A visão de Satanás
A visão de Satanás, nos dias atuais, é tão variada quanto os
credos religiosos. Para algumas religiões, o Diabo nem sequer existe. Confira:
Catolicismo
Após as mudanças iniciadas no Concílio Vaticano II, o Diabo
perdeu as feições físicas monstruosas e passou a ser encarado como "a
causa do mal", cuja ação entre os homens é essencialmente moral. Mas a
Igreja continua a vê-lo como uma entidade que concentra o mal absoluto.
Evangelismo
Para a maioria das denominações evangélicas, Satanás tem
individualidade e atua como o grande inimigo do Evangelho de Jesus e seus
seguidores. Eles superestimam os seus poderes e fazem do combate ao Demônio o
foco de suas atividades.
Judaísmo
Não aceita a corporificação do Diabo. Satanás seria o
adversário, o acusador, que conforme a tradição judaica é usado por Deus para
testar o homem. O bem e o mal procedem ambos de impulsos humanos.
Islamismo
O Diabo islâmico é individual e corporificado. Tem
praticamente as mesmas atribuições de seu similar cristão.
Espiritismo
A doutrina de Allan Kardec, popularizada no Brasil, não
admite a existência do mal absoluto nem a sua individualização em Satanás. O
mal, visto como uma contingência da experiência evolutiva, cede ao bem à medida
que os espíritos se depuram através de sucessivas reencarnações.
Budismo
Os budistas não personificam Deus e muito menos o Diabo, um
conceito inexistente no Budismo. O mal é resultado da mente inquieta ante a
ilusão do eu e das formas. Pensamentos e atos podem gerar carma que prendem o
homem à fieira das reencarnações. O exercício da compaixão e do desapego o
liberam desse círculo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário