COMO JESUS CRISTO É VISTO PELAS OUTRAS RELIGIÕES?
A figura religiosa de Jesus não se conteve apenas ao
cristianismo, expandindo-se por todas as religiões do mundo. Seus ensinamentos
muitas vezes são mais importantes que sua própria pessoa. Sendo reconhecido
desde um simples profeta até uma encarnação de Deus, Jesus está envolvido
dentro da doutrina das diversas religiões. Visto que tanto a vida do santo
quanto sua ideologia toca profundamente a mente de cada ser humano, é
impossível não deixar se influenciar pela mensagem de Jesus, mesmo não
acreditando na sua santidade; até porque, antes de ser voltada para a vida após
a morte, os ensinamentos do Cristo são voltados para a caminhada do ser humano
ainda em vida.
Jesus no Judaísmo
A maioria dos judeus vê Jesus como um transgressor da lei e
um dos vários revolucionários da época que contestaram a ordem social como
Menahem ben Judah e Simão bar Kokhba e que foram condenados à morte pelo
Império Romano. Muitos contestam o caráter messiânico de Jesus, visto que ele
não cumpriu algumas profecias para os judeus, dentre as quais a que fala que o
Messias só viria após a construção do terceiro templo de Jerusalém (visto que o
segundo foi destruído pelos romanos). Para os judeus, Jesus não ressuscitou,
uma vez que, segundo eles, os discípulos roubaram o corpo do túmulo enquanto os
soldados dormiam, e espalharam a notícia da ressurreição.
Outro fator de crítica é a mitificação de Jesus, vista pelos
judeus como uma paganização do judaísmo, onde Jesus tornou-se um deus pagão
dentro da crença judaica. Já outros judeus vêem a figura de Jesus como sendo
mais um dos profetas enviados por Deus para restaurar o judaísmo, corrompido
pelos pagãos. Entretanto, há um ramo do Judaísmo que reconhece em Jesus o tão
esperado Messias. Esse ramo é chamado Judaísmo Messiânico. Os judeus
messiânicos reconhecem a figura de Jesus como o Messias judeu, mas observam
todos os preceitos da doutrina judaica. Entretanto, o governo de Israel não os
reconhecem como uma seita judaica, classificando-os como cristãos.
Jesus no Islamismo
Maomé ora com Abraão, Jesus e MoisésNo Islã, Jesus toma um
papel fundamental no plano de Deus para os homens. Ao elaborar a doutrina
Islâmica, Mohammed incluiu aspectos do Judaísmo, Cristianismo e Zoroastrismo,
visto que Meca - cidade onde ele vivia - era um ponto comercial, o que também
fazia da cidade um pólo cultural. Assim, entrando em contato com diversas
ideologias, Mohammed elaborou os preceitos do Islã. Um desses preceitos diz
relação aos profetas, os enviados de Deus: Mohammed traçou uma linhagem profética
que começava com Adão e terminava nele. A maioria dos profetas do Islã são
judeus, como Moisés, Elias, João Batista e o próprio Jesus. Jesus no Islã é
tido como um dos mais importantes profetas, rivalizando com Mohammed. Segundo o
Islã, Jesus é muçulmano. A prova disso está nos evangelhos, quando Jesus pede
que seja feita a vontade de Deus, não a dele. Uma vez renunciando a vontade
humana para se submeter à vontade de Deus, a pessoa é tida como muçulmana.
Dependendo do ramo Islâmico, Jesus é mais que um profeta: ele é tido como o
Messias. Para o ramo Xiita Jesus não é o Messias, visto que o Messias ainda
viria, como dizem os judeus. Jesus seria apenas mais um dos profetas que Deus
enviou. Já para o ramo Sunita Jesus, além de profeta, é o Messias que Deus enviou,
e que no fim dos tempos voltará para que ocorra o Juízo Final. Entretanto, os
muçulmanos como um todo não acreditam na ligação divina entre Deus e Jesus,
vendo no dogma da trindade uma criação da Igreja, inspirada em tradições pagãs.
Em vários trechos do Alcorão Jesus é citado como sendo um
grande mensageiro de Deus. A seita Sufi dos Dervixes chama Jesus de
"Seiydna Issa", o Senhor Jesus, uma expressão não ligada à filiação
divina de Jesus, mas à autoridade que vem de seus ensinamentos, transformando-o
num porta-voz de Deus.
A seita Islâmica dos Ahmadis prega que Jesus não morreu na
cruz, sendo Judas condenado em lugar do Mestre, haja visto as condições quase
que impossíveis para a condenação de Jesus, devido a uma acusação sem
fundamentos dos sacerdotes, o que impossibilitaria a aplicação da pena de
morte.
Jesus no Budismo
O budismo, como vimos, influenciou a ideologia de Jesus, a
ponto dos ensinamentos de Jesus serem comparados aos de Siddhartha. Sob o ponto
de vista budista Jesus é um ser Iluminado, um Buda, assim como ele é tido como
o Cristo (ungido por Deus) pelos cristãos. Algumas correntes budistas defendem
que ele estudou com monges durante sua juventude, construindo a base para os
seus futuros ensinamentos, dada a similaridade da sua mensagem com a do
Budismo. Outro fato que os budistas defendem é o caráter meditativo de Jesus
que, assim como Buda, se retirava frequentemente para meditar. Este ato tão
simples é uma característica das religiões orientais, visto que no Judaísmo
geralmente as pessoas iam para a sinagoga orar a Deus. Segundo os budistas,
assim como Siddhartha, numa dessas meditações Jesus atingiu a Iluminação,
tornando-se um Buda, após vencer o demônio (o opositor) no deserto.
Como vimos, existem representações de um Buda como sendo o
"Bom Pastor". Como o Buda histórico não possui nenhuma ligação
simbólica neste sentido, é certeza que os monges budistas cultuavam Jesus como
um Buda. Algumas escolas budistas estudam os ensinamentos de Jesus juntamente
com os de Buda, visto que a meta de ambos era remover os obstáculos da vida
espiritual dos homens. Atualmente tenta-se encontrar um ponto em comum entre a
espiritualidade cristã e a budista, o que está gerando uma campanha ecumênica
pelo mundo.
Jesus no Hinduísmo
No Hinduísmo Jesus tem uma visão mais ampla dentro da
doutrina. Várias correntes hindus aceitam a figura de Jesus como sendo um
Avatar, encarnação de Deus na Terra. Similar ao que acreditam os budistas, para
os hindus Jesus também foi um iniciado na filosofia Védica. Para muitos hindus
Jesus é uma das encarnações de Vishnu, a segunda pessoa da Trindade hinduísta.
Especialmente para o movimento Hare Krishna - devido ao seu caráter ecumênico -
Jesus é uma manifestação direta de Krishna (Deus), que envia um mensageiro para
cada povo, afim de que nenhuma parte do mundo fique sem a Sua mensagem. Assim,
Jesus é um dos enviados de Krishna para cumprir Sua mensagem pelo mundo. Uma
das provas alegadas disso é o caráter biográfico muito próximo entre Krishna e
Jesus, e principalmente os ensinamentos, que muitas vezes possuem trechos
idênticos.
Vários aspectos e simbolismos da crença cristã, como o
batismo nas águas do Jordão feito por João Batista e Jesus, segundos os hindus,
é prova que tanto João quanto Jesus praticavam rituais de purificação védicos,
visto que no Judaísmo este tipo de ritual não existia, sendo ele característico
da religião hindu, onde até hoje vários peregrinos vão se banhar nas águas do
Ganges para se purificar. Outras características, como rituais do fogo, o
caráter trinitário do cristianismo e o dogma da encarnação são indícios de que
o cristianismo foi influenciado pelo hinduísmo.
Jesus na Fé Bahá’í
A Fé Bahá’í é uma religião ecumênica que surgiu na Pérsia,
atual Irã, em 1844. Criada pelo profeta Mírzá HusaynAli, intitulado o
Bahá’u’lláh (Glória de Deus, em árabe) a Fé Bahá’í propunha ser a continuação
do Islã, sendo que agora a nova religião traria uma nova mensagem: Deus é um só
em todas as religiões, e Ele manda diversos mensageiros para todos os povos da
Terra. Unindo os principais preceitos monoteístas do Islã com as mensagens das
diversas religiões, a Fé Bahá’í tornou-se uma religião para os tempos modernos.
Assim como o Islã, a Fé Bahá’í possui uma linhagem de profetas, entretanto, não
mais se contendo à linhagem abraâmica do Judaísmo, Cristianismo e Islamismo,
adotando outros profetas como Krishna, Buda, Zoroastro e o próprio Bahá’u’lláh.
Entre esses profetas encontra-se Jesus, que na Fé Bahá’í é tido como um dos
Messias enviados ao mundo por Deus.
Devido ao caráter ecumênico, vários textos sagrados,
inclusive os evangelhos, são lidos nas Casas de Oração, o Templo Bahá’í. A Fé
Bahá’í não possui clero nem rituais, sendo os encontros nas Casas de Oração
momentos para a leitura e reflexão dos textos sagrados. Para os Bahá’ís apenas
a união dos homens pode acabar com os conflitos no mundo, por isso a Fé Bahá’í
propõe a unidade religiosa e política do mundo, para cumprir do desejo de Jesus
de "que todos sejam um" (João 17:21).
Jesus no Jainismo
O Jainismo é uma religião dharmica que surgiu por volta do
Séc. X a.C. na Índia, com Mahavira, o Conquistador. O curioso dessa religião é
que a história de Mahavira se confunde com a de Buda, pois ambos foram ascetas
que se libertaram das paixões do mundo. Praticamente todos os ensinamentos
budistas são encontrados no Jainismo. O principal ensinamento jainista é a
"não-violência", onde, segundo seus adeptos, todas as formas vivas
devem ser respeitadas, pois todas têm sua origem divina. Engraçado que esta
mesma "não-violência" jainista foi utilizada por Mahatma Gandhi
durante a Independência da Índia, o que fez com que Gandhi seja tido como um
herói jainista.
No Jainismo Jesus é tido como um Jina, palavra que em
sânscrito significa "vencedor" ou "conquistador".
Simbolicamente é o equivalente à palavra Buda e Cristo. Por sua doutrina e modo
de vida, Jesus é tido como um "conquistador", visto que o próprio diz
que "venceu o mundo" (João 16:33). Sob o ponto de vista hindu,
budista e jainista, esta expressão significa que Jesus se libertou das paixões
do mundo. Tornou-se um "Conquistador", um "Iluminado".
Jesus no Caodaísmo
Caodaísmo ou Cao Dai é uma religião sincrética que surgiu no
Vietnã em 1926, por Ngo Van Chieu. Segundo o Caodaísmo só existe um Deus, cujo
nome é Duk Cao Dai. Seu símbolo é um olho esquerdo inserido num triângulo.
Segundo eles, Deus inspirou a criação das diversas religiões no mundo, mandando
vários mensageiros. A missão do Caodaísmo é semelhante a da Fé Bahá’í, que é
unir a humanidade numa única crença, e assim construir a paz mundial. Na
doutrina caodaísta o envio dos mensageiros por Deus é divido em três estágios:
Jesus foi enviado no segundo período junto com Buda, Confúcio e Lao-Tsé. Jesus
é tido como um ser divino, embora esteja abaixo de Duk Cao Dai, assim como os
demais mensageiros. Semelhante à Fé Bahá’í, no Caodaísmo a mensagem de Deus
para os homens é uma só, embora seja explicada de modo diferente para os homens
devido à sociedade a que estes mensageiros foram enviados. Por isso o conteúdo
da mensagem de Jesus é igual em essência ao dos demais enviados.
Devido ao seu caráter ecumênico, o Caodaísmo inclui aspectos
das demais religiões, assim como seus fundadores. No panteão caodaísta, junto
com Jesus encontram-se Buda, Lao-Tsé, Confúcio e outros santos da tradição
chinesa e vietnamita. Ao contrário da Fé Bahá’í, o Caodaísmo possui uma
hierarquia religiosa semelhante a da Igreja Católica, com padres, bispos,
cardeais e até papa, mas possuindo rituais próprios.
Jesus no Movimento Rastafári
O Movimento Rastafári foi criado na Jamaica por volta de
1930. Segundo eles, o imperador etíope Hailé Selassié é a reencarnação de
Jesus. A origem divina de Selassié remota ao tempo de Salomão, visto que ele
realmente era descendente do rei de Israel, e por fim de Davi. Salomão teve
vários romances, inclusive com a famosa Rainha de Sabá, onde tiveram um filho
chamado Menellek. Mais tarde a Rainha voltaria a sua terra de origem com seu
filho, que por fim se tornaria o primeiro imperador etíope.
Nascido como Ras (Príncipe) Tafari (da Paz) Makonnen (nome
da família de Selassié), ao assumir o trono o 225º imperador da Etiópia adotou
o nome Hailé Selassié, que significa "O Poder da Trindade", em
etíope.
Para os Rastas, Hailé Selassié é a encarnação de Jah (Deus).
A palavra Jah vem do tetragrama sagrado YHWH, que está presente na palavra
hebraica HalleluJah, que significa "Louvem ou Adorem a Deus". Dela
veio a palavra "Aleluia". Para os Rastas Selassié cumpriu as
profecias judaicas sobre a volta do Messias judeu, até mesmo sobre o 2° advento
do Cristo, visto que ele é tido como a reencarnação de Jesus. Devido às suas
origens judaicas, o Movimento Rastafári prega a volta dos descendentes de Davi
à "Terra Prometida", que nesse caso é a África, visto que, segundo os
rastas, os verdadeiros hebreus eram negros. Por esse motivo o Movimento
Rastafári atrai muitos afrodescendentes, e tem crescido muito ultimamente
devido ao gênero musical reggae. Curiosamente, a maioria dos semitas realmente
são de pele escura, logo Jesus deveria ser no mínimo moreno (e não o clássico
Jesus de pele clara, loiro e de olhos azuis que cansamos de ver pela nossa
sociedade ocidental). Dentre os títulos de Selassié estão "Leão da Tribo
de Judá", "Rei dos Reis" e "Senhor dos Senhores", os
mesmos que Jesus recebeu.
Jesus no Movimento Nova Era
Derivante da Teosofia, o Movimento Nova Era tem suas bases
no esoterismo e no gnosticism,o e propõe uma união entre a espiritualidade
ocidental e oriental. Ele começou a partir dos anos 60, com a vinda das
tradições orientais para o ocidente. Teve início nos EUA e Europa, ganhando
mais força durante os anos 70 e 80 e se espalhando pelo mundo. Para os adeptos
deste movimento, o mundo está vivendo o fim da Era de Peixes, que é a era de
Jesus (o símbolo de Jesus era o peixe). Antes dessa era vieram a Era de Touro
(Simbolo de Krishna), Áries (Símbolo de Moisés) e Libra (Símbolo de
Siddhartha). Após a Era de Peixes iniciar-se-á a Era de Aquário, a chamada Nova
Era. Para o movimento, Jesus é um dos Mestres espirituais do mundo, e está
dentro de uma consciência maior, a qual chamam de Brahman (Deus, no hinduísmo).
Assim, ele não é uma encarnação de Deus, mas uma emanação da consciência maior,
que tem como missão levar a Luz aos homens.
Para a Nova Era Jesus é a encarnação de Krishna e de
Siddhartha, visto que suas biografias, ensinamentos e a missão messiânica são
compartilhados por ambos. E mais, com o fim da Era de Peixes - e iniciando a
Era de Aquário - o mundo precisará de um novo Mestre, que nesse caso será o
Cristo (Buda) Maitreya, que governará o mundo nessa nova era de consciência.
Assim, ao acabar a Era de Peixes, Jesus deixará de ser o Cristo, e um novo
surgirá, o tão esperado Messias pelos judeus, o Iman Mahdi para os muçulmanos,
o Saoshyant zoroastra, o Maitreya budista e o Kalki hindu.
Jesus no Movimento Raeliano
Eram os deuses astronautas; pelo menos é o que diz o livro
de Erich von Däniken e o Movimento Raeliano. Este último começou em 1974,
quando o jornalista francês Claude Vorilhon recebeu a revelação dos Elohim
(Aqueles que vêm do alto) de que nada mais eram que extraterrestres. Segundo
Vorilhon, ele foi visitado por Jesus, Siddhartha, Moisés e Mohammed, que lhe
revelaram que não existe nenhum deus, e que os deuses e profetas das religiões
nada mais eram que extraterrestres vindos de outro planeta para orientar a
humanidade como viverem neste mundo criado por eles. Para o Movimento Raeliano,
a única explicação para os milagres das religiões é o fato de todos esses
acontecimentos sobrenaturais serem obra de uma avançada tecnologia
extraterrestre. Por exemplo, a fecundação de Maria seria uma inseminação
artificial, os milagres de Jesus seriam devido à capacidade mental superior dos
E.T.s e a ascensão aos céus seria a volta de Jesus à sua nave, afinal, não é
todo dia que vemos alguém subindo aos céus em direção a uma nuvem luminosa.
Para Raël (nome que Vorilhon adotou após a revelação e de
onde vem o nome do movimento) a humanidade é fruto da clonagem dos Elohim, por
isso uma justificativa literal para o versículo "Deus criou o homem à sua
imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher." (Genesis -
1:27). Outro fato que justifica a visão de Deus como sendo um E.T. é o fator
profecias e visões. No Antigo Testamento, o próprio Deus apresenta-se em sua
glória movendo-se numa espécie de veículo de luz, no Livro de Ezequiel, o que
contradiria a visão de Deus como onipresente, uma vez que o mesmo precisaria de
um "automóvel", mais precisamente uma nave, segundo o Raelianismo.
Para o movimento, a maioria das teorias ufológicas têm sua confirmação nas
próprias escrituras. A própria visão do Apocalipse é uma das provas alegadas do
fato de Jesus ser um extraterrestre, pois o mesmo diz que voltará entre as
nuvens em sua glória e toda a Terra o virá no dia do Juízo. Isso nada mais
seria do que uma invasão de naves na Terra, onde Jesus tornar-se-ia o
governante do mundo, assim como foi dito nas profecias.
Como vimos, Jesus é visto pelas religiões desde um profeta,
passando por um extraterrestre até um Deus encarnado. Mas um ponto comum entre
todas essas visões muitas vezes antagônicas é o fato de sua missão ser comum,
levar a Boa Nova aos homens, que, por meio da sua mensagem - seja ela canônica
ou apócrifa - torna o homem uma pessoa melhor, fazendo-o nascer de novo. Se
Jesus é divino ninguém poderá provar, entretanto até hoje ele é um mistério
para todos, o que faz com que existam diversas interpretações acerca de sua
pessoa. Por mais que as pessoas tentem definir uma imagem exclusiva do judeu
mais importante da história, a vontade do mesmo é que cada um encontre e acolha
sua mensagem da maneira que fará a pessoa se sentir melhor. Seja tendo-o como
um profeta, seja como um mestre espiritual, seja como um Deus.
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