A Epopéia de Gilgamesh
Entre os Sumerianos, existia uma antologia poética nomeada
“A Epopéia de Gilgamesh”. Tal antologia poética era um dos cernes religiosos
desta cultura, e explicava através de metáforas e versos a Gênese Universal e
tentava estudar o Espírito Humano de uma forma mais religiosa. Algumas das
tábuas desta antologia poética falam de uma personagem que dá gênese a uma arca
para fugir de um Grande Dilúvio que abateu-se sobre à Terra. Dilúvio este
enviado pelos Deuses.
“Eu (Utnapishtim) larguei do barco uma pomba,
Levantou vôo, deu uma volta e regressou,
Pois não conseguiu encontrar um pouso.
Então libertei do barco uma andorinha,
Levantou vôo, deu uma volta e regressou
Pois não conseguiu encontrar um pouso.
Então libertei do barco um corvo,
Levantou vôo, e as águas retrocederam:
Come, esgravata o chão, mas não dá uma volta e retorna.
Então enviei todas as coisas vivas em todas as direções
e sacrifiquei um cordeiro naquele mesmo lugar.”(“Epopéia de
Gilgamesh”- Tábua 11)
Esta passagem é um excerto da antologia poética e que
demonstra claramente a passagem do Dilúvio. Uma passagem extremamente “similar”
é vista na estória de Noé:
É interessante ressaltar que, através de testes de carbono
14 e outros meios para medir a idade de documentos arqueológicos, comprovou-se
que a tábua da “Epopéia de Gilgamesh” é muitíssimo mais antiga que o mais velho
documento que relata a estória de Noé.
Chega-se finalmente a conclusão de que toda a história de
Noé trata-se de uma usurpação de uma metáfora sumeriana por parte do nômade, e
até então inculto (pois em sua maioria eram analfabetos e sequer tinham um
sistema de escrita bem desenvolvido na época), povo hebreu. Considerar a figura
de Noé e toda a invencionice hebréia do Dilúvio como verdade (algo que
muitíssimos judeus e cristãos fazem) é uma atrocidade com a História e uma
Ilusão.
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