As várias penas de morte.
Das várias penas de morte hoje ainda existentes e algumas
que já ficaram no passado, as mais cruéis foram criadas sob o comando
religioso. E as piores que subsistem são ainda praticadas por autoridades que
dizem fazer as vontades divinas.
Atualmente, ainda são praticadas, segundo artigo da revista
VIP de fevereiro/2007, o enforcamento (Estados Unidos, Japão, Irã, Iraque e
mais 13 países da Ásia e África), o apedrejamento (Irã, Nigéria e mais cinco
países), a decapitação (Arábia Saudita), o fuzilamento (China, Cuba, Estados
Unidos e mais 13 países), a injeção letal (Estados Unidos, China, Guatemala,
Tailândia), o sufocamento com gás (Estados Unidos) e a cadeira elétrica
(Estados Unidos).
Das penas bárbaras que ainda se praticam hoje, a mais
assustadora é o apedrejamento, que ainda pretende cumprir a vontade divina.
“Onde existe? Irã, Nigéria e mais cinco países.
Como começou? Vários séculos antes de Cristo, como punição
para assassinato, blasfêmia e adultério.
Como mata? Atualmente, enterra-se o(a) condenado(a) num
buraco – homens até a cintura, mulheres até acima dos seios. Um juiz religioso
e pelo menos três testemunhas devem estar presentes e atiram as primeiras
pedras, um por vez. Depois, qualquer pessoa pode atirar até a morte do ‘alvo’.
Em quanto tempo mata? Não há tempo médio previsto. Pode
durar horas.
Dá para escapar com vida? Se a pessoa foi condenada por
confissão, pode ficar livre se conseguir escapar do buraco. Mas condenados por
testemunhos alheios voltam para o buraco ou são mortos a tiro.
Detalhes adicionais: pela lei, as pedras não devem ser
grandes, a ponto de matar em apenas um ou dois golpes, nem pequenas demais. A
preferência é por pedras pontudas e afiadas.” (VIP, fev/2007, pág. 18).
Como se vê, essa barbaridade foi criada pelos chamados
servidores dos deuses, só persiste onde algum deus ainda domina as cabeças das
autoridades, e cuidados são tomados para que os condenados não morram sem muito
sofrimento. Só a maldade humana conjugada com a dos deuses ainda é capaz de
manter tal prática.
O apedrejamento não é a pior coisa criada sob a inspiração
divina. A mais horripilante execução, que nem mais existe oficialmente, foi
muito usada pelos romanos, muito mais ainda por aquela que sempre disse seguir
a vontade de um deus cheio de amor, a Igreja Cristã da Idade Média. Foi a
queima em fogueira.
Quem já sofreu alguma pequena queimadura deve lembrar o
sofrimento que isso causa. Mas imaginem agora: pela simples rejeição do ser
sobrenatural que dizem ser dono do mundo, você poderia, gradativamente, sofrer
alguns minutos de calor, que iria aumentando constantemente, depois começar ter
sua pele assada, em mais alguns minutos começar a ver seu corpo derretendo
(nesse ponto, imagino que a dor devia ser tão insuportável, que a vítima não
sobreviveria por muitos minutos), até se transformar em cinzas. E, para
apavorar mais ainda o povo, inventaram que uma pessoa que não crê nesse bom
deus poderá ter esse suplício sem jamais ter um fim.
Quando vemos fato como o ocorrido há poucos dias, a nossa
vontade é de ver o tal criminoso sendo arrastado pela rua como fez com aquele
menino. Mas você, leitor, acha que precisaria prolongar tal sofrimento, caso
possível, por diversos anos? Ou ele deveria ter uma vida eterna sendo
arrastado? Se sua mulher se entregar para outro homem, é provável que você
tenha vontade de matá-la ou bater nela, causando-lhe bastante sofrimento. Mas
creio que não muitos os que chegariam a querer colocá-la sobre um punhado de
madeiras e ficar olhando-a até ela derreter no fogo. E, depois de tudo isso,
ainda dizem: “Deus é amor”; “Deus é justo”; “Deus é nosso pai misericordioso”;
“Deus perdoa”; etc. E, ainda, existem pessoas que dizem que, se todas as
pessoas deixarem de crer em Deus, o mundo ficará muito ruim. Não tenho medo de
demônios, mas os deuses me assustam!
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