Se vc busca tudo sobre ateísmo visite https://sites.google.com/site/vizenteoateu/

Se vc busca tudo sobre ateísmo visite https://sites.google.com/site/vizenteoateu/

segunda-feira, 21 de maio de 2012

20 Investidas de um Catequista contra o Espiritismo


20  Investidas de um Catequista contra o Espiritismo
Como os colegas sabem, eu não creio em reencarnação, nem em ressurreição, nem em alma imortal a sobreviver ao corpo. Mas estudei a Bíblia e encontrei todas as três idéias nela. Todavia, a única que não podemos chamar de bíblica é a reencarnação. Porque o único texto que apresenta pessoas com idéia reencarnacionista não teve nenhum respaldo do mestre envolvido.

Um texto aqui publicado apresenta como defesa da reencarnação os três versículos bíblicos seguintes:

“ ‘Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus’...

‘E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro e restaurará todas as coisas; Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o filho do homem. Então entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista’ - (Mateus 17.9-13)...


‘Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens’ - (I Corintios 15.19).

Racionalmente não há como negar a reencarnação. Se tivéssemos apenas uma oportunidade de vida terrena, a justiça de Deus seria incompreensível” (Dom Klesyus, “A reencarnação está na Bíblia”).

Esses textos, no entanto, nada dizem em apoio à teoria da reencarnação, senão vejamos:

Quando Jesus, em sua linguagem figurada, disse: “Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”, Nicodemos perguntou se era “voltar ao ventre materno e nascer segunda vez”, que é o que pregam os reencarnacionistas. Jesus, porém, explicou que não era nenhum novo nascimento físico, mas uma renovação espiritual: “o que é nascido da carne” (nascer fisicamente) “é carne; o que é nascido do espírito” (uma nova mentalidade, novo caráter) “é espírito” (S. João, 3: 3 a 6). Imaginem se a condição para a salvação fosse a reencarnação. Não estaria à escolha do homem; pois ninguém escolhe se vai ou não reencarnar. Se assim fosse, Paulo, mensageiro do evangelho de Cristo, teria pregado para os cristãos morrerem e tornarem a nascer, ao invés de dizer: “quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e VOS RENOVEIS NO ESPíRITO DO VOSSO ENTENDIMENTO, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” (Efésios, 4: 22 a 24).

João Batista era “Elias, que estava para vir” (S. Mateus, 11: 13 e 14). Assim afirmam ser a reencarnação. Se reencarnação é um corpo com o espírito de outro que já morreu, João não podia ser reencarnação de Elias; pois Elias, segundo o texto bíblico, não morreu: foi tomado vivo e “subiu ao céu num redemoinho” (2 Reis, 2: 11). Para admitir sua reencarnação, teríamos que afirmar o inaceitável, que Elias, após subir vivo ao céu, sem passar pela morte na Terra, tenha morrido no céu, para se reencarnar em João. Roma, a cidade que dominava “sobre os reis da terra” (Apocalipse, 17: 18) nos dias apostólicos, era “Babilônia” (Apocalipse, 17: 5 e 18: 1 a 24). Não se tratava de nenhuma reencarnação, mas Roma tinha o espírito de Babilônia, assim como João tinha “o espírito de Elias”, isto é o caráter e o poder de Elias; “sua missão era converter os corações dos pais aos filhos”, como a missão de Elias; era um profeta como Elias (S. Lucas, 1: 17).

Quando Paulo disse: ‘Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens’ (I Corintios 15.19), ele estava com toda certeza referindo-se à ressurreição, em que ele acreditava. Se ele acreditasse em reencarnação, não teria dito: “...aos homens está determinado morrerem uma só vez, depois disto, o juízo” (Hebreus, 9: 27). Paulo, ao que indicam seus escritos, conhecia a teoria da reencarnação, que devia ser pregada por alguns religiosos contemporâneos seus, e quis expurgar das mentes do cristãos essa idéia, quando disse aquelas palavras aos hebreus. Se ele acreditasse na reencarnação ele teria dito que o homem morreria e renasceria muitas vezes. Mas, ao contrário disse que “...aos homens está determinado morrerem uma só vez, depois disto, o juízo”.

A única passagem em que aparecem pessoas demonstrando tal crença é esta:
“Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seu pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus” (João, 9: 2). Se os discípulos imaginaram a hipótese de ser o pecado do próprio cego a causa de ele nascer assim, eles acreditavam na idéia de o homem ter mais de uma vida; pois só assim ele poderia pecar e depois nascer cego como castigo.

A resposta do mestre, contudo, não confirmou a crença dos discípulos. Cristo, em todos os relatos dos evangelistas, só aparece falando de ressurreição dos mortos, e o maior arauto do cristianismo, Paulo de Tarso, negou definitivamente tal crença quando disse: “...aos homens está determinado morrerem uma só vez, depois disto, o juízo” (Hebreus, 9: 27).

A crença na ressurreição surgiu na Bíblia com o convívio dos hebreus com babilônios, medos e persas, não existindo entre os hebreus anteriores a Babilônia. Mas a reencarnação, como vimos acima não foi ensinada por nenhum mestre bíblico. Assim, a afirmação de que “Se tivéssemos apenas uma oportunidade de vida terrena, a justiça de Deus seria incompreensível” é apenas mais uma idéia das pessoas que ainda tentam defender a justiça de um deus à imagem dos hebreus, que consideravam justo vingar dos pais castigando os filhos.

No entanto, espero que compreenda que a caridade exige que corrijamos os que erram. Isto, antes de ser "desrespeito", é na verdade obra de misericórdia. Vemos nos Evangelhos que Cristo corrigia e punia aos que erravam. Veja, por exemplo, quando Cristo expulsou os vendilhões do templo a chicotadas! Ou quando chamou aos fariseus de "sepulcros caiados" e "filhos do demônio". Se Cristo, manso e humilde de coração, agiu assim, nós, também devemos como imitadores de Cristo, corrigir aos que erram. No Livro dos Espíritos há a pergunta de Kardec: "Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como entendida por Jesus?" e a resposta dos espíritos: "Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas".
O doutrina espírita é sustentada por dois pilares, que são diametralmente opostos à doutrina católica: a reencarnação e a necromancia (comunicação com os mortos). Um católico não pode crer na reencarnação, nem pode recorrer a consulta dos mortos (e isto inclui a leitura de livros psicografados), sem com isso estar ofendendo gravemente a Deus.
A existência de Deus, da vida espiritual (da qual o Mestre Jesus sempre falou), da comunicação com os espíritos e a sua interferência em nossas vidas, da reencarnação e da Lei de Causa e Efeito, onde tudo o que fizermos ao próximo retornará a nós mesmos.

Se sua religião apresenta rituais, vestimentas especiais ou de determinadas cores, velas, incensos, defumações, idolatria de imagens, sacrifícios de  animais, velas, cartas, incensos, altares, defumações, cantarolas, dízimos, cobrança de dinheiro, numerologias ou promessas, bebidas, exibicionismo, adivinhações, gesticulações que caracterizam rituais e banhos, eu indico uma que só recomenda um banho. O tradicional, com água e sabonete apenas por razões de higiene. Lá tem muitas pessoas dispostas a lhe ajudar no seu problema com palestras sobre os temas que envolvem a Doutrina de Cristo, e a Doutrina Espírita os problemas cotidianos emocionais, espirituais, familiares e de saúde. Uma doutrina que não obriga ninguém a nada, não proíbe ninguém de nada, respeita a liberdade de expressão, pensamento e ação das pessoas e sugere que se instruam sempre para que suas consciências não sejam manipuladas por quem quer que seja! E a única coisa que lhe é cobrada é a sua boa-vontade em procurar ser melhor com você mesmo e com o seu próximo nos orientando para que possamos viver melhor que é o objetivo de nossas vidas. Na verdade, todos sabem o que é verdadeiramente o Espiritismo, todavia, não tem o menor interesse em falar bem de Ocultismo é  estudo e/ou práticas de fenômenos que parecem não  poder ser  explicados pelas leis naturais.  O objetivo de estudo da Doutrina Espírita é justamente   tornar o sobrenatural ou oculto em  natural e conhecido, dando fim a superstições e crendices, portanto não se trata de doutrina ocultista. Mesmo assim insistem em associar o Espiritismo a superstições. Nós acreditamos no que sabemos que existe. Mas há  quem veja um espírito materializando-se e continue a não acreditar na mediunidade; outros recebem psicografias cheias de detalhes pessoais desconhecidos do médium e, às vezes, da própria pessoa e que são depois confirmados, e insistem em admitir qualquer explicação, exceto a espírita. Fatos como Experiências de quase-morte,  regressão a vidas passadas, experiências fora do corpo, a eficácia do passe e da água fluida., etc., são explicados por alguns como obra de Satanás (pelos evangélicos) ou do inconsciente("parapsicólogos" católicos). Mas ainda é  mais do que se poderia ter quanto a muitos dogmas religiosos, sustentados somente pela fé, pois nunca soube de pesquisas relacionadas a ressurreição da carne ou presença real do Cristo na Eucaristia, por exemplo. A base fenomenológica no Espiritismo é  bem sólida, e, junta a  parte filosófica e moral constitui uma doutrina consistente e que tem levado muita gente a melhorar espiritualmente e até de saúde. O Espiritismo não faz outra coisa que não seja o bem. Trata da evolução do homem, do seu aperfeiçoamento moral, sugerindo sempre observância aos ensinamentos de Jesus, quanto ao "fazei ao vosso próximo  o que gostaríeis que vos fosse feito"; "amai-vos uns aos outros"; "NÃO JULGUEIS!"; "amai até mesmo aos vossos inimigos" e outras máximas do maior mestre que Deus já colocou na Terra.
   Mas para determinadas religiões as recomendações de Deus provavelmente não devem valer nada, uma vez que o Velho Testamento recomenda matar, assassinar até mesmo os próprios filhos, destruir, vingar e não ter piedade de ninguém! Quem atentar para a leitura observará que o próprio Deus, segundo a Bíblia, é o maior praticante de todas as violências. Ele chega  a determinar que os pais assassinem os seus próprios filhos, quando em desobediência! Como comprovam aqueles momentos sangrentos, terríveis, do Antigo Testamento, com o chamado "Deus dos Exércitos".
       Desculpem, mas meu discernimento não aceita esse tipo de ensinamento! Eu tenho o direito de não conceber o nosso Pai Celestial tão mesquinho, cruel, desumano, assassino, inconseqüente, sanguinário e destruidor, conforme mostra o Velho Testamento.
      Está escrito que as mulheres não têm o direito nem de falar em público. Elas não têm direito nem a genealogia, segundo a Bíblia. Elas foram feitas somente para servir ao homem. Elas são tidas como coisas!
Para mim a mulher merece um pouco mais de respeito e os direitos sempre foram, são e sempre serão iguais da mesma formas que nem negros e nem ninguém deve ser escravizados. Ressaltemos que essas perseguições não partem de todos os segmentos protestantes, em absoluto. Que isto fique bem claro. Existem diversos religiosos que optaram por seguir uma filosofia de vida baseada na Bíblia, o que é um direito que tem que ser respeitado, mas  que vivem a sua vida sem se intrometerem na vida de ninguém. Esses são aqueles que podem ser chamados de Evangélicos. Está irritando mais essa gente que vive no desequilíbrio absoluto, achando que estão sendo agradáveis a Deus e a Jesus."

Os que professam a 'Terceira Revelação Divina' seguem, com muita vigilância e atenção, o ensinamento de João: 'Amados, não deis credito a qualquer espírito: antes, provai os espíritos se procedem de Deus' (1a Epístola 4:1)
      Allan Kardec não inventou o Espiritismo. O Mestre Lionês foi o codificador de uma doutrina, constituída dos ensinamentos ministrados pelos espíritos, através de vários médiuns. Na realidade, o sábio francês conseguiu realizar uma obra memorável: trazer a lume um  verdadeiro tratado universal, amalgamando ciência, filosofia e religião. Portanto, só existe um Espiritismo, o que foi codificado por Allan Kardec.
  Acostumado o católico a não discutir o ensino da Igreja em matéria de fé, supõe que o espírita deveria aceitar, sem exame minucioso, o que publica a Federação Espírita Brasileira.
     Felizmente, a nossa querida Doutrina não tem hierarquia religiosa. O espírita tem um grande manancial de estudo, constituído pelo chamado 'pentateuco espírita': O LIVRO DOS ESPÍRITOS, O LIVRO DOS MÉDIUNS, O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, O CÉU E O INFERNO e A GÊNESE. Felizmente, a nossa querida Doutrina não tem hierarquia religiosa. O espírita tem um grande manancial de estudo, constituído pelo chamado 'pentateuco espírita': O LIVRO DOS ESPÍRITOS, O LIVRO DOS MÉDIUNS, O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, O CÉU E O INFERNO e A GÊNESE.
    Consultando a primeira obra da Codificação kardecista, na Introdução, encontra-se o seguinte ensinamento, ministrado pelo excelso Codificador: 'A Doutrina Espírita ou o Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os espíritos ou seres do mundo invisível' e 'os adeptos do Espiritismo serão os espíritas, ou se quiserem, os espiritistas' (L.E, pg 13-FEB)
    E  'O Livro dos Médiuns', capítulo trinta e dois, é definido o Espiritismo por Allan Kardec, como 'Doutrina fundada sobre a crença na existência dos Espíritos e em suas manifestações'.
     Espírita 'é o que tem relação com o Espiritismo; adepto do Espiritismo: aquele que crê nas manifestações dos espíritos'.
     Em 'O Evangelho Segundo o Espiritismo': 'É a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo' (Capítulo I, n.o 5)

       Contudo, a Doutrina Espírita não se restringe apenas ao intercâmbio mediúnico. O Mestre Lionês, em 'O Livro dos Espíritos' (Prolegômenos) ressalta que o Espiritismo está alicerçado na primeira obra básica da Codificação. Portanto, Doutrina Espírita é a que está contida em 'O Livro dos Espíritos'; constituindo 'as bases de um novo edifício que se eleva e que um dia há de reunir todos os homens num mesmo sentimento de amor e caridade' (pág. 49, Editora FEB).
Na realidade,  a Doutrina Espírita difere da Umbanda quanto à origem, como também em relação ao conteúdo doutrinário e à prática ritual.
         A Umbanda é fruto de um sincretismo religioso, a resultante da mistura dos cultos africanos com as crenças dos indígenas brasileiros e com a influência católica.

         O Espiritismo é uma doutrina, codificada por um sábio francês, recebida de vários Espíritos Superiores, através  de inúmeros médiuns.
        O conteúdo doutrinário do Espiritismo é calcado em um trabalho minucioso, realizado por Allan Kardec com as respostas obtidas dos Espíritos Superiores. A Umbanda não tem doutrina codificada, não existe uniformidade nos trabalhos realizados nos terreiros. A religião umbandista, ao contrário do Espiritismo, ainda está muito presa às coisas materiais e seus adeptos, em grande número, por não estudarem, estão ligados a superstições e a crendices.          Existe uma grande afinidade entre as duas crenças no que se refere a crença na Reencarnação, na aceitação da imortalidade da alma e na lei de causa e efeito.
        Quanto ao ritual, existe um grande abismo entre as duas religiões. O umbandista, ao contrário do espírita, aceita a hierarquia religiosa, utiliza cerimonial de batizados e casamentos, adora imagens de escultura, acende velas, faz despachos, veste-se com roupas brancas e emprega símbolos e amuletos.
        O confrade Pedro Franco Barbosa, através da obra 'Espiritismo Básico', 1.a Edição, editado pelo Centro Brasileiro de Homeopatia, Espiritismo e Obras Sociais, relata alguns pontos análogos da Umbanda com o Catolicismo, digna de ser transcrita a seguir: 'Os umbandistas justificam o uso da cachaça com o do vinho dos católicos;  de defumadores com o incenso das missas; da comida dos ORIXÁS, chamada de Amalá, com a hóstia;  dos tocos com as velas; dos despachos com as promessas; dos pontos cantados com os hinos e cantorias da Igreja; dos pontos riscados com os símbolos cristãos; das nunangas (vestes especiais) com os paramentos da liturgia católica; das mirongas (segredos) com os mistérios e dogmas; o dinheiro dos despachos com as taxas cobradas pela Igreja'.
        Apesar de estarem separados por grandes fronteiras, o Espiritismo e a Umbanda estão irmanados no propósito da fraternidade, do amor ao próximo e, no momento em que o umbandista começar a estudar e a pesquisar, à saciedade, a fenomenologia mediúnica, livrando-se paulatinamente dos rituais fetichistas, os laços de união cada vez mais estarão fortalecidos."
Espiritismo é, acima de tudo, CRISTÃO. Conforme a resposta dada pelos espíritos à questão 625 de O Livro dos Espíritos, "Jesus é para o homem o tipo de perfeição moral a que pode aspirar a Humanidade na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ele ensinou é a mais pura expressão de sua lei, porque ele estava animado do Espírito divino e foi o ser mais puro que já apareceu na Terra.".
No Evangelho Segundo o Espiritismo:
- "verdadeiro espírita e verdadeiro cristão são uma só e a mesma coisa, dado que todos quantos praticam a caridade são discípulos de Jesus, sem embargo da seita a que pertençam. Paulo, o apóstolo. (Paris, 1860.)"
- "4. Bem compreendido, mas sobretudo bem sentido, o Espiritismo leva aos resultados acima expostos, que caracterizam o verdadeiro espírita, como o cristão verdadeiro, pois que um o mesmo é que outro."
"Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más. Enquanto um se contenta com o seu horizonte limitado, outro, que apreende alguma coisa de melhor, se esforça por desligar-se dele e sempre o consegue, se tem firme a vontade."
 

Espiritismo NÃO é: magia; magia negra; magia branca; mesa branca; baixo; alto; leitura  de  futuro; adivinhação; preconceituoso; radical;  Umbanda;  Candomblé;  Quimbanda;  Rosacruz;  macumba;  de terreiro; de mesa;  dono  da  verdade; rotulador; místico; Esotérico; Ocultista;  contraditório; fraudulento;  misterioso;  milagroso;  patológico;  panteísta;  paganizador; Maçonaria; curandeirismo; litúrgico; secreto; sobrenatural; opressivo; idólatra ou  diabólico.

O Espiritismo é: Cristão; crente em Deus; respeitador das religiões,  livros e opiniões alheias; divulgador da paz e do equilíbrio; auxiliar do ser humano; livre; racional; libertador; praticante do amor (caridade) para  com os semelhantes;  uma  junção  inseparável  de  religião,  ciência e filosofia;  praticante das lições do Cristo.
20  Investidas de um Catequista contra o Espiritismo

Dárcio A. Cintra
Este texto foi motivado por debates ocorridos no Orkut, após as investidas de um catequista numa comunidade de espíritas.  Quanto ao Espiritismo, ele se manifesta da seguinte forma (colocações do catequista em negrito; na seqüência de cada proposição, a resposta dos Espíritas):
1 - Torna vc uma pessoa irresponsável, pois diz que vc tem centenas de chances de praticar o bem e não apenas uma vida.
Graças a Deus que é uma centena de chances de praticar o bem. Pior seria se fosse uma centena de chances de praticar o mal. Em contrapartida, o que nos oferece a Doutrina Católica e co-irmãs? Um Deus que pune irrevogavelmente e que dá apenas uma chance ao Ser Humano para ir para o Céu ou para o Inferno. Que Deus é este que não estende sobre seus filhos Sua misericórdia? Que Deus é este que é parcial, pois dá a alguns felicidade e a outros a tristeza por uma vida inteira (e única vida)? E qual será o destino daqueles que não puderam fazer nem o bem, nem o mal? Se forem para o Céu, serão privilegiados. Se forem para o Inferno, injustiçados. Argumentos como este só podem partir de pessoas que não se deram ao trabalho de raciocinar. Façamos assim, então, quando um de nossos adolescentes for reprovado na escola, não vamos lhe dar outra chance. Enviamo-lo diretamente ao Inferno. Se até nós somos capazes de dar outra chance, Deus não seria? Somos melhores que Deus, então? Raciocinem, meus amigos. Raciocinem. Não se percam em afirmações tolas.
2 - Distorce de maneira absurda os ensinamentos de Jesus, mudando completamente os sentidos das palavras de Cristo e dos apóstolos.
Quem diz tal coisa desconhece completamente a Doutrina Espírita, que diz que se os Homens tivessem se guiado pelo aspecto moral do Evangelho, não haveria brigas, dissensões, nem guerras. Todos seguiriam sob a mesma bandeira, a Lei do Amor.
3 - Nega Hb 9,27: "27 Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo".
Quem disse isso foi Paulo de Tarso, embora estudiosos afirmem o contrário, não teria sido Paulo o autor da carta aos Hebreus. Mas, seja como for, seja de quem for a opinião, é apenas a opinião do autor da carta. Jesus nunca disse isso, pelo contrário, Jesus disse que necessário é nascer de novo (Jo: 3,3) e comprovou a reencarnação quando deixou claro aos apóstolos que Elias voltara reencarnado como João Batista (Mt: 17, 12 e 13). Com quem vocês preferem ficar, com o autor da carta aos Hebreus ou com Jesus?
 4 - Ensina a reencarnação, uma mentira doutrinária, que os povos primitivos usavam para justificar os sofrimentos.
Ora, se até os povos primitivos já conheciam a verdade da reencarnação, isto deixa mesmo evidente  que as verdades eternas pululam por todos os lados, por isto,  até  eles já estavam informados a respeito dela; aliás, muito mais bem informados que muitos doutores da lei por aí. Com muito mais justiça eles afirmavam estar nela a chave do sofrimento, embora ainda sem um conhecimento claro das causas atuais e anteriores das aflições, que o Espiritismo veio desenvolver e demonstrar com clareza.
5 - Diz que tudo é culpa do carma, se eu sofro, o meu sofrimento aumenta pois eu sei que a culpa é minha, ou pelos meus pecados em uma vida anterior ou porque eu escolhi isso ao reencarnar.
Não há outro ponto, além deste, para se combater o Espiritismo do que a velha tecla da reencarnação? Carma. Não há esta palavra na Codificação Espírita. Se a encontrarem nos livros de Allan Kardec, poderão ter direito a um doce. O que vamos encontrar é causa e efeito ou então ação e reação. A cada ação, uma reação! E o que nos lembra isto? As seguintes palavras de Jesus:  "a cada um, segundo suas obras" (Mt: 16,27). Melhor atribuir a cada um segundo suas obras e sofrer a culpa dos próprios erros, mas com a motivação de que a reforma íntima nos conduzirá a Deus, do que aceitar que a cada um está imputado um pecado original, qual seja, o de Adão e Eva e que, se não formos batizados, não vamos para o céu.
6 - Diz que os problemas na família são culpas de reencarnações passadas, tirando de nós a culpa por isso.
O Espiritismo não tira a culpa de ninguém. Diz que  todos responderão pelo que tiverem feito, independentemente de seus atos estarem nesta ou em outras vidas. Portanto, isto não tira a responsabilidade pelos atos presentes, mas pode explicar muitas situações aparentemente sem resposta nesta vida.
7 - Nega que devemos adorar a Jesus na Santa Eucaristia.
Ninguém deve adorar a Jesus. Nem a Jesus, nem a ninguém, mas somente a Deus. Esquecem-se até de seus postulados, a fim de combater a Doutrina Espírita?
8 - Enfia na sua cabeça dogmas escrotos como a reencarnação.
Mais uma vez a mesma tecla. Parece mesmo não haver outro ponto a ser questionado. Sabemos que há outros, portanto, informem-se melhor. De qualquer modo, gostaria de saber o que é mais escroto: o dogma da reencarnação ou a falta de respeito pela crença das outras pessoas?
9 - Nos deixa preocupados quanto ao futuro, vai que se eu evoluir eu vou reencarnar como marciano verde ou venusiano azul, e se eu não me adaptar ao clima de lá?
Quanta bobagem junta. Não haveria  algo mais inteligente para se dizer? Preocupem-se com a sua religião, preocupem-se com os seus próprios narizes, pois quem diz o que não deve, com certeza ouvirá o que não quer. Só esperamos que as moradas prometidas por Jesus, quando diz que "há muitas moradas na Casa do Pai" (Jo: 14,2), não sejam em algum destes planetas, pois aí a coisa seria  muito engraçada. Quem ri por último, costuma rir melhor.
10 - Temos a palhaçada da comunicação com os mortos, feitas por médiuns picaretas.
Obviamente, então, se os médiuns não forem “picaretas”, não haverá “palhaçada”? Podemos concluir assim? Poderíamos relacionar também muitas coisas que poderiam ser consideradas “palhaçada” na Igreja Católica e nas demais religiões, mas respeitamos as demais crenças. Vejam bem, dizemos, poderíamos relacionar muitas coisas, porque, na verdade, não há nada que consideremos como sendo em verdade “palhaçada”, afinal, agimos com respeito para com todos. Não agir assim é para pessoas pouco evoluídas, ignorantes, que se julgam donas da verdade e que não aprenderam a amar e respeitar o semelhante como pediu Jesus. Por isso nos abstemos de falar. Tudo bem, enquanto nos preocupamos em juntar tesouros no Céu, o Vaticano os junta na Terra, por exemplo. Mas isto também já seria uma forma de julgamento e não estamos aqui para isto. Só a Deus cabe julgar. Ademais, em relação a esta questão de falar com os mortos, Jesus mesmo não falou com os mortos, quando transfiguraram-se diante dele Moisés e Elias? O próprio Moisés, que fizera tal proibição, foi o primeiro a aparecer. Bem, entende-se que, se Jesus é superior hierárquico a Moisés, devemos ficar com Moisés ou Jesus? Leiam Mateus, 17,3. E não nos venham dizer que Elias e Moisés nunca morreram, mas foram arrebatados, pois isto se trata da maior mentira já inventada. Ora, se até Jesus morreu, por que os dois, que não eram santos nem nada, iriam ter tal privilégio? Não nos venham dizer também que Jesus era Deus, e que, portanto, poderia fazer o que quisesse. Ora, ainda que ele fosse Deus, ele mesmo nos garantiu que “aquele que crê em mim, esse também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas” (Jo, 14,12). Afora tudo isto, deve-se dizer, de passagem, se Moisés proibiu a comunicação com os mortos, era porque ela é possível, possibilidade esta comprovada, realizada e autorizada por Jesus.
11 - Nega que Jesus Cristo tenha perdoado os nossos pecados com a sua morte e ressurreição.
Sem dúvida que sim, pois isto seria um grande absurdo, alguém pagar pelos erros de outros. E o que é pior: nossos pecados serem perdoados pura e simplesmente, numa total falta de justiça da parte de Deus. E onde ficaria o “a cada um, segundo suas obras”?
12 - Deixa as pessoas loucas com tanta distorção bíblica.
Deixa mesmo loucas as pessoas. Mas as pessoas das outras religiões, que ficam sem saber o que dizer quando são contrariadas naquilo em que acreditam cega e piamente, numa total falta de raciocínio e bom senso para separar o que deve e o que não deve ser levado em conta. Certa vez perguntamos a um evangélico, onde estava escrito que a Bíblia é sagrada. Ele não soube responder. Talvez só em sua capa esteja escrito, mas colocado ali pelos Homens, não por Deus. Sagrada, do ponto de vista Humano. Mas o será do ponto de vista Divino? Deus não escreveu a Bíblia. Os homens o fizeram. Porém, há que se considerar as verdades ali contidas, como os dez mandamentos e o Evangelho. Isto sim, pode ser considerado sagrado. Nada além disto. Assim, deve-se separar a essência.
13 - Impõe uma fé irracional, vc tem que acreditar que a reencarnação é científica e que o Consolador prometido por Jesus se atrasou um pouco, ao invés de chegar 50 dias após a ressurreição, chegou mais de 1853 anos depois.
Fé irracional? Fé irracional é acreditar em Adão e Eva, no pecado original, na Arca de Noé. A reencarnação com bases científicas é uma fé racional, fundamentada na justiça de divina. Quanto ao atraso do Consolcador, antes tarde do que nunca. E o Consolador veio para a Humanidade, não somente para os doze apóstolos. Por isto veio na época certa, quando a Humanidade já estava pronta para recebê-lo.
14 - Esquece que a caridade tem que surgir da fé e não deve ser um meio para se comprar a Deus.
Muitos também procuram comprar a Deus por meio da fé. Portanto, não importa se pela fé ou pela obra, o erro está na tentativa de barganha com o Pai. A sinceridade de ações, isto é o que conta. Mesmo assim, a caridade é mais importante que a fé.  Leiam Mt: 25, 31 a 46 e nos digam, que está dito ali? O que será mais importante no juízo? A fé ou a caridade? Bem disse Tiago, em 2,26, que a “fé sem obras é morta”. Ora, não o disse à toa, pois Jesus mesmo colocou a caridade como condição única para a salvação, como vimos no texto de Mateus. Assim também o Espiritismo o faz. “Fora da Caridade não há Salvação”.
15 - Auxilia vc a esquecer os ensinamentos de Jesus.
Sem comentários. Antes de dizer isto, é necessário ler o Evangelho Segundo o Espiritismo. E não argumentem: “para que precisamos de outro Evangelho?”, pois não se trata de outro Evangelho, mas o próprio Evangelho de Jesus  de acordo com a interpretação do  Espiritismo.
16 - Concede-lhe a certeza de que vamos reencarnar depois de morrer, pobre ilusão.
Melhor esta ilusão, que simboliza esperança, coisas compatíveis com atitudes divinas, que dormir até o juízo final com o Inferno podendo ser o destino após acordar. Principalmente para aqueles que se arvoram em donos da verdade, atacando os demais. Estes sim, deveriam preferir a reencarnação ao destino que, em função de tais atitudes, os espera segundo sua crença.
17 - Ensina que quando alguém fizer uma crítica à sua religião vc deve ameaçar esta pessoa, pois o espírita tem que ser intolerante.
Este é o maior absurdo que já tivemos o desprazer de ler. Muito provavelmente é esta sim a atitude de quem escreveu tais coisas. Aliás, deve ser bem intolerante mesmo tal pessoa, pois se deu ao trabalho de  escrever um texto inteiro, criando 20 itens de ataques ostensivos e gratuitos.
18 - Ensina a vc a considerar adversários todos os que mostram que  Kardec estava errado.
Mostrem-nos quem disse e quem escreveu tal coisa e o repreenderemos. Que argumentos mais chulos, incapazes de convencer a uma simples criancinha. Argumentos inteligentes é o que esperamos, não invenções fortuitas, desprovidas de qualquer cabimento.
19 - Ensina a amar Kardec e Chico Xavier acima de todas as coisas.
Ledo engano. Ensina, isso sim, a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Amar ao próximo. Amar a Kardec, a Chico, ao Papa e até, inclusive, a pessoa que se dignou escrever tais linhas.
20 - Nos afasta da verdadeira luz que é Jesus e nos leva para o caminho das trevas.
Isto  na opinião de um catequista que analisa as coisas com parcialidade., Tal colocação é totalmente distorcida e desprovida de realidade. Uma Doutrina que ensina o amor incondicional a Deus e ao próximo como a si mesmo pode mesmo estar levando alguém às trevas? Só um tolo acreditaria num argumento destes para refutar o Espiritismo. Qualquer um que o analise de verdade e  constate o trabalho por ele realizado,  mudará de idéia rapidamente. Mas são poucos os que têm esta coragem, não é mesmo?

Nenhum comentário:

Postar um comentário