de todos os fiéis fazendo uso de sua suprema autoridade.
- Que tenha a intenção de definir alguma doutrina de fé ou costume para que seja acreditada por todos os fiéis. As encíclicas pontificais não são definições ex catedra.
A razão da infalibilidade é a assistência sobrenatural do Espírito Santo, que preserva o supremo mestre da Igreja de todo erro.
A conseqüência da infalibilidade é que a definição ex catedra dos Papas sejam por si mesmas irreformáveis, sem a intervenção ulterior de qualquer autoridade."
27- A Igreja é infalível quando faz definição em matéria de fé e costumes
"Estão sujeitos à infalibilidade: - O Papa, quando fala ex catedra - O episcopado pleno, com o Papa cabeça do episcopado, é infalível quando reunidoem concílio universal ou disperso pelo rebanho da terra, ensina e promove uma verdade de fé ou de costumes para que todos os fiéis a sustentem"
28- O Baptismo é verdadeiro Sacramento instituído por Jesus Cristo
"Foi dado todo poder no céu e na terra; ide então e ensinai todas as pessoas, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo"
29- A Confirmação é verdadeiro e próprio Sacramento
"Este Sacramento concede aos batizados a fortaleza do Espírito Santo para que se consolidem interiormente em sua vida sobrenatural e confessem exteriormente com valentia sua fé em Jesus Cristo."
30- A Igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados cometidos após o Batismo
"Foi comunicada aos Apóstolos e a seus legítimos sucessores o poder de perdoar e de reter os pecados para reconciliar aos fiéis caídos depois do Batismo"
31- A Confissão Sacramental dos pecados está prescrita por Direito Divino e é necessária para a salvação
"Basta indicar a culpa da consciência apenas aos sacerdotes mediante confissão secreta"
32- A Eucaristia é verdadeiro Sacramento instituído por Cristo
"Aquele que come Minha Carne e bebe Meu Sangue tem a vida eterna"
33- Cristo está presente no sacramento do altar pela Transubstanciação de toda a substância do pão em seu corpo e toda substância do vinho em seu sangue
"Transubstanciação é uma conversão no sentido passivo; é o trânsito de uma coisa a outra. Cessam as substâncias de Pão e Vinho, pois sucedem em seus lugares o Corpo e o Sangue de Cristo. A Transubstanciação é uma conversão milagrosa e singular diferente das conversões naturais, porque não apenas a matéria como também a forma do pão e do vinho são convertidas; apenas os acidentes permanecem sem mudar: continuamos vendo o pão e o vinho, mas substancialmente já não o são, porque neles está realmente o Corpo, o Sangue, Alma e Divindade de Cristo."
34- A Unção dos enfermos é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo
"Existe algum enfermo entre nós? Façamos a unção do mesmo em nome do Senhor"
35- A Ordem é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo
"Existe uma hierarquia instituída por ordenação Divina, que consta de Bispos, Presbíteros e Diáconos"
36- O matrimónio é verdadeiro e próprio Sacramento
"Cristo restaurou o matrimónio instituído e bendito por Deus, fazendo que recobrasse seu primitivo ideal da unidade e indissolubilidade e elevando-o a dignidade de Sacramento."
37-A Morte e sua origem
"A morte, na atual ordem de salvação, é consequência primitiva do pecado"
38- O Céu (Paraíso)
"As almas dos justos que no instante da morte se acham livres de toda culpa e pena de pecado entram no céu"
39- O Inferno
"As almas dos que morrem em estado de pecado mortal vão ao inferno"
40- O Purgatório
"As almas dos justos que no instante da morte estão agravadas por pecados veniais ou por penas temporais devidas pelo pecado vão ao purgatório. O purgatório é estado de purificação"
41- O Fim do mundo e a Segunda Vinda de Cristo
"No fim do mundo, Cristo, rodeado de majestade, virá de novo para julgar os homens"
42- A Ressurreição dos Mortos no Último Dia
"Aos que crêem em Jesus e comem de Seu corpo e bebem de Seu sangue, Ele lhes promete a ressurreição"
43- O Juízo Universal
"Cristo, depois de seu retorno, julgará a todos os homens."
No Catolicismo, o dogma é uma verdade revelada por Deus. Com isto o Dogma é imutável e definitivo (não pode ser revogado). Para que um ensinamento da Igreja seja considerado um dogma são necessárias duas condições:
1. O Sentido deve estar suficientemente manifestado;[carece de fontes?]
2. Esta doutrina deve ser definida pela Igreja como revelada.[carece de fontes?]
[editar] Lista dos dogmas proclamados pela Igreja Católica[carece de fontes?]
A Igreja Católica proclama a existência de 43 Dogmas[carece de fontes?]:
1- A Existência de Deus
"A idéia de Deus não é inata em nós, mas temos a capacidade para conhecê-Lo com facilidade, e de certo modo espontaneamente por meio de Sua obra"
2- A Existência de Deus como Objeto de Fé
"A existência de Deus não é apenas objeto do conhecimento da razão natural, mas também é objeto da sobrenatural "
3- A Unidade de Deus
"Não existe mais que um único Deus "
4- Deus é Eterno
"Deus não tem princípio nem fim"
"Em Deus há três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo; e cada uma delas possui a essência divina que é numericamente a mesma "
6- Jesus Cristo é verdadeiro Deus e filho de Deus por essência
"O dogma diz que Jesus Cristo possui a infinita natureza divina com todas suas infinitas perfeições, por haver sido engendrado eternamente por Deus."
7- Jesus possui duas naturezas que não se transformam nem se misturam
"Cristo é possuidor de uma íntegra natureza divina e de uma íntegra natureza humana: a prova está nos milagres e no padecimento"
8- Cada uma das naturezas em Cristo possui uma própria vontade física e uma própria operação física
"Existem também duas vontades físicas e duas operações físicas de modo indivisível, de modo que não seja conversível, de modo inseparável e de modo não confuso"
9- Jesus Cristo, ainda que homem, é Filho natural de Deus
"O Pai celestial quando chegou a plenitude, enviou aos homens seu Filho, Jesus Cristo"
10- Cristo imolou-se a si mesmo na cruz como verdadeiro e próprio sacrifício
"Cristo, por sua natureza humana, era ao mesmo tempo sacerdote e oferenda, mas por sua natureza Divina, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, era o que recebia o sacrifício."
11- Cristo nos resgatou e reconciliou com Deus por meio do sacrifício de sua morte na cruz
"Jesus Cristo quis oferecer-se a si mesmo a Deus Pai, como sacrifício apresentado sobre a ara da cruz em sua morte, para conseguir para eles o eterno perdão"
12- Ao terceiro dia depos de sua morte, Cristo ressuscitou glorioso dentre os mortos
"ao terceiro dia, ressuscitado por sua própria virtude, se levantou do sepulcro"
13- Cristo subiu em corpo e alma aos céus e está sentado à direta de Deus Pai
"ressuscitou dentre os mortos e subiu ao céu em Corpo e Alma"
14- Tudo o que existe foi criado por Deus a partir do Nada
"A criação do mundo do nada, não apenas é uma verdade fundamental da revelação cristã, mas também que ao mesmo tempo chega a alcançá-la a razão com apenas suas forças naturais, baseando-se nos argumentos cosmológicos e sobretudo na argumento da contingência."
15- Caráter temporal do mundo
"O mundo teve princípio no tempo "
16- Conservação do mundo
"Deus conserva na existência a todas as coisas criadas "
17- O homem é formado por corpo material e alma espiritual
"a humana como comum constituída de corpo e alma"
18- O pecado de Adão se propaga a todos seus descendentes por geração, não por imitação
"Pecado, que é morte da alma, se propaga de Adão a todos seus descendentes por geração e não por imitação, e que é inerente a cada indivíduo"
19- O homem caído não pode redimir-se a si próprio
"Somente um ato livre por parte do amor divino poderia restaurar a ordem sobrenatural, destruída pelo pecado"
20- A Imaculada Conceição de Maria
"A Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, foi por singular graça e privilégio de Deus omnipotente em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de culpa original"
21- Maria, Mãe de Deus
"Maria gerara a Cristo segundo a natureza humana, mas quem dela nasce, ou seja, o sujeito nascido não tem uma natureza humana, mas sim o suposto divino que a sustenta, ou seja, o Verbo. Daí que o Filho de Maria é propriamente o Verbo que subsiste na natureza humana; então Maria é verdadeira Mãe de Deus, posto que o Verbo é Deus. Cristo: Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem"
"A Virgem Maria foi assumpta ao céu imediatamente depois que acabou sua vida terrena; seu Corpo não sofreu nenhuma corrupção como sucederá com todos os homens que ressuscitarão até o final dos tempos, passando pela descomposição."
23-A Igreja foi fundada pelo Deus e Homem, Jesus Cristo
"Cristo fundou a Igreja, que Ele estabeleceu os fundamentos substanciais da mesma, no tocante a doutrina, culto e constituição"
24- Cristo constituiu o Apóstolo São Pedro como primeiro entre os Apóstolos e como cabeça visível de toda Igreja, conferindo-lhe imediata e pessoalmente o primado da jurisdição
"O Romano Pontífice é o sucessor do bem-aventurado Pedro e tem o primado sobre todo rebanho"
25- O Papa possui o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda Igreja, não somente em coisas de fé e costumes, mas também na disciplina e governo da Igreja
"Conforme esta declaração, o poder do Papa é: de jurisdição, universal, supremo, pleno,
ordinário, episcopal, imediato"
26- O Papa é infalível sempre que se pronuncia ex catedra
"Para compreender este dogma, convém ter na lembrança:
Sujeito da infalibilidade papal é todo o Papa legítimo, em sua qualidade de sucessor de Pedro e não outras pessoas ou organismos (ex.: congregações pontificais) a quem o Papa confere parte de sua autoridade magistral.
O objeto da infalibilidade são as verdades de fé e costumes, reveladas ou em íntima conexão com a revelação divina.
A condição da infalibilidade é que o Papa fale ex catedra:
- Que fale como pastor e mestre de todos os fiéis fazendo uso de sua suprema autoridade.
- Que tenha a intenção de definir alguma doutrina de fé ou costume para que seja acreditada por todos os fiéis. As encíclicas pontificais não são definições ex catedra.
A razão da infalibilidade é a assistência sobrenatural do Espírito Santo, que preserva o supremo mestre da Igreja de todo erro.
A conseqüência da infalibilidade é que a definição ex catedra dos Papas sejam por si mesmas irreformáveis, sem a intervenção ulterior de qualquer autoridade."
27- A Igreja é infalível quando faz definição em matéria de fé e costumes
"Estão sujeitos à infalibilidade: - O Papa, quando fala ex catedra - O episcopado pleno, com o Papa cabeça do episcopado, é infalível quando reunidoem concílio universal ou disperso pelo rebanho da terra, ensina e promove uma verdade de fé ou de costumes para que todos os fiéis a sustentem"
28- O Baptismo é verdadeiro Sacramento instituído por Jesus Cristo
"Foi dado todo poder no céu e na terra; ide então e ensinai todas as pessoas, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo"
29- A Confirmação é verdadeiro e próprio Sacramento
"Este Sacramento concede aos batizados a fortaleza do Espírito Santo para que se consolidem interiormente em sua vida sobrenatural e confessem exteriormente com valentia sua fé em Jesus Cristo."
30- A Igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados cometidos após o Batismo
"Foi comunicada aos Apóstolos e a seus legítimos sucessores o poder de perdoar e de reter os pecados para reconciliar aos fiéis caídos depois do Batismo"
31- A Confissão Sacramental dos pecados está prescrita por Direito Divino e é necessária para a salvação
"Basta indicar a culpa da consciência apenas aos sacerdotes mediante confissão secreta"
32- A Eucaristia é verdadeiro Sacramento instituído por Cristo
"Aquele que come Minha Carne e bebe Meu Sangue tem a vida eterna"
33- Cristo está presente no sacramento do altar pela Transubstanciação de toda a substância do pão em seu corpo e toda substância do vinho em seu sangue
"Transubstanciação é uma conversão no sentido passivo; é o trânsito de uma coisa a outra. Cessam as substâncias de Pão e Vinho, pois sucedem em seus lugares o Corpo e o Sangue de Cristo. A Transubstanciação é uma conversão milagrosa e singular diferente das conversões naturais, porque não apenas a matéria como também a forma do pão e do vinho são convertidas; apenas os acidentes permanecem sem mudar: continuamos vendo o pão e o vinho, mas substancialmente já não o são, porque neles está realmente o Corpo, o Sangue, Alma e Divindade de Cristo."
34- A Unção dos enfermos é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo
"Existe algum enfermo entre nós? Façamos a unção do mesmo em nome do Senhor"
35- A Ordem é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo
"Existe uma hierarquia instituída por ordenação Divina, que consta de Bispos, Presbíteros e Diáconos"
36- O matrimónio é verdadeiro e próprio Sacramento
"Cristo restaurou o matrimónio instituído e bendito por Deus, fazendo que recobrasse seu primitivo ideal da unidade e indissolubilidade e elevando-o a dignidade de Sacramento."
37-A Morte e sua origem
"A morte, na atual ordem de salvação, é consequência primitiva do pecado"
38- O Céu (Paraíso)
"As almas dos justos que no instante da morte se acham livres de toda culpa e pena de pecado entram no céu"
39- O Inferno
"As almas dos que morrem em estado de pecado mortal vão ao inferno"
40- O Purgatório
"As almas dos justos que no instante da morte estão agravadas por pecados veniais ou por penas temporais devidas pelo pecado vão ao purgatório. O purgatório é estado de purificação"
41- O Fim do mundo e a Segunda Vinda de Cristo
"No fim do mundo, Cristo, rodeado de majestade, virá de novo para julgar os homens"
42- A Ressurreição dos Mortos no Último Dia
"Aos que crêem em Jesus e comem de Seu corpo e bebem de Seu sangue, Ele lhes promete a ressurreição"
43- O Juízo Universal
"Cristo, depois de seu retorno, julgará a todos os homens."

OS  DOGMAS  DA  IGREJA
Dogma é uma verdade revelada por Deus, e, como tal, diretamente proposta pela igreja à nossa fé.
A Revelação, fonte do dogma, dá a conhecer o ensinamento divino em seu próprio conceito: tal é a primazia de Pedro e de seus discípulos e, como conseqüência, a infalibilidade pontifícia. Para que uma verdade revelada seja um dogma é necessário que este proponha diretamente à nossa fé por uma definição solene da igreja e pelo ensinamento de seu magistério ordinário.

No evangelho se sublinha várias vezes a natureza da fé. Está descrita como uma adesão ao ensinamento divino anunciado por Cristo ou pregada em seu nome e com sua autoridade pelos Apóstolos. No evangelho de são Marcos encontramos:
"Depois lhes disse: "ide pelo mundo e pregai a boa nova a toda criação. O que crer e for batizado se salvará; o que não crer, será condenado". (Mc 16,15 - 16).
"A fé é garantia do que se espera; a prova das realidades que não se vêem. Foi ela que valeu aos nossos ancestrais". (Hb 11,1 - 2).
Do século I ao IV, esta doutrina se manifesta pela insistência com a qual os Santos Padres afirmaram a obrigação de crer integramente na doutrina ensinada por Jesus Cristo aos Apóstolos. Para que o ensinamento divino contido nas Sagradas Escrituras seja um dogma são necessárias duas condições:
1) O sentido deve estar suficientemente manifestado.
2) Esta doutrina deve ser proposta pela igreja como revelada. Quando o texto das escrituras estiver definido pela igreja como contendo um dogma revelado, com sentido preciso e determinado, é um dever estrito para os exegetas católicos aceitá-lo.
A revelação feita por Jesus Cristo e anunciada aos Apóstolos tem seu caráter definitivo e imutável e a doutrina de são Paulo mostra bem este caráter.

DOGMAS SOBRE DEUS
01        A existência de Deus
02        A existência de Deus como objeto de fé
03        A unicidade de Deus
04        Deus é eterno
05        Santíssima Trindade
DOGMAS SOBRE JESUS CRISTO
01        Jesus Cristo é verdadeiro Deus e filho de Deus por essência
02        Jesus possui duas naturezas que não se transformam nem se misturam
03        Cada uma das duas naturezas em Cristo possui uma própria vontade física e uma própria operação física
04        Jesus Cristo, ainda que homem, é filho natural de Deus
05        Cristo imolou-se a si mesmo na cruz como verdadeiro e próprio sacrifício
06        Cristo nos resgatou e reconciliou com Deus por meio do sacrifício de sua morte na cruz
07        Ao terceiro dia depois de sua morte, Cristo ressuscitou glorioso dentre os mortos
08        Cristo subiu em corpo e alma aos céus e está sentado à direita de Deus Pai
DOGMAS SOBRE A CRIAÇÃO DO MUNDO
01        Tudo o que existe foi criado por Deus a partir do nada
02        Caráter temporal do mundo
03        Conservação do mundo
DOGMAS SOBRE O SER HUMANO
01        O homem é formado por corpo material e alma espiritual
02        O pecado de Adão se propaga a todos seus descendentes por geração, não por imitação
03        O homem caído não pode redimir-se a si próprio
DOGMAS MARIANOS
01        A Imaculada Conceição de Maria
02        Maria, mãe de Deus
03        A Assunção de Maria
DOGMAS SOBRE O PAPA E A IGREJA
01        A igreja foi fundada pelo Deus e homem, Jesus Cristo
02        Cristo constituiu o apóstolo São Pedro como primeiro entre os Apóstolos e como cabeça visível de toda Igreja, conferindo-lhe imediata e pessoalmente o primado de jurisdição
03        O Papa possui o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda Igreja, não somente em coisas de fé e costumes, mas também na disciplina e governo da Igreja
034      O Papa é infalível sempre que se pronuncia ex cátedra
05        A igreja é infalível quando faz definição em matéria de fé e costumes
DOGMAS SOBRE OS SACRAMENTOS
01        O batismo é verdadeiro sacramento instituído por Jesus Cristo
02        A confirmação é verdadeiro e próprio sacramento
03        A igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados cometidos após o batismo
04        A confissão sacramental dos pecados está prescrita por direito Divino e é necessária para a salvação
05        A eucaristia é verdadeiro sacramento instituído por Cristo
06        Cristo está presente no sacramento do altar pela transubstanciação de toda a substância do pão em seu corpo e toda substância do vinho em seu sangue
07        A unção dos enfermos é verdadeiro e próprio sacramento instituído por Cristo
08        A ordem é verdadeiro e próprio sacramento instituído por Cristo
09        O matrimônio é verdadeiro e próprio sacramento
DOGMAS SOBRE AS ÚLTIMAS COISAS (Escatologia)
01        A morte e sua origem
02        O céu (paraíso)
03        O inferno
03        O purgatório
03        O fim do mundo e a segunda vinda de Cristo
03        A ressurreição dos mortos no último dia
03        O juízo universal






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