Se vc busca tudo sobre ateísmo visite https://sites.google.com/site/vizenteoateu/

Se vc busca tudo sobre ateísmo visite https://sites.google.com/site/vizenteoateu/

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Códigos genéticos.


Códigos genéticos.

Ao analisarmos as linhas de nossos códigos genéticos ele nos mostrará sobre a probabilidade de contrairmos uma doença grave no futuro ou se temos alguma predisposição contra a qual deva se precaver. Com o desenvolvimento acelerado das técnicas de leitura dos genes humanos, um novo fenômeno vem ocorrendo nos EUA e Europa: por cerca de US$ 400, empresas privadas, em geral pequenas, se predispõem a analisar porções do genoma (conjunto do DNA) de seus clientes. O resultado é um relatório que lista a presença (ou ausência) de traços relacionados com doenças que incluem o diabetes tipo 2 (contraído na idade adulta), vários tipos de câncer, anemias, doenças cardíacas e muitas outras. A análise é estatística e não envolve um sim ou um não categóricos. Infelizmente, as incertezas na análise comercial da predisposição genética a muitas doenças ainda são grandes. Os problemas são muitos, desde a falta de uma base de dados para comparação ampla o suficiente até a intervenção de fatores externos em muitas doenças, como, por exemplo, no câncer de mama e também na insuficiência coronariana. Cerca de 99,5% do código genético das pessoas é idêntico. Ou seja, se compararmos 200 genes de duas pessoas, em média apenas um será diferente. Vale lembrar que o genoma humano consiste de cerca de 6 bilhões de "letras", arranjadas em 23 pares de cromossomos. Cada cromossomo contém uma molécula de DNA, uma longa sequência de quatro moléculas identificadas pelas letras A, C, T e G. São essas as "letras" do genoma. A ordem em que essas quatro moléculas aparecem determina o gene da pessoa. Cada ser humano tem uma sequência específica, a sua assinatura genética. O que as novas tecnologias fazem é ler essa sequência de letras. Claro, não são lidas todas as letras. Em geral, apenas 500 mil, do total de 6 bilhões. Dessa amostra, espera-se encontrar as "palavras" que podem ser identificadas com diferentes doenças. Para que a técnica funcione, é necessário saber quais são as palavras. Em alguns casos, como a hemofilia, isso não é tão complicado. Basta obter uma amostra de, digamos, centenas de pessoas saudáveis e centenas de pessoas com a doença, comparar trechos dos genes e identificar padrões em comum nas pessoas com a doença que não aparecem no outro grupo. Na prática, as coisas não são tão simples. A assinatura de muitas doenças é desconhecida ou incompleta, ou mesmo variável. Portanto, os resultados são expressos estatisticamente e incluem também o efeito de fatores ambientais no curso da doença. Por exemplo, fulano tem 22% de probabilidade de contrair diabetes tipo 2, uma doença na qual apenas 26% dos casos são ligados a fatores genéticos. Neste caso, fatores ambientais, o que a pessoa come, a sua qualidade de vida afetam mais do que fatores genéticos. Espero que os planos de saúde não comecem a usar esses estudos para calcular o valor de suas apólices. É bom interpretar os resultados atuais como sugestões. Por outro lado, a rapidez com que a pesquisa em genética evolui promete mesmo uma revolução na prevenção e detecção de doenças. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário